Notas Rápidas
Quem tem filhos sabe: acompanhar cada passo do desenvolvimento deles é fundamental para que possamos orientá-los nos desafios que enfrentam e, sobretudo, na busca pelo autoconhecimento.
Afinal, entendendo a si mesma e ao mundo que a cerca, a criança passa a ter ferramentas próprias para tomar decisões importantes e lidar com as questões que vão surgindo no decorrer da vida. “Os pais e responsáveis devem ajudar as crianças a compreenderem melhor seus pensamentos, sentimentos e angústias, contribuindo, dessa maneira, para sua formação como indivíduos, ajudando-os a ter autonomia nas situações cotidianas”, diz Filipe Colombini, psicólogo parental e CEO da Equipe AT. Confira, a seguir, as estratégias indicadas pelo especialista para ajudar nessa missão:
1) Ensine a criança a dar nome às emoções. Afinal, estas fazem parte da vida desde a mais tenra idade e surgem diversas vezes ao longo do dia. Por isso, é importante que os pais estimulem a educação emocional desde cedo. “A criança precisa aprender a nomear suas emoções, sejam elas boas ou ruins. Alegria, felicidade, prazer, raiva, inveja, tédio, ciúmes, frustração, isso tudo precisa ser nomeado e identificado não como um julgamento de valor, mas sim como parte das emoções de um ser humano”, diz Colombini.
2) Ajude a criança a criar percepção sobre suas emoções. Após aprender a nomear as emoções, o pequeno deve ser estimulado na percepção de que sentimentos elas acarretam. Quais as alterações que determinada emoção provoca em seu corpo? O que ela pensa e sente quando tem raiva ou tristeza? “Ter consciência sobre a percepção das emoções ajuda na formação da inteligência emocional e na convivência em sociedade”, diz Filipe. Uma ótima forma de fazer isso é por meio de uma história que traga situações passíveis de serem vividas por seu filho, em que os personagens sejam parecidos com os da vida real. Escolha uma emoção presente ali (como raiva ou tristeza, porque um dos personagens deixou de ser convidado para uma festa, por exemplo). Então, pergunte ao seu filho: se fosse com você, como se sentiria se não fosse convidado para o aniversário? E, dessa forma, vá criando questionamentos em torno de fatos da história. Essa é uma forma lúdica e prazerosa de ensinar as crianças a perceberem suas emoções!
3) Oriente a criança no sentido de que desenvolva controle sobre as emoções. O pequeno precisa entender que não é preciso lutar contra as emoções, ainda que sejam difíceis. “Nesse caminho que estou orientando, existe todo um processo de identificação, percepção e aceitação das emoções, etapa essa que acaba acontecendo naturalmente e não de forma passiva”, explica Filipe. Na realidade, a criança deve aprender a gerenciar as emoções, regulando-as. Para isso, os adultos podem usar uma série de metáforas, livros, demonstrações lúdicas. Por exemplo, para falar de raiva, uma metáfora que é muito utilizada é a “onda da raiva”. Vale questionar se a onda está menor ou maior ou se já passou. Fazer uso de modelos lúdicos de desenhos e livros é muito importante para ensinar aos pequenos tudo o que é abstrato, como as emoções. Outra estratégia eficaz é estimular a criança a ter seu próprio diário, se ela já estiver em fase de alfabetização.
4) Estimule o gerenciamento das emoções.Como o pequeno deverá lidar com determinada emoção? Existem uma série de estratégias lúdicas que podem ser utilizadas, baseadas na diminuição autonômica da emoção. “Ainda falando sobre a raiva, por exemplo, dá para trabalhar com técnicas de manipulação corporal, como tomar água, exercícios de respiração e yoga, fazer pausas, exercícios de pintura, entre vários outros”, diz Colombini. “Nessa fase, trabalhamos no sentido de desenvolver uma psicoeducação da emoção”, completa.
5) Atenção, pais: estejam atentos às próprias atitudes. Segundo o psicólogo, não adianta os pais apenas falarem, é preciso mostrar, por meio de ações, como gerenciam suas emoções. Dessa forma, como lidar com a raiva do filho sentindo raiva? Isso não é nada construtivo. “Os pais são referências para seus filhos, portanto, é fundamental que estes vivenciem suas próprias emoções, sejam elas boas ou não, e compartilhem estes momentos com seus filhos, no sentido de orientá-los”, destaca Filipe. “Eles devem estar abertos a falar sobre seus sentimentos e estarem sempre dispostos a escutar o filho quando este quiser contar algo, apoiando-o em momentos de dúvidas”, conclui.
Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.
Nutricionista do CEJAM ensina receita de ovo de chocolate, além de pratos rápidos que podem ser incluídos no domingo de Páscoa
Para aqueles que possuem restrições alimentares, a Páscoa pode ser um desafio na busca por opções de pratos que atendam às suas necessidades específicas. No geral, durante as festividades, é habitual que pessoas veganas, intolerantes ao glúten e à lactose e alérgicas à proteína do leite de vaca encontrem diversos obstáculos nesse sentido.
“Na celebração da Páscoa, é comum encontrar uma mesa repleta de pratos tradicionais, muitos dos quais podem conter ingredientes incompatíveis com esses públicos. Isso pode deixar aqueles com dietas especiais se sentindo excluídos e até desconfortáveis”, afirma Alice Coca, nutricionista da UBS Jardim Paranapanema, gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.
