Notas Rápidas
Podem ser inscritos conteúdos jornalísticos relacionados a transporte e logística publicados entre 8 de agosto de 2023 e 5 de agosto de 2024
A maior e mais longeva premiação jornalística do Brasil, o Prêmio CNT de Jornalismo 2024, está com inscrições abertas.
Com o tema “O Futuro em Pauta”, a 31ª edição do Prêmio volta o seu olhar a práticas sustentáveis que contribuem para um futuro mais promissor destinado às próximas gerações.
Podem ser inscritos, até as 18h do próximo dia 5 de agosto, conteúdos jornalísticos com pautas relacionadas ao setor de transporte e logística que tenham sido publicados no período de 8 de agosto de 2023 a 5 de agosto de 2024.
As matérias devem se enquadrar em uma das sete categorias: Áudio (para matérias de rádio e podcasts); Fotojornalismo, Impresso, Internet, Meio Ambiente e Transporte e Vídeo (para reportagens e documentários veiculados na TV e em plataformas de streaming); e Comunicação Setorial (para trabalhos jornalísticos das entidades representativas do setor de transporte – federações, sindicatos e associações).
Os melhores trabalhos concorrerão ao Grande Prêmio (R$ 60 mil) e às premiações por categoria (R$ 35 mil cada).
A triagem dos trabalhos validados é realizada por um grupo de jornalistas com experiência acadêmica, que definem os finalistas da edição. Em seguida, os vencedores são selecionados por uma comissão composta por quatro jornalistas renomados da imprensa nacional e um especialista em transporte.
As avaliações serão baseadas em cinco critérios: impacto no setor de transporte e para os transportadores; excelência editorial; importância social; criatividade e originalidade; e pertinência atual. Os resultados serão divulgados em novembro.
Especialista em Nutrição do CEUB recomenda agregar opções saudáveis para obter benefícios nutricionais dos pratos típicos
A festa junina é uma celebração cultural que traz uma diversidade de alimentos e receitas populares entre as regiões do Brasil. Feitos com ingredientes provenientes da colheita feita pelo homem do campo, o cardápio junino oferece uma série de opções energéticas para o público festejar e se aquecer do frio. Paloma Popov, professora de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB) e mestre em Nutrição, explica os benefícios nutricionais dos pratos típicos, indicando complementos que agregam sabor e geram saciedade.
Entre os alimentos mais consumidos, o milho cozido, a batata doce e o amendoim são ricos em carboidratos, fornecendo bastante energia para o organismo. De acordo com a nutricionista, o milho e a batata doce contém fibras que auxiliam no bom funcionamento intestinal, enquanto o amendoim é uma fonte de lipídios, as chamadas gorduras boas. “No caso do amendoim, o ideal é consumir com moderação, evitando adições excessivas de açúcar. Os doces típicos derivados da oleaginosa, como pé de moleque e paçoca, são clássicos juninos, porém requerem atenção pelo alto nível de gordura”, explica a especialista.
Para aquecer o estômago nas noites frias de festa, os caldos de legumes e proteínas são sempre uma ótima pedida. O caldo verde e o caldo de feijão também são bastante consumidos nessa época. Paloma destaca que além de trazerem conforto no período mais frio do ano, eles oferecem uma fonte adicional de proteínas. “Os caldos são super versáteis e a inclusão de legumes e verduras contribui para enriquecer o valor nutricional das preparações, fornecendo vitaminas e minerais essenciais”, revela Popov.
Quanto à utilização de ingredientes como mandioca, abóbora e coco nas receitas, a docente do CEUB explica que a abóbora, por exemplo, é rica em vitaminas, enquanto a mandioca fornece carboidratos naturais. Popov também destaca o coco, que pode ser utilizado em diversas preparações de doces, bolos e até pratos salgados, agregando sabor e nutrientes.
Sem medo de aproveitar a festa e obter vantagens significativas para a saúde, a especialista sugere substituir frituras por opções assadas ou grelhadas: “Ao optar por pastéis assados no lugar de fritos, reduz-se a quantidade de gorduras e calorias consumidas”. Outra dica é sempre aliar legumes e verduras às opções escolhidas, para garantir um valor nutricional mais equilibrado.
