518 anos da descoberta do Brasil: conheça a história visitando os museus históricos

O dia 22 de abril, aniversário do Descobrimento do Brasil, vários museus históricos estarão abertos, proporcionando uma excelente oportunidade ao público para mergulhar na nossa história. A Federação de Amigos de Museus do Brasil (Feambra) selecionou alguns deles como sugestões de passeio. Esses locais permitem o acesso a informações que contextualizam as fases do desenvolvimento político, cultural e socioeconômico do país. A história se apresenta sob várias formas e pontos de vista por meio de documentos, fotos, desenhos e obras de arte.

De acordo com Nelson Colás, diretor de Relações Institucionais da Feambra, o maior acervo sobre toda nossa trajetória está associado aos museus históricos, ou seja, aos que têm a missão de educar, de relembrar nossa história. Tais espaços contam e conservam a identidade dos sujeitos e a cultura do passado e, consequentemente, contribuem como fonte de informação e pesquisas.“Entretanto, nada impede que o país seja desbravado por outros tipos de museus, tais como o artístico, o científico, o técnico, o religioso ou outros de qualquer natureza cultural, abertos ao público, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento”.

Os museus como conhecemos hoje foram criados no século XVII (1601 a 1700), a partir de doações de coleções particulares, como a do cardeal Domenico de Grimani, à Veneza, e a de John Tradescant, à universidade de Oxford. Já o primeiro museu público de que se tem notícia é o Louvre, na França, em 1793. No Brasil, as primeiras instituições museológicas datam do século XIX: Museu do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco (1862) e o Museu Real, atual Museu Nacional (1818) por iniciativa de D. João VI. Abaixo, museus que contam a história brasileira de várias formas:

O QUE ENCONTRAR NOS MUSEUS?

  • REGIAO SUDESTE:
  1. Museu Republicano de Itu (Itu – SP)

O Museu Republicano de Itu é uma instituição especializada em história, com ênfase na cultura material da sociedade brasileira, mais precisamente no período entre a segunda metade do século XIX e a primeira do século XX, inclusive apresentando materiais diversos sobre a instalação do movimento republicano no Brasil. Em paralelo, trata também da história de Itu e região, com ênfase no século XIX, destacando artistas ituanos desse período.

Serviço

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 17h.

Entrada: gratuita

Endereço: Rua Barão de Itaim, 67 – Centro Histórico – Estância Turística de Itu (SP).

http://www.mp.usp.br/museu-republicano-de-Itu

  1. Museu da Imigração (São Paulo – SP)

O Museu da Imigração do Estado de São Paulo herdou o Memorial do Imigrante. Por sua vez, preserva a memória de pessoas que chegaram ao Brasil por meio da antiga Hospedaria de Imigrantes, em paralelo ao relacionamento constituído ao longo dos anos com as diversas comunidades representativas da cidade e do Estado. Nele é possível encontrar jornais de época, iconografias, cartas e registros. Conta com exposições de longa duração, temporárias, itinerantes e virtuais.

Exposições em cartaz: Migrar: experiências, memórias e identidades; Da cabeça aos pés;

Serviço

Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 17h. Domingos, das 10h às 17h.

Entrada: gratuita aos sábados. Ingresso / Exposições: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia entrada).

Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, 1316 – Mooca – São Paulo.

http://museudaimigracao.org.br/

  1. Museu da Cidade (Campinas – SP)

Inaugurado em 3 de abril de 1992, no edifício da empresa Lidgerwood Manufacturing & Co., exemplar emblemático da industrialização propiciada pela economia cafeeira que funcionou no local até 2016. Resultou da fusão entre os museus Histórico, do Índio e do Folclore, que funcionavam no bosque dos Jequitibás, a partir de concepções museológicas mais contemporâneas, dinâmicas e integradoras, voltadas para a valorização da diversidade cultural. Oferece exposições, pesquisa, programação educativa e cultural.

Serviço

Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 9h às 17h. Aos sábados, das 9h às 13h.

Entrada: gratuita

Endereço: Av. Heitor Penteado, 2145 – Taquaral – Campinas (SP)

http://www.campinas.sp.gov.br/governo/cultura/museus/muci/

 

  1. Museu Afro Brasil (São Paulo – SP)

O museu conserva, em 11 mil m2, um acervo com mais de 6.000 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XVIII e os dias de hoje. O acervo abarca diversos aspectos dos universos culturais africanos e afro-brasileiros, abordando temas como a religião, o trabalho, a arte e a escravidão, entre outras matérias e influências africanas na construção da sociedade brasileira.