O mesmo desafio se estende aos queridinhos do momento: os ovos de Páscoa e os chocolates em geral. Muitas vezes, as opções disponíveis no mercado contêm ingredientes que não são adequados a essas dietas.
No entanto, nem tudo está perdido. Com um pouco de organização e cuidado, é possível se preparar para receber essas pessoas, além de permitir que elas desfrutem plenamente dessa época festiva, sem comprometer a saúde.
“Às vezes, a criatividade na cozinha é essencial para recriar pratos comuns da Páscoa, mas sem aqueles ingredientes indesejados. Esse pode ser um momento para experimentar novas receitas e técnicas de preparo”, reforça a profissional.
Os ovos de Páscoa, por exemplo, podem ser substituídos por versões veganas, isentas de glúten e leite, feitas artesanalmente ou adquiridas em estabelecimentos apropriados. Para quem deseja se aventurar na preparação, a receita também é simples.
“Basta utilizar 200g de chocolate sem glúten e sem leite e uma forma para moldar o ovo do tamanho de sua preferência. Derreta-o em banho-maria ou no micro-ondas, cuidando para não aquecer demais. Se usar o micro-ondas, pause a cada 30 segundos para mexer o chocolate e evitar que queime”, explica.
Com o chocolate ainda derretido, é necessário espalhar a quantidade desejada na forma. “Cubra toda a superfície interior da forma de maneira uniforme. Se desejar uma casca mais grossa, espere o chocolate esfriar um pouco e repita o processo, adicionando mais uma camada de chocolate”, destaca Alice.
Em seguida, leve a forma ao refrigerador por aproximadamente 30 minutos, ou até que o chocolate esteja completamente firme. “Você também pode rechear seu ovo de Páscoa com mais chocolate sem glúten e sem leite derretido, fazendo uma mistura com leite de coco, óleo de coco, açúcar de coco e baunilha”, ressalta.
Na decoração, frutas secas, nozes ou qualquer outro ingrediente que não comprometa o organismo são bem-vindos e possibilitam ainda mais encanto para o momento.
Outras opções para manter no radar
Além de pensar no chocolate, a especialista ensina três receitas práticas e rápidas para deixar o almoço de domingo ainda mais delicioso e inclusivo.
Confira abaixo:
1.Assado de Legumes com Molho de Ervas
Ingredientes:
-Uma variedade de legumes (batatas, cenouras, abobrinha etc.);
-Azeite;
-Sal;
-Pimenta;
-Alecrim;
-Tomilho;
-Manjericão fresco.
Modo de preparo: Corte os legumes em pedaços, tempere com azeite, sal, pimenta e ervas e asse no forno até dourar.
2.Risoto de Cogumelos
Ingredientes:
-Arroz arbóreo;
-Cogumelos variados (shimeji, shitake, champignon);
-Cebola e alho picados;
-Caldo de legumes;
-Vinho branco (opcional);
-Azeite de oliva;
-Sal, pimenta e salsa fresca picada;
Modo de preparo: Refogue a cebola e o alho no azeite de oliva. Em seguida, adicione os cogumelos e cozinhe até dourá-los. Acrescente o arroz arbóreo e refogue por alguns minutos. Faça o processo de deglaçagem na panela, com vinho branco (se estiver utilizando), e adicione o caldo de legumes aos poucos, mexendo sempre até que o arroz fique macio. Tempere com sal, pimenta e finalize com salsa fresca picada antes de servir.
3.Mousse de Chocolate Vegano
Ingredientes:
-Abacate maduro;
-Cacau em pó;
-Leite de coco;
-Xarope de bordo ou agave;
-Extrato de baunilha.
Modo de preparo: Misture todos os ingredientes no liquidificador até obter uma consistência cremosa, leve à geladeira até atingir uma consistência firme e sirva gelado.
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Osasco, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi e Peruíbe.
Com a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde, o CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.
No ano de 2024, a organização lança a campanha “366 Novos Dias de Cuidado, Amor e Esperança: Transformando Vidas e Construindo um Futuro Sustentável”, reforçando seu compromisso com o bem-estar social, a preservação do meio ambiente e os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).
Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição.
Nossa Capital está prestes a testemunhar um momento histórico no cenário cultural com a abertura da primeira Escola Pública de Música de Fortaleza. O equipamento, vinculado à Prefeitura Municipal de Fortaleza por meio da Secretaria da Cultura de Fortaleza (Secultfor) e gerido pelo Instituto Cultural Iracema, será inaugurado nesta quarta-feira (27/03), às 19h, no prédio do novo Complexo Vila das Artes, localizado à Rua Capitão Gustavo, 3552, no bairro Joaquim Távora. O evento de inauguração contará com a participação especial de Hamilton de Holanda Trio – “Flying Chicken”, Marimbanda e o Quarteto de Cordas da Escola Pública de Música da Fortaleza, acompanhados de músicos convidados.