No caso dos doces, Paloma Popov ressalta que, embora muitas sobremesas típicas juninas sejam à base de açúcar, é possível desfrutar dessas delícias com moderação. “A combinação de frutas como acompanhamento, no fondue de chocolate meio amargo, proporciona uma mistura de sabores e nutrientes, como água, antioxidantes, vitaminas, minerais e fibras das frutas. São alternativas interessantes para complementar a alimentação e aproveitar os sabores do período festivo”, completa.
Especialista do CEJAM explica como a ação pode ajudar pessoas com anemia e leucemia, além de outros quadros de saúde
O mês de junho é marcado por duas importantes campanhas de saúde no Brasil: Junho Vermelho e Laranja. Ambas têm como objetivo conscientizar a população sobre a importância da doação de sangue e medula óssea, essenciais para o tratamento de doenças graves, como anemia e leucemia.
De acordo com o Ministério da Saúde, atualmente, são coletadas cerca de 3,6 milhões de bolsas de sangue por ano no Brasil, o que corresponde ao índice de 1,8% da população realizando doações nesse período. Embora esses números estejam dentro dos parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), eles ainda são considerados baixos, e acendem um alerta.
“A doação de sangue é um ato simples e rápido, mas que pode salvar muitas vidas. Cada bolsa doada pode beneficiar até quatro pessoas, ajudando no tratamento de diversas condições médicas, incluindo cirurgias, acidentes e doenças”, afirma o Dr. Gilberto Kobashikawa, hematologista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.
Dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde apontam que 25% da população brasileira sofre de anemia, independentemente da origem. Quanto à leucemia, em 2024, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê mais de 11 mil novos casos no país.
“A anemia ocorre quando a hemoglobina no sangue está baixa, geralmente devido à falta de algum nutriente essencial no corpo. As diferentes anemias podem surgir quando não temos nutrientes suficientes como ferro e vitamina B12. Por outro lado, as leucemias são cânceres que afetam as células sanguíneas da medula óssea. Pessoas com esses quadros, na maioria das vezes, precisam recorrer aos bancos de sangue e medula óssea”, explica o médico.
De fato, essas são as principais doenças que necessitam de doação. No entanto, existem várias outras condições que podem levar à anemia, diminuição da quantidade de plaquetas no sangue ou alterações na coagulação sanguínea, que também necessitam de transfusões de hemocomponentes do sangue.
“Pacientes com plaquetas baixas em razão da quimioterapia, falência medular, entre outros motivos, podem necessitar de transfusão de plaquetas, por exemplo. Aqueles com alteração na coagulação sanguínea, associada a sangramento, podem necessitar de transfusão de plasma. Há diferentes casos, que também dependem dessa ajuda.”
Já a medula óssea, também conhecida como “tutano”, é responsável pela produção de células sanguíneas, tais como hemácias, plaquetas e leucócitos. As doações podem beneficiar não apenas pacientes diagnosticados com leucemia, mas também uma variedade de outras condições.
“Os pacientes com anemia aplástica ou síndrome mielodisplásica podem necessitar de um doador de medula óssea, pois a medula óssea desses pacientes não é mais capaz de produzir esses componentes do sangue de forma adequada”, ressalta o Dr. Gilberto.
Em muitos casos, o transplante de medula óssea é a única maneira de alcançar a cura, conforme explica o especialista. “Quando não há um doador compatível na família do paciente, é necessário buscar doadores não aparentados por meio do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Quanto maior o número de doadores cadastrados, maiores são as chances de encontrar alguém compatível.”
Portanto, as doações – tanto de sangue como de medula – são vitais para salvar vidas e proporcionar esperança a muitas famílias, uma vez que, através delas, muitas pessoas têm a possibilidade de se recuperar de quadros graves.
“A falta de conscientização, juntamente com estigmas e medos – como o receio de contrair doenças – impedem muitas pessoas de doarem, mas precisamos mudar essa realidade. A doação é um ato seguro e solidário que não tem custo algum para o doador, mas pode ter um valor inestimável para quem recebe”, destaca o hematologista.
É importante ressaltar que, para doar sangue, é necessário ter entre 18 e 69 anos, estar em boas condições de saúde e pesar no mínimo 50 kg. Para ser um doador de medula óssea, a idade deve estar entre 18 e 35 anos, além de também ser necessário estar em bom estado de saúde. Ao se encaixar nesses perfis, basta procurar o hospital/hemocentro mais próximo que aceite doações.