Exposições em cartaz: África: diversidade e permanência; Trabalho e escravidão; As religiões afro-brasileiras; O sagrado e o profano; História e memória; Artes plásticas: a mão afro-brasileira;

Entre os dias 22 e 29, as visitas terão como foco temas relativos aos núcleos que compõem a exposição de longa duração e que abordam a história, memória e arte dos brasileiros a partir da perspectiva afro-brasileira.

Serviço

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h às 17h.

Ingresso: R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia entrada). Gratuidade aos sábados.

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, portão 10 – Parque Ibirapuera – São Paulo (SP).

http://www.museuafrobrasil.org.br/

  1. Museu de Arte Sacra de São Paulo (São Paulo – SP)

Seu acervo começou a ser formado por Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo, que a partir de 1907 começou a recolher imagens sacras de igrejas e pequenas capelas de fazendas que sistematicamente eram demolidas após a proclamação da República. Na década de 1970 foi possível ampliar significativamente esse acervo, no qual é possível encontrar: mais de 800 móveis e bens históricos; iconografias e até mesmo o seu complexo arquitetônico, que é formado por 15 edificações. O museu conta com uma programação diferenciada que envolve atividades educativas, cursos livres, café teológico, cine debate, palestras, cursos in loco, feiras de artesanato, entre outras.

Exposições em cartaz: Urubu Ka`apor, Santo Sudário: Entre a Fé, a Arte e a Ciência, A Última Ceia e Deposizioni – Arqueologia do Desenho, de Pontormo a Caravaggio.

Serviço

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 17h.

Ingresso: R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia entrada). Gratuito aos sábados.

Endereço: Av. Tiradentes, 676 – Luz – São Paulo (SP). Estacionamento gratuito: rua Jorge Miranda, 43.

http://www.museuartesacra.org.br/pt/

  1. Museu Imperial (Rio de Janeiro – RJ)

Localizado no Rio de Janeiro, o Museu Imperial possui o principal acervo do país relativo ao império brasileiro, em especial o chamado Segundo Reinado, período governado por Dom Pedro II. São cerca de 300 mil itens museológicos, arquivísticos e bibliográficos à disposição de pesquisadores e demais interessados em conhecer um pouco mais sobre o tema, além de constantes eventos, exposições e projetos educativos.

Exposições em cartaz: Delicado Cotidiano e Casamentos e relações dinásticas no Brasil Imperial. Espetáculos: Som em Luz e Um Sarau Imperial.

Serviço

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h30 às 18h. Jardins: de terça a domingo, das 7h às 17h30.

Ingressos: Palácio – inteira R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia entrada).

Endereço: Rua Imperatriz, 220 – Centro – Petrópolis (RJ).

http://www.museuimperial.gov.br/

  1. Museu Histórico Nacional (Rio de Janeiro – RJ)

O Museu Histórico Nacional mantém-se em 9.000m² de área aberta ao público, distribuídas em galerias de exposições de longa duração e temporárias, além da biblioteca especializada em história do Brasil e da arte; museologia; moda; e o arquivo com importantes documentos manuscritos, aquarelas, ilustrações e fotografias, entre as quais Juan Gutierrez, Augusto Malta e Marc Ferrez.

Exposições em cartaz: Antropologia biológica; Arqueologia; Etnologia; Geologia; Paleontologia; Zoologia.

Serviço

Horário de funcionamento: de terça a domingo, das 10h00 às 16h. Segundas-feiras, das 12h às 16h.  domingo, das 7h às 17h30.

Ingressos: R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia entrada). Ingresso família: 2 inteiras + 2 meias – R$ 15,00.

Endereço: Rua Quinta da Boa Vista – São Cristovão – Rio de Janeiro – RJ

http://www.museunacional.ufrj.br/

  1. Museu da República (Rio de Janeiro – RJ)

O arquivo histórico e institucional do Museu da República (AHI/MR) é composto por dois grandes conjuntos de documentos: o arquivo histórico composto por 29 coleções relacionadas a personagens ou acontecimentos que marcaram de alguma forma a história republicana brasileira; e o arquivo institucional com a documentação resultante da trajetória de funcionamento do Museu da República desde sua criação em 1960.

Exposições em cartaz: Gabinete republicano de histórias controversas, não ditas e mal ditas; Um palácio e suas memórias;

Serviço – Funcionamento museu:  de terça a sexta, das 10h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h. Horário do jardim: diariamente das 8h às 18h.