A criação de uma escola pública de Música é uma antiga demanda da sociedade que se concretiza depois de muito esforço e empenho da atual gestão. “A iniciativa reflete nosso compromisso em proporcionar acesso democrático à educação musical e promover a diversidade cultural em nossa cidade. Acreditamos que a música é uma linguagem universal que pode unir comunidades e enriquecer vidas. Nossa escola oferecerá um ambiente acolhedor e inspirador, onde os alunos poderão explorar sua paixão pela música, desenvolver seus talentos e colaborar criativamente”, destaca Elpídio Nogueira, secretário da Cultura de Fortaleza.
O equipamento oferece acesso gratuito a aulas de música para crianças, adolescentes, jovens e adultos, visando incentivar a descoberta de novos talentos e a profissionalização na área musical. As instalações da escola incluem 10 salas de aula, um auditório e uma cantina, proporcionando um ambiente propício ao aprendizado e à prática musical. O horário de funcionamento será de segunda a sexta-feira, de 08h às 20h, recebendo alunos de todas as idades, a partir de oito anos. Os cursos oferecidos terão duração de três anos e oferecerão certificação aos participantes, abrangendo desde a musicalização infantil até o canto coral.
“Esse equipamento público representa mais do que simplesmente um local de aprendizado; é um espaço onde os sonhos musicais ganham vida e onde os aspirantes a artistas encontram as ferramentas e o apoio necessários para trilhar seu caminho no mundo da música. Estamos comprometidos em cultivar e nutrir o talento local, garantindo que nossa cidade continue a florescer artisticamente e a ser reconhecida como um centro de excelência musical”, reforça o diretor presidente do Instituto Cultural Iracema (ICI), Elenilton Jorge.
A escola conta com uma variedade de instrumentos disponíveis para os alunos, incluindo violão de 6 e 7 cordas, piano, violino, viola, violoncelo, baixo acústico, guitarra, bateria, baixo elétrico, flauta transversal, fagote, clarinete, canto popular, canto erudito e musicalização infantil através do canto. O corpo docente é formado por 15 professores com diversas especializações na área.
Segundo David Calandrine, um dos gestores do novo equiapmento, a criação da Escola de Música preenche uma lacuna cultural que existia na cidade, que a partir de agora vai abrir muitas oportunidades. ‘A escola preenche um espaço significativo na formação musical local, havia um vácuo nessa área há muito tempo. A instituição oferece cursos básicos e é recebida como um equipamento muito esperado pela comunidade, com uma grande demanda tanto do público quanto dos profissionais da área, ansiosos por essa oportunidade. Estamos abrindo portas para um novo momento na cena musical da cidade’, enfatizou David.
Atrações
A inauguração da terá uma programação musical de peso. A abertura do evento ficará por conta do renomado bandolinista Hamilton de Holanda que se junta ao pianista Salomão Soares e ao baterista Thiago ‘Big’ Rabello em uma performance que incorpora, além do álbum FLYING CHICKEN, diversas canções de seus últimos trabalhos como Samurai, uma homenagem a Djavan, além da safra nova que nunca para de acontecer.
A celebração contará ainda com a participação do Quarteto de cordas da Escola Pública de Música de Fortaleza, composto por Nadilson Gama, Vanêssa Gomes, Jônatas Reis, e Johnnie Nascimento, juntamente com convidados especiais como David Calandrine, Lucas Bessa, Eric Diógenes, e André Benedecti. O grupo de câmara atua em diversos campos da performance musical, como a realização de pesquisa de repertório nacional e internacional, buscando explorar as diversas sonoridades e potencialidades para esta formação instrumental, através de composições e arranjos musicais autorais.
O grupo Marimbanda também fará parte da festa. Os artistas destacam ritmos brasileiros como baião, frevo, samba, choro e bossa nova. Com uma autenticidade que ressalta o nordeste, o quarteto conquistou o reconhecimento do público e da crítica, estabelecendo-se como uma das principais referências da música instrumental no Ceará e no Brasil.
Serviço:
Inauguração Oficial da Escola Pública de Música de Fortaleza
Data: 27/03
Horário: 19h
Local: Escola Pública de Música de Fortaleza (Anexo Vila das Artes)
Endereço: Rua Capitão Gustavo, 3552, bairro Joaquim Távora
Com o tão aguardado festival Lollapalooza acontecendo neste fim de semana na capital paulista, as discussões sobre políticas de inclusão e combate ao assédio em festivais voltaram à tona. Para curtir sem preocupações, é importante que todos estejam atentos à segurança. Locais de entretenimento, como shows, bares e restaurantes onde haja venda de bebidas alcóolicas devem seguir determinações da Lei 14.786/2023, que foi sancionada recentemente e estabelece o protocolo “Não é Não” para proteção e atendimento em casos de violência contra a mulher.
Segundo a última pesquisa “Viver em São Paulo: Mulheres”, realizada pela Rede Nossa São Paulo em parceria com o Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), 53% da população feminina da capital afirma já ter passado por alguma abordagem desrespeitosa, seja em transporte público, shows, trabalho ou ambiente familiar.
Na prática, algumas empresas responsáveis por organizar eventos, têm aderido a projetos de inclusão. Um exemplo é o “Projeto Empatia”, lançado em 2020 pela Feel Alive, que consiste em uma série de medidas voltadas para criar ambientes seguros em formaturas e demais festas universitárias. O Tusca, por exemplo, é um evento tradicional das unidades do país, realizada anualmente em São Carlos, interior de São Paulo, com uma programação variada que inclui shows de artistas renomados, como; Lexa, Nx Zero, Pablo Vittar, MC Ryan SP, dentre outros.