Vale lembrar que pessoas com doenças infecciosas ou incapacitantes, neoplasias, gestantes ou mulheres no pós-parto devem evitar realizar doações nesse sentido.
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.
A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.
O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.
No ano de 2024, a organização lança a campanha “366 Novos Dias de Cuidado, Amor e Esperança: Transformando Vidas e Construindo um Futuro Sustentável”, reforçando seu compromisso com o bem-estar social, a preservação do meio ambiente e os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).
Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição.
Estudante de Arquitetura do CEUB desenvolveu moradias temporárias e definitivas que podem se adaptar aos diferentes climas do Brasil
Muito comum no Brasil, regiões de risco são caracterizadas por condições inadequadas de moradia e maior probabilidade a desastres ambientais. A partir da alta demanda de habitação temporária no país e grande incidência de mudanças climáticas, a estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Luísa Mello (28), propõe modelos habitacionais voltados a vítimas de desastres, adequados a diferentes climas brasileiros – conciliando a rapidez construtiva com demandas nas diferentes condições.
“Além do conforto estabelecido para as diferentes zonas bioclimáticas brasileiras, a pesquisa buscou se atentar à garantia do direito à moradia adequada, sobretudo no que diz respeito à habitabilidade, acessibilidade e adequação cultural”, afirma Luísa. Para realizar o estudo, do tipo exploratório, foram analisados 77 livros científicos. “Com base nessa revisão de literatura, o que se pretendeu foi formar uma base teórica sólida para o desenvolvimento do modelo habitacional de caráter evolutivo, que se adequasse a diferentes contextos climáticos e que trouxesse a garantia de uma moradia adequada,” destaca a pesquisadora.
Após a etapa da pesquisa qualitativa, as soluções propostas consideraram adaptações aos diferentes climas com critérios de área de ventilação e estratégias de condicionamento passivo para o verão ou para o inverno. O modelo habitacional considerou três diferentes contextos bioclimáticos identificados no Brasil: clima quente e seco, clima quente e úmido e clima frio e úmido. De acordo com Luísa Mello, a intenção é que os modelos desenvolvidos sirvam como um módulo embrião no contexto do abrigo temporário, podendo ampliar-se para atender às vítimas de desastres naturais de forma permanente.
A pesquisa de iniciação científica foi orientada pela professora de Arquitetura e Urbanismo do CEUB Ludmila Correia, e usou como base as premissas do projeto “Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil – BRA 012/17”. O projeto é voltado ao desenvolvimento de um protótipo de habitação emergencial para situações pós-desastres, desenvolvido pelo Instituto Avaliação a partir de Edital da Secretaria da Defesa Civil Nacional (SEDEC/MDR), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A docente destaca o caráter inovador do projeto, a partir da necessidade de flexibilização dos modelos de casas para os diferentes climas brasileiros. “Um ponto muito positivo neste trabalho é o fato de não ser apenas um modelo de habitação temporária, especificamente. São habitações que vão ser instaladas em modo provisório, mas vão se adaptar a situações definitivas”, explica Ludmila Correia.
Detalhes da pesquisa
Uma vez que os acampamentos para desabrigados comumente se alongam por anos, o projeto partiu do pressuposto da flexibilidade do modelo habitacional, se adequando a diferentes modos de morar e permitindo ao usuário a escolha de elementos que conferem personalidade e identidade aos espaços.
Para adequar os modelos habitacionais aos grupos climáticos, a estudante de Arquitetura optou por utilizar o sistema construtivo de paredes e cobertura em Wood Frame da marca Tecverde, material certificado pelo Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat com desempenho térmico favorável em todos os cenários estudados. A proposta inclui esquadrias com áreas de ventilação diferentes, estratégias bioclimáticas de condicionamento térmico passivo, além da orientação solar adequada dos cômodos.
Considerando a quantidade de vítimas de desastres naturais que devem ser atendidas com medidas urgentes e céleres, foi fundamental conciliar a rapidez construtiva com as variadas demandas que podem existir entre diferentes famílias. “Espero que a pesquisa possa contribuir no âmbito social dando esse subsídio para as respostas habitacionais às vítimas de desastres naturais, principalmente no que diz respeito ao conforto higrotérmico dessas habitações,” completa.