Endereço: Rua do Catete, 15 – Catete – Rio de Janeiro – RJ

http://museudarepublica.museus.gov.br/ 

  • REGIÃO SUL
  1. Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba – MASAC (Curitiba – PR)

O Museu de Arte Sacra da Arquidiocese de Curitiba possui em seu acervo mais de 800 peças classificadas como: objetos de culto, paramentos litúrgicos, obras raras, mobiliário, fotografias, pinturas, imagens e objetos de uso pessoal. Entre as peças, destaca-se a imagem de Bom Jesus dos Pinhas, em terracota, de fins do século XVII.

Serviço

Horário de funcionamento: Terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Sábado, domingo e feriado, das 9h às 14h. Visitas monitoras devem ser agendadas. Agendamento pelo telefone (41) 3321-3328.

Endereço: Rua Claudino dos Santos, s/n – Igreja da Ordem – Centro – Curitiba – PR.

http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/espacos-culturais/museu-de-arte-sacra-r-masac/

  1. Museu da Fotografia da Cidade de Curitiba (Curitiba – PR)

Inaugurado em 1998, o Museu da Fotografia foi o primeiro do gênero no Brasil, e o segundo na América Latina. Em seu acervo encontram-se mil e quinhentas imagens, assinadas por grandes nomes da fotografia brasileira como: Sebastião Salgado, Claudia Andujar, João Urban, Luiz Braga, Bóris Kossoy, Walter Firmo, German Lorca, Vilma Slomp, Marcelo Buainain, Miguel Rio Branco, entre outros, que formam uma das mais representativas coleções da fotografia brasileira contemporânea.

Exposições em cartaz: Projeto M (mulheres brasileiras consideradas à margem da sociedade); Tactography (o público recebe venda para visitação, além de contar com piso tátil para pessoas celas e legenda em braile)

Serviço

Horário de funcionamento: Terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 18h. Sábado e domingo, das 12h às 18h.

Ingresso: gratuito

Endereço: Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 – Solar do Barão – Centro – Curitiba – PR

http://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/artes-visuais/agenda/museu-da-fotografia-exposicao-m

  1. Museu da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – MUFRS (Porto Alegre – RS)

O Museu da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi criado oficialmente em 1984 e seu acervo é composto por fotos, documentos e objetos tridimensionais que remetem à história, à memória e à identidade da UFRGS e da cidade de Porto Alegre. Além disso, a cada exposição um novo acervo é gerado e documentado. Em geral, esses materiais são originários da antiga Comissão da História da UFRGS, da Secretaria de Comunicação Social da Universidade e por doações sobre a história de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul.

Exposições em cartaz: O futebol é delas; Paisagens da memória: cidade e corpos em movimento.

Serviço

Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 8h às 20h. Sábados, das 9h às 13h.

Ingressos: entrada gratuita. 

Endereço: Rua Oswaldo Aranha, 277 – Campos Centro – Porto Alegre – Rio Grande do Sul – RS.

https://www.ufrgs.br/museu/

  1. Museu Histórico de Santa Catarina – MHSC (Florianópolis – SC)

O Museu Histórico de Santa Catarina foi criado em 1978. Seu acervo é dividido em cinco categorias: arquitetônica, arqueológica, arquivística, bibliográfica e museológica, que compreendem o Palácio Cruz e Souza, passando pela sua história e a de Santa Catarina, chegando a objetos catalogados de escavações, etc.

Serviço – Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 9h às 17h. Sábado, domingo e feriado, das 10h às 16h. Ingresso: R$ 5,00.

Endereço: Palácio Santa Cruz e Souza, Praça XV de Novembro, 227 – Centro – Florianópolis – SC

http://www.cultura.sc.gov.br/espacos/mhsc

  • REGIÃO NORDESTE:
  1. Museu de Arte Sacra de Salvador/ Universidade Federal da Bahia (Salvador – BA)

O MAS/UFBA foi criado em 1959 e é conhecido como um dos museus mais importantes das Américas, devido a sua coleção de Arte Sacra Cristã que abrange: pintura, azulejaria, imaginária, ourivesaria, mobiliário, entre outros itens. O local também é valorizado por seu complexo arquitetônico seiscentista brasileiro.

Serviço

Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 11h30 às 17h30. Não funciona em feriados.

Ingresso: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia entrada).