Dentre as práticas adotadas para zelar e cuidar da segurança do público, destacam-se:
- Ponto de Acolhimento: Psicólogas e profissionais oferecem suporte em situações de crise, como ansiedade, assédio, racismo, LGBTfobia e outras formas de discriminação, garantindo que todos os participantes se sintam seguros e apoiados durante o evento.
- Treinamentos de diversidade e inclusão: Colaboradores da Feel Alive passam por treinamentos desde o momento em que se juntam à empresa contratante, assegurando que a equipe esteja bem preparada para promover um ambiente inclusivo em todos os eventos.
- Busca ativa durante o evento: Uma equipe identifica e aborda situações de assédio, preconceito e discriminação que possam surgir, permitindo intervir rapidamente.
- Sinalização com cartazes: Cartazes e sinalizações comunicam claramente a política de tolerância zero para discriminação e assédio nos eventos.
- Canal de ética: Um canal de ética permite que os participantes (podendo ser utilizado durante e no pós eventos) denunciem qualquer forma de discriminação de forma anônima ou não. Além disso, o canal é uma parceria com a Contato Seguro, empresa referência em canal de ética.
- Público e case de sucesso: A Feel Alive é a empresa responsável por organizar o maior baile de formatura da América Latina (PUC-Direito). E um dos cases de sucesso desse evento foi a inclusão de 100% dos bolsistas na celebração. A equipe viabilizou a participação de 61 bolsistas, sendo que 18 deles tiveram a cobertura integral do pacote de formando, ou seja, participaram da festa sem arcar com qualquer custo.
“É fundamental que os produtores de eventos e festas pensem em levar políticas de inclusão, empatia e sustentabilidade para todos os envolvidos, principalmente em grandes eventos, com milhares de pessoas. Ações como essa do projeto Empatia agregam e ajudam a promover o sucesso do evento e de todos os parceiros”, comenta o CEO da Feel Alive, Tiago Favaro.
Sobre a Feel Alive Co.
A Feel Alive é uma empresa líder no segmento de eventos, arte e cultura, reconhecida por sua inovação e excelência na organização de shows, eventos universitários e uma variedade de outras experiências únicas. Desde a sua fundação, a Feel Alive tem se destacado por sua abordagem inovadora e sua capacidade de criar momentos únicos que transcendem o comum. Saiba mais em: https://feelalive.com.br/
Há quem diga que somos geneticamente programados para uma determinada percepção de harmonia, certos códigos áureos que transcendem ditames sociais. Crianças de todas as origens têm certos instintos estéticos voltados a superfícies homogêneas, formas arredondadas e de cores amenas. Talvez haja uma garantia evolucional da busca pelo seio e rosto da mãe, pelo aconchego amoroso e pela nutrição.
Mais velhos, porém, toda simplicidade se esvai e somos afetados por conceitos familiares, por dinâmicas no ambiente escolar e bombardeados por um marketing feroz de formas e comportamentos supostamente “vencedores” – nada além de narrativas criadas para vender produtos e serviços, e só.
Saímos da adolescência doutrinados por um contexto social caótico, impondo a nós mesmos padrões estéticos irreais ao nosso físico e aos nossos desejos. Corroemos nossos afetos, nosso caminhar, nosso conceito de felicidade. Milhões passam a vida em autopunição, privando a si mesmos da livre expressão do seu ser, em razão de um suposto não-pertencimento estético.
Mas, e a beleza, o que é? Sou artista visual e escritor, vivo meus dias treinando os olhos e ouvidos para testemunhá-la em formas ou comportamentos humanos. A beleza se esconde na sutileza, na amorosidade, no sentimento; é incapaz de ser contida, engarrafada ou padronizada. É uma chama, um charme, um “je ne sais quoi”, expressão que os próprios franceses transformaram em substantivo, na impossibilidade de conceituá-la.
O que ela é, de fato, não sei e jamais saberei. Estou certo, porém, que ela não mora em padrões, opressões, regras, exigências ou modelos. E que ela não suporta nem gaiolas, nem algemas.
*Leonardo de Moraes é mestre em Direito do Estado, professor de Direitos Humanos; também é artista visual, roteirista e autor do romance Tia Beth, sobre as dores da violência no Brasil
Reconhecer e aceitar a síndrome é o primeiro passo para lidar melhor com ela
A psicologia explica e resolve! A síndrome do impostor é um fenômeno psicológico comum, que pode estar presente em diversas áreas da vida, especialmente na profissional. Refere-se à sensação persistente de que, apesar de conquistar sucesso e reconhecimento, você não merece ou não é verdadeiramente competente, temendo que, eventualmente, seja revelado como uma fraude.
Segundo Danilo Suassuna, doutor em psicologia e diretor do Instituto Suassuna, que oferece pós-graduação e forma psicólogos atuantes, para combater a síndrome, o primeiro passo é reconhecer que ela existe. “É crucial entender a síndrome do impostor e aceitá-la. Isso requer humildade para entender suas próprias limitações e a capacidade de reconhecer quando algo está além de suas habilidades. É fundamental compreender que todos têm áreas em que precisam melhorar, e isso não faz de você um impostor ao empreender”, afirma.