Endereço: R. do Sodré, 28 – Dois de Julho – Salvador – BA

https://mas.ufba.br/temporaria

  1. Museu Afro Brasileiro (Salvador – BA)

Criado em 1982, e tendo sido organizado pelo fotógrafo francês Pierre Verger, o Museu Afro Brasileiro dispõe de uma coleção de peças de origem ou inspiração africana, ligadas ao trabalho e à tecnologia, assim como à arte e às religiões. Neste campo, há também lugar para objetos de origem brasileira relacionados com a religião afro-brasileira da Bahia, incluindo um conjunto de talhas em cedro de autoria de Carybé e 27 painéis representando os orixás do candomblé do Estado.

Serviço

Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 9h às 17h30. Sábado, das 10h às 17h. Não abre aos domingos e feriados estaduais e nacionais. 

Endereço: Largo do Terreiro de Jesus – Antiga Faculdade de Medicina, s/n – Pelourinho – Salvador – BA – Tel. (71) 3283 – 5540.

  1. Museu do Ceará (Fortaleza – CE)

Criado em 1932, o Museu do Ceará possui um acervo de mais de 7.000 peças bastante variado, resultado de compras e, sobretudo, de doações de particulares e instituições públicas. Entre moedas e medalhas, há quadros, móveis, peças arqueológicas, artefatos indígenas, bandeiras e armas. Há também peças de “arte popular” e uma coleção de cordéis publicados entre 1940 e 2000 (950 exemplares). Alguns objetos se referem aos chamados “fatos históricos”, como a escravidão, o movimento abolicionista e movimentos literários, como a famosa “Padaria Espiritual”, que entrou para a história da Literatura Brasileira com especial destaque.

Serviço

Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 17h.

Ingresso: gratuito. 

Endereço: Rua São Paulo, 51 – Centro – Fortaleza – CE

  1. Museu do Estado de Pernambuco – MEPE (Recife – PE)

O Museu do Estado de Pernambuco – MEPE foi criado em 1929, tendo suas instalações em um palacete do século XIX, ocupando uma área 9.043 m2, para abrigar mais de 14.000 obras. Com amplo estacionamento e jardins ornamentados com esculturas e vasos de cerâmica portuguesa. Sua entrada principal é guardada por dois grifos de bronze, com cabeça de águia, corpo de leão e cauda de serpente. Duas estátuas de zuavos (soldados de infantaria francesa constituída na Argélia, cujo fardamento foi copiado por outras localidades, como os voluntários da pátria baianos que lutaram na Guerra do Paraguai) ladeiam a escadaria que nos leva ao terraço frontal do museu. Lá, estão localizadas, em mármore, as Musas, que presidem as Artes: Memmosina, da memória e mais sete das suas nove filhas com Zeus – Euterpe, da música; Polímmnnia, a musa da retórica; Erato, da poesia; Melpomene, da tragédia; Tália, da comédia; Clio da história; e Calliope, da Epopéia. No terraço lateral, um canhão holandês, de bronze, com 3 metros de comprimento e, atrás do museu, quatro canhões da artilharia portuguesa complementam a coleção de armaria.

Serviço

Horário de funcionamento: terça a domingo, das 9h às 17h.

Endereço: Rua Rui Barbosa, 960 – Graças – Recife (PE).

www.museudoestadope.com.br

  • REGIÃO CENTRO-OESTE
  1. Museu Histórico de Mato Grosso (Cuiabá – MT)

Criado oficialmente em 1987, o Museu Histórico de Mato Grosso funciona em um prédio de 1896, onde fora a sede do Thesouro do Estado. Seu interior conta com uma exposição permanente que aborda a história de Mato Grosso, desde a chegada dos bandeirantes até a ditadura militar, passando pela monarquia e repúblicas. Há também salas que narram a Guerra do Paraguai, onde localiza-se o brasão da província do Estado de Mato Grosso, de 1823, na época do Império. O local ainda guarda telas originais de Moacyr de Freitas, retratando a Assembleia Provincial, de 1835, pintadas em 2011. Para quem desconhece a figura de Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, no acervo existem fotografias e imagens em pintura que retratam quem foi este desbravador.

Serviço

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Sábado, das 8h às 17 e Domingo, das 8h às 12h.

Endereço: Praça da República, 131, Centro – Cuiabá (MT) – Telefone: (65) 2136-9234

  1. Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga (Goiânia – GO)

O Museu Estadual Professor Zoroastro Artiaga foi fundado em 1946 com acervo formado por: documentos históricos, utensílios antigos, objetos relacionados aos índios do Brasil Central e peças artísticas. Mas em seu acervo também é possível encontrar: coleções de arte sacra e popular; objetos relacionados à história da Revolução Industrial, intitulada “Industrializados”;  minerais e rochas característicos de regiões do Estado; dioramas; etc.