Ele explica que, muitas vezes, as pessoas estabelecem metas que parecem quase inatingíveis, o que pode levar à subvalorização das pequenas vitórias conquistadas ao longo do percurso. “Manter um registro de suas realizações e sucessos ao longo do tempo pode servir como um lembrete visual do seu potencial e progresso. É fundamental valorizar esses marcos que, somados, contribuem significativamente para moldar quem somos e quem estamos nos tornando”, orienta.
Além disso, Danilo Suassuna ressalta que, em um mundo com mudanças rápidas no mercado de trabalho e demandas constantes nas carreiras, manter-se atualizado em relação a si mesmo pode realmente ser um desafio. “É algo a ser encarado com uma autocrítica regular para que se possa melhorar a percepção de si mesmo, mas não deve significar que você é um impostor”, diz.
Confira orientações fundamentais para superar a síndrome do impostor como empreendedor:
- Compartilhe sentimentos com alguém de confiança: Escolher uma pessoa de confiança com quem compartilhar seus sentimentos pode fornecer uma perspectiva valiosa sobre quem você é e o que você se tornou. No entanto, o objetivo não deve ser buscar elogios, mas sim obter uma visão sincera e objetiva de suas capacidades.
- Estabeleça metas realistas: Defina metas que sejam desafiadoras, mas realistas. “Metas inatingíveis podem aumentar a sensação de ser um impostor, enquanto metas alcançáveis permitem que você veja um progresso tangível e construtivo”, explica Danilo Suassuna.
- Aprenda a aceitar elogios com gratidão: Quando alguém elogiar seu trabalho ou conquistas, aceite-os com gratidão. Evite minimizar seu próprio sucesso ou atribuí-lo apenas a fatores externos. Reconhecer e aceitar seu próprio mérito faz parte do desenvolvimento de uma autoimagem saudável.
- Busque Feedback Construtivo: Peça feedback honesto e construtivo de colegas de trabalho, mentores ou pessoas de confiança em sua rede. Isso pode ajudar a validar suas habilidades e identificar áreas específicas nas quais você pode melhorar. Esteja aberto a críticas construtivas, pois elas são oportunidades de crescimento.
- Eduque-se e treine continuamente: Investir em aprendizado contínuo e no aprimoramento de suas habilidades é essencial. “Quanto mais você aprender e se desenvolver, mais confiança terá em suas capacidades e menos propenso será a sentir-se como um impostor”, finaliza o especialista.
Sobre Danilo Suassuna
Doutor em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2008), possui graduação em Psicologia pela mesma instituição. Autor do livro “Histórias da Gestalt-Terapia – Um Estudo Historiográfico”. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás e do Curso Lato-Sensu de Especialização em Gestalt-terapia do ITGT-GO. Coordenador do NEPEG Núcleo de estudos e pesquisa em gerontologia do ITGT. É membro do Conselho Editorial da Revista da Abordagem Gestáltica. Consultor Ad-hoc da revista Psicologia na Revista PUC-Minas (2011). Para mais informações acesse o instagram.com/danilosuassuna.
Sobre o Instituto Suassuna
O Instituto Suassuna realiza congressos, seminários, workshops e extensões voltadas aos profissionais da psicologia. E para isso, conta com um time de especialistas em educação. O instituto utiliza o Google for Education para transformar a maneira como os alunos e professores aprendem, trabalham e inovam juntos. A metodologia utilizada transforma o ensino em aprendizagem permitindo que os alunos evoluam no próprio ritmo, resultando em solucionadores de problemas criativos e também em colaboradores eficientes.
Tudo é pensado e entregue com o objetivo de direcionar os produtos, funcionários, programas e filantropia para um futuro em que os alunos tenham acesso à educação de qualidade que eles merecem e que com isso, possam transformar o mundo. Para mais informações, acesse o site institutosuassuna.com.br ou através do instagram.com/institutosuassuna e canal no youtube.com/@Institutosuassunaonline.
*Por Aliesh Costa, psicóloga e CEO da Carpediem RH
O Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estes dados alertam para a necessidade de olharmos com máximo carinho e atenção para a plenitude da saúde da nossa mente.
Em primeiro lugar, devemos saber que qualquer pessoa pode passar por períodos de angústia mental. Afinal, ao longo da vida, enfrentamos diversos tipos de situações, que podem ser boas ou ruins. Portanto, é normal que, além de momentos de felicidade, também tenhamos momentos de tristeza, raiva e frustração.
Nesse contexto, é sempre fundamental respeitarmos quem está em situação de sofrimento. Vale lembrar que julgamentos e falas preconceituosas não ajudam e, inclusive, atrapalham. Nós podemos auxiliar a pessoa querida com a busca de ajuda profissional e nosso apoio, especialmente com a prática da escuta ativa, ouvindo ao outro com máxima atenção e abordagem humanizada, sempre com a empatia e o acolhimento permeando o processo.