Serviço

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 9h às 17h. Sábado, domingo e feriado, das 9h às 15h. 

Endereço: Praça Ludovico Teixeira, 13 – Centro – Goiânia – GO. Telefone: (62) 3201-4676

03) Museu das Culturas Dom Bosco (Campo Grande – MS)

Crriado 1950, o Museu das Culturas Dom Bosco, também é conhecido como Museu do Índio. Ele abriga hoje uma coleção das mais significativas, elaboradas pelo taxidermista Giovani Magnin durante as suas viagens feitas ao Pantanal e demais regiões. Possui 40.000 peças divididas entre diferentes áreas como: mineralogia, paleontologia, etnografia, arqueologia e zoologia. Também é possível encontrar de mais de 5.000 peças indígenas de várias culturas, como Xavantes, Bororos, entre outros. Centenas de aves e mamíferos do Pantanal embalsamados, milhares de conchas e borboletas de vários continentes, além de uma enorme coleção de minerais e insetos completam o acervo do museu.

Serviço

Horário de funcionamento: de terça a domingo, incluindo feriados, das 8h ás 16h30. 

Endereço: Av. Afonso Pena, 7000 – Campo Grande – Mato Grosso do Sul (MT). Telefone: (67) 3326-9788

  • REGIÃO NORTE
  1. Museu de Numismática do Amazonas (Manaus – AM)

O Museu de Numismática do Amazonas tem a sua origem na coleção de moedas, medalhas, cédulas e documentos históricos, organizada pelo comerciante amazonense Bernardo Ramos. Estudioso e fascinado pela numismática, viajou por vários países, adquirindo peças para sua coleção. Atualmente, seu acervo compreende mais de 20.000 peças, além de aceitar doações de moedas, medalhas, selos, cédulas e cartões telefônicos.

Serviço

Horário de funcionamento: terça a sexta, das 9h às 14h. Sábado, das 9h às 13h.

Endereço: Palacete Provincial, Praça Heliodoro Balbi, s/n – Centro – Manaus – AM

  1. Museu Paraense Emílio Goeldi (Belém – PA)

Criado em 1871, o Museu Paraense Emílio Goeldi possui acervos para conhecimentos nas áreas de ciências naturais e humanas, relacionados à Amazônia, além de promover pesquisas e estudos científicos dos sistemas naturais e culturais da região. É a mais antiga instituição na região amazônica, sendo reconhecida mundialmente como uma das mais importantes quanto à investigação científica sobre a Amazônia brasileira. O museu também detém, entre outros espaços, o Parque Zoobotânico, que destaca-se como uma área de lazer para a população, que concentra cerca de 2.000 árvores nativas da região e animais, inclusive, ameaçados de extinção.

Serviço

Horário de funcionamento: Quarta a domingo, das 9h às 17h. Endereço: Av. Gov. Magalhães Barata, 376 – São Brás – Belém – PA

  1. Museu de Arte Sacra do Pará/Igreja de Santo Alexandre (Belém – PA)

Inaugurado em 1719, o Museu de Arte Sacra do Pará é um dos mais importantes templos erguidos pelos padres da Companhia no Brasil. O projeto é claramente aparentado ao da monumental Igreja Jesuíta de Salvador (atual catedral), que havia sido construída entre 1652 e 1672. A construção do edifício de Belém foi realizada com menos apuro técnico, talvez devido ao caráter indígena da mão-de-obra empregada pelos jesuítas. O estilo arquitetônico geral da igreja corresponde ao maneirismo, favorecido pelos jesuítas em Portugal e suas colônias. Ao lado da igreja foi levantado, ao longo do século XVIII, o edifício do Colégio.

Hoje, o Museu de Arte Sacra do Pará/Igreja Santo Alexandre conta com um acervo de quase 400 peças sacras de pintura, talha, gesso, prataria e outros objetos litúrgicos, provenientes tanto do acervo jesuítico como da cúria metropolitana da cidade. Outra parte do acervo deriva da aquisição da coleção de um médico paraense, Abelardo Santos. O edifício do colégio tem áreas dedicadas ao restauro e biblioteca, além de loja e galeria de arte.

Serviço

Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 10h às 16h. Feriados, das 9h às 13h.

Endereço: Praça Frei Caetano Brandão, s/n – Cidade Velha – Belém – PA. Telefone: (91) 4009-8664

 

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