Uma vez que é do interesse de todos, é sempre bom falarmos em práticas que visam a conquista de uma boa saúde mental. E não se trata de algo complexo. Na realidade, existem estratégias que estão ao nosso alcance, em nossas rotinas, e têm impactos super positivos para o equilíbrio da mente. Compartilho, a seguir, seis delas:
1) Tenha uma alimentação saudável. Priorizar uma dieta equilibrada no dia a dia, com variedade de legumes, frutas e vegetais, faz bem para o organismo como um todo e isso inclui nossa mente. Afinal, uma alimentação nutritiva e balanceada melhora nossas funções cognitivas, cerebrais e emocionais, aumenta os níveis de energia e estimula o bom funcionamento da memória, além de ajudar no controle das emoções.
2) Pratique atividade física. Não é segredo que fazer exercícios regularmente traz diversos benefícios para o organismo, como melhorias na saúde cardiovascular, um sono de maior qualidade e, sobretudo, a prevenção de diversas doenças. Mas sabia que os exercícios são grandes aliados da saúde mental? Isso porque eles liberam no cérebro as endorfinas, que proporcionam uma sensação de paz e de tranquilidade e são neuromediadores ligados à gênese do prazer e bem-estar. Eles são também altamente eficazes no combate ao stress e ansiedade e ainda contribuem para o fortalecimento do sistema imunológico.
3) Cultive amizades. Quem nunca precisou de um ombro amigo para desabafar sobre problemas ou comemorar as conquistas? É da natureza do ser humano viver em sociedade e ser integrado a um grupo, por isso manter um círculo de amigos é fundamental para a boa saúde da mente. Cultivar boas amizades aumenta nosso senso de pertencimento e propósito, eleva os sentimentos de felicidade, reduz o estresse e melhora nossa autoconfiança e autoestima. É sempre muito bom estar perto das pessoas que amamos e nos fazem bem, mesmo que virtualmente!
4) Faça terapia. Ao contrário do que se pensa, não é preciso esperar pelo surgimento de transtornos para procurar o auxílio de um psicólogo. A terapia possibilita uma oportunidade única de autoconhecimento, onde conseguimos compreender melhor nossas emoções, padrões de pensamento e comportamentos. Por meio dessa consciência, torna-se possível identificar aspectos que precisam ser aprimorados ou transformados, em uma busca pela melhoria contínua. Além disso, o terapeuta pode nos ajudar a encontrar um propósito na vida e estabelecer metas e objetivo, além de trabalhar com foco no desenvolvimento de habilidades para lidarmos com os desafios da vida.
5) Tire um tempo para você. Em meio às obrigações diárias, é essencial fazer uma pausa para respirar. Descanse e reserve um tempo do seu dia para desfrutar de algo que lhe dê prazer: assistir a uma série, dar uma volta, ler um livro, dançar, sair para tomar um café com um amigo. Essas pausas trazem diversos benefícios para a saúde, como a redução do estresse, ansiedade e depressão e, ainda, melhoram o nosso humor ao longo dia.
6) Priorize ter um sono de qualidade. O sono é um dos momentos mais importantes do dia. Ele serve como uma espécie de alimento para o organismo, pois repõe as energias, revigora corpo e mente e nos deixa prontos para o dia seguinte. Quando pensamos na saúde mental, vale destacar que o sono ajuda na regulação do humor e na manutenção do equilíbrio emocional e, portanto, sua falta pode aumentar a irritabilidade e impulsividade das pessoas, deixando-as mais impacientes e mal-humoradas. Esses efeitos negativos da privação de sono podem afetar relacionamentos e diminuir a qualidade de vida. Vale lembrar que a recomendação geral é dormir de sete a oito horas por noite.
Sobre a Carpediem RH: sob o comando da CEO Aliesh Costa e do CFO Marcelo Farias, a Carpediem é uma das maiores empresas de RH do país. Em seu DNA, está o atendimento altamente humanizado, baseado nos pilares da empatia e acolhimento, para transformar vidas através do trabalho. Há treze anos a consultoria oferece as melhores soluções em RH, sendo pioneira no processo 100% digital, além de atuar diretamente na área de desenvolvimento humano e profissional. A empresa tem unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Guarulhos. Em 2023, foi a grande vencedora da categoria “Consultoria de RH” do tradicional prêmio Top of Mind de RH. No mesmo ano, conquistou a certificação Great Place to Work®, concedida pela consultoria global GPTW, referência na avaliação das melhores empresas para se trabalhar em todo o mundo. Entre os principais serviços oferecidos estão recrutamento e seleção; gestão de colaboradores temporários, terceirizados, intermitentes e CLT (efetivos); pesquisa de clima e diagnóstico organizacional; avaliação psicológica e de desempenho; processo de integração; desenvolvimento de plano de cargos e salários; recrutamento e seleção de pessoas com deficiência (PCD’s); desenvolvimento e implementação de programas de diversidade e inclusão (D&I); treinamentos nas áreas de carreiras e empreendedorismo; executive search; coaching; hunting e implantação de Recursos Humanos. Saiba mais em: https://www.carpediemconsultoria.com/ Instagram: @consultoriacarpediem.
Um novo julgamento, dessa vez em território nacional, pode ser necessário.
Em novembro de 2017, o Tribunal de Milão condenou o jogador de futebol Robinho a uma pena de nove anos pelo crime de estupro, ocorrido em 2013. Após a condenação, a Itália apresentou o pedido de homologação da pena ao Brasil. “Caso isso aconteça a pena será reconhecida e aplicada em território brasileiro, sem a necessidade de uma nova avaliação das provas para fins de responsabilização criminal, já que Robinho é considerado definitivamente condenado, sem possibilidade de recurso”, diz a advogada especialista em crimes sexuais, Caroline Rangel.
Como a legislação brasileira veda a extradição em caso de cidadãos natos, a Itália foi obrigada a optar por uma solicitação de transferência da execução da pena para o Brasil. Porém, tal processo é somente viável sob determinadas condições, previstas na lei de migração, sendo elas:
I – o condenado em território estrangeiro for nacional ou tiver residência habitual ou vínculo pessoal no Brasil;
II – a sentença tiver transitado em julgado;
III – a duração da condenação a cumprir ou que restar para cumprir for de, pelo menos, 1 (um) ano, na data de apresentação do pedido ao Estado da condenação;
IV – o fato que originou a condenação constituir infração penal perante a lei de ambas as partes; e
V – houver tratado ou promessa de reciprocidade
Entretanto, há crítica no que tange à reciprocidade desse procedimento entre Brasil e Itália, dado que o tratado entre ambos os países exclui a transferência da pena, permitindo apenas a comunicação de informações jurídicas. Além disso, a legislação brasileira que regula a transferência da execução de penas, data de 2017, sendo assim, posterior ao crime cometido por Robinho, levantando questões acerca da irretroatividade da lei penal, princípio este respaldado pela Constituição Federal brasileira, que estipula que a lei penal não retroagirá, exceto em benefício do réu.
Pela dificuldade técnico jurídica da transferência de execução da pena devido à ausência de previsão legal à época do crime, “uma alternativa seria a abertura de um processo para o julgamento do caso, no mérito, pela justiça brasileira, conforme previsto no no artigo 6 do tratado Brasil-Itália de 1993 (decreto n° 863). Isso implicaria em um novo exame das provas, mas desta vez pelo judiciário brasileiro, que, somente nesta hipótese, decidiria pela condenação ou absolvição de Robinho. Em caso de condenação, nestes termos, não haveria empecilhos para o cumprimento da pena em solo brasileiro”, diz a especialista.
Esta situação revela uma brecha em nossa legislação e coloca em discussão a capacidade do judiciário de lidar com crimes transnacionais, evidenciando a necessidade de uma revisão legislativa que contemple de maneira efetiva os princípios constitucionais brasileiros e as nuances da cooperação jurídica internacional.
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Em 2023 a venda de itens vintages aumentou 50%. Especialista em moda explica o retorno de tendências
A moda retrô e vintage mistura emoções e traz de volta traços de décadas passadas que se fazem presente ainda nos dias de hoje. O aumento nas buscas por itens que relembram o passado fortalecem esse estilo antigo. De acordo com o Ebay, a procura por artefatos dos anos 80/90, como vinis e câmeras digitais com tecnologia retrô, cresceram 10% em 2021 e 2022. Já em 2023 saltou para 50% em relação ao mesmo período.
A década de 1990 é um dos principais períodos no mundo da moda que criou tendências eternas, e segue sendo uma referência quando o assunto é estilo. As roupas dessa época eram um hit de trajes confortáveis que misturavam identidade e cortes oversized. Foram anos em que marcas de grife conversavam muito bem com os jovens e adolescentes. Já na moda feminina, trazia expressão e leveza para quem acompanhava o que estava em alta.
Mayara Behlau, professora de criação da escola de moda Sigbol, explica uma das razões para a década de 90 ter sido tão influente nos últimos 3 anos: “ A volta de algumas tendências dos anos 90, principalmente na moda feminina, vem ganhando força desde 2020 nas passarelas de grandes marcas. A Miu Miu foi e continua sendo uma grande precursora dos estilos em alta. Em 2021 desfilou com micro mini saias, Hot Pants, e mais recentemente o cós baixo. Ela causou o que chamamos de Miu Miu Effect, influenciando outras marcas a beberem da fonte dos anos 90.” completa.
Dentre os estilos que marcaram a década, desde o “patricinha” até o “grunge” e o “tomboy” , muitos deles se tornaram relevantes por serem usados por figuras marcantes da época, como a atriz Drew Barrymore e a cantora Whitney Houston. Alguns personagens de séries também foram referências para a moda e costura daquela época, como Rachel Green de Friends e Carrie Bradshaw de Sex And The City.
Mas, afinal, o que a moda dos anos 90 tem de tão especial para ressurgir depois de décadas? Ainda de acordo com Mayara Behlau, a resposta está na década de 70: “É muito comum que tendências mais abrangentes retornem ao imaginário do consumidor após 20 anos. Como exemplo, quando olhamos para os anos 90 podemos notar várias releituras de peças icônicas dos anos 70. Ou seja, a cada duas décadas observamos a nova geração olhando para o passado e repaginando as tendências estéticas. Por conta disso, podemos ver muitas referências dos anos de 1990 nas passarelas.” afirma.
Com a retomada da moda e costura da década de 90 voltando a estar em alta, modelos como o vestido de tubinho, jeans retos, grunge suave e peças transparentes ganham atenção novamente. Dessa forma, a compra por peças desse estilo se fortificam. De acordo com a pesquisa “O Consumo de Moda no Brasil” da Opinion Box, 51% dos entrevistados compram roupa ao menos uma vez por mês. Com isso, a inspiração para a compra vem direto do túnel do tempo.
Entretanto, para acompanhar o que está em evidência, algumas pessoas optam por confeccionarem suas próprias roupas, usando o período de 1990 como maior inspiração na montagem de suas criações. A escola de moda Sigbol possui cursos de corte, costura, modelagem, desenho, criação e estilista, e é referência quando o assunto é criar suas próprias roupas e estilos. Confira!
São Paulo, 19 de março de 2024 – Com as altas temperaturas, a hidratação com água se torna ainda mais essencial, especialmente para crianças, que são mais vulneráveis devido ao seu menor tamanho e taxa metabólica mais elevada em comparação com os adultos.
Segundo Irani Gomes dos Santos Souza, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, crianças podem ter resistência para ingestão de água devido à falta de hábito familiar. “Esse hábito precisa ser constituído desde a infância. Um jeito de estimular, por exemplo, é deixando o (squeeze) garrafinha com água de fácil acesso para que a criança não precise ficar pedindo para um adulto ou dependendo de alguém para dar água para ela”, explica.
Confira as dicas da nutricionista de como introduzir água na rotina das crianças.
Introduzir suco de frutas cedo demais atrapalha o interesse da criança pela água?
A introdução de suco de frutas precoce traz outros maléficos como sobrecarga de frutose (açúcar presente nas frutas). Na introdução complementar que acontece, a partir dos 6 meses, é o momento que também inicia a oferta de água para a criança (ou conforme recomendação do pediatra). Cabe ao cuidador da criança ofertar pequenos goles no decorrer do dia, trazendo o hábito da ingestão hídrica.
O que podemos fazer para incentivar a crianças?
- Deixar a garrafinha de água sempre a vista para que a criança tenha acesso sozinha.
- Ensine a criança a sempre beber água após urinar. Pois logo sentirá vontade de urinar e terá que beber água novamente. A frequência do xixi irá diminuir com a adaptação do corpo a essa ingestão hídrica e a criança então já terá o hábito de beber água frequentemente.
- Atividades lúdicas também são válidas estimulando a ingestão de água, principalmente no calor.
- Levar a garrafinha de água quando for ao parquinho também é fundamental.
- Levar um squeeze (garrafinha) para a escola.
- Estimular uma meta para a criança e toda a família para consumo diário conforme a recomendação de água por dia.
Tem como substituir a água? Alguma ideia de um “truque” para isso?
Água saborizada é bem-vinda sempre. A criança pode montar a garrafinha dela colocando frutas, especiarias e ervas como por exemplo:
Rodelas de maçã, cravo e canela (em pau);
Rodelas de laranja com cravo;
Rodelas de abacaxi com folhas hortelã;
Rodelas de limão com capim cidreira;
Rodelas de limão com folhas de manjericão;
Rodelas de limão com hortelã;
Fatias de morango, framboesa e amora;
Fatias de morango e cereja, com um pouco de suco de limão;
Fatias de morango com rodelas de laranja;
Melancia picada com folhas de hortelã;
Rodelas de Kiwi e fatias de limão.
Para dar um melhor sabor coloque as combinações e deixe a água por pelo menos 2 horas na geladeira. Quando a água da garrafa acabar poderá ser reposta e continuar bebendo no decorrer do dia. As frutas e as ervas devem ser usadas um dia apenas, e se no final do dia a criança quiser comê-las para não desperdiçar, pode também.
Qual é a quantidade necessária de água que uma criança precisa ingerir por dia?
A Sociedade Brasileira de Pediatria estabelece que:
7 a 12 meses a ingestão deve ser de 800 ml.
1 a 3 anos 1,3litros.
4 a 8 anos 1,7litros.
9 a 13 anos 2,4 litros.
A recomendação abaixo dos 7 meses deve seguir a recomendação do Pediatra, porém é importante reforçar que o Leite Materno é a principal fonte hídrica para a criança. E no caso de fórmulas infantis, estas também são diluídas em água.
Quais são os prejuízos na saúde da criança caso não ocorra a ingestão de água?
Os principais prejuízos são: infecção urinária, prejuízo no desempenho escolar, dores de cabeça, cansaço e desidratação.
Sobre a Faculdade Santa Marcelina
A Faculdade Santa Marcelina é uma instituição mantida pela Associação Santa Marcelina – ASM, fundada em 1º de janeiro de 1915 como entidade filantrópica. Desde o início, os princípios de orientação, formação e educação da juventude foram os alicerces do trabalho das Irmãs Marcelinas. Em São Paulo, as unidades de ensino superior iniciaram seus trabalhos nos bairros de Perdizes, em 1929, e Itaquera, em 1999. Para os estudantes é oferecida toda a infraestrutura necessária para o desenvolvimento intelectual e social, formando profissionais em cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato Sensu). Na unidade Perdizes os cursos oferecidos são: Música, Licenciatura em Música, Artes Visuais, e Moda. Já na unidade Itaquera são oferecidas graduações em Psicologia, Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Estética e Cosmética. Além disso, há também a opção de cursos na modalidade de ensino a distância, que incluem Administração, Gestão Comercial, Gestão Hospitalar e Gestão de Recursos Humanos.