Desastres naturais no Brasil
Os desastres naturais são divididos em cinco tipos pela classificação e codificação brasileira de desastres: geológico, hidrológico, meteorológico, climatológico e biológico. De acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), com base em dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres do Ministério do Desenvolvimento Regional (S2ID/MDR), ocorreram mais de 50 mil desastres naturais no Brasil entre 2013 e 2022. O estudo indica que esses desastres impactaram cerca de 340 milhões de pessoas.
De acordo com especialista do CEUB, símbolos do paganismo e santos do cristianismo se misturam em festa que remete à fecundidade do solo
Tradicionalmente conhecidas como celebração das colheitas, as festas juninas disputam com o Carnaval o posto de época mais aguardada do ano no Brasil. Com datas que remetem aos santos juninos – Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29) –, essas festividades são marcadas por muita música e dança, comidas e bebidas típicas, decoração com bandeirinhas coloridas e fogueira. Scarlett Dantas, professora de História do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica a origem das festas juninas, seus significados e símbolos na história.
Confira entrevista, na íntegra:
Qual é a origem das festas juninas e como elas chegaram ao Brasil?
SD: As “Festas Joaninas”, com essa nomenclatura, surgiram no período medieval, embora seus antecedentes remontem à Antiguidade, quando ocorriam festividades rurais e pagãs celebradas no solstício de verão, no hemisfério norte, a partir de 20 de junho. Estas festas estavam associadas aos eventos celestes e a influência destes no ciclo produtivo agrário. Nelas se manifestavam os desejos de bons tempos para as próximas plantações. Seus ritos eram oferendas para os deuses relacionados à fecundidade e fertilidade do solo (Tamuz e Isthar para os sumérios, Osíris para os egípcios, Adônis para os gregos e romanos, Astarte para os fenícios).
As celebrações permaneceram ao longo do tempo e foram se adaptando a novas realidades culturais, perpassando o Império Romano até sua fragmentação e sendo incorporadas na realidade do ocidente medieval e, assim, associadas ao nascimento de São João Batista. Elas chegaram ao que hoje entendemos como Brasil por meio da colonização portuguesa, iniciada no século XVI, e foram uma das festas mais bem recebidas pelos povos nativos que aqui habitavam.
Quais influências culturais e religiosas moldaram as festas juninas ao longo dos anos? Como as festas juninas evoluíram desde suas primeiras celebrações até os dias de hoje?
SD: No Ocidente, muitos dos rituais dos gregos e romanos foram incorporados no período medieval por via romana, e isso valeu para as Festas Juninas. Os rituais de fertilidade que honravam o deus Adônis e a celebração do solstício de verão, envolvendo o uso de fogueira, água, ervas e práticas supersticiosas, foram incorporados nas Festas Juninas medievais. Tudo isso foi produto de um processo gradual de apropriação e representação simbólica conduzida pelo discurso da igreja medieval, que assim transformou vários rituais pagãos em rituais católicos, inclusive como instrumento facilitador da cristianização. Assim, os símbolos dos festejos pagãos do solstício de verão foram atribuídos à celebração do nascimento de São João Batista.
Qual é o papel dos santos populares (Santo Antônio, São João e São Pedro) nas celebrações juninas?
SD: Os santos populares Santo Antônio, São João e São Pedro são fundamentais nas celebrações juninas por suas associações com tradições de fertilidade, casamento e previsões, ligando práticas antigas a símbolos católicos.
– Santo Antônio: Conhecido como o santo casamenteiro, é invocado por moças solteiras que realizam simpatias para encontrar um marido. As práticas incluem colocar a imagem de Santo Antônio de cabeça para baixo, dentro de um copo, no congelador ou enterrá-la até o pescoço. Essas ações simbolizam o pedido desesperado por um marido, e o santo só é “liberado” quando o pedido é atendido.
– São João: Associado a adivinhações sobre o futuro marido, São João é celebrado com várias superstições. As moças costumam colher pimentas de olhos vendados para prever a idade e características do futuro marido, baseando-se na maturidade das pimentas. Segundo a tradição católica, São João permanece dormindo no dia de seu aniversário e a fogueira o acorda, permitindo que ele desça dos céus para abençoar as lavouras. Há ainda o costume de se banhar ou banhar a imagem de São João Batista antes de 24 de junho, remetendo ao relato bíblico de seu batismo.
– São Pedro: Celebrado no dia 29 de junho, São Pedro é o padroeiro das viúvas e dos pescadores e é visto como responsável por fazer chover. Sua festa marca o encerramento do ciclo das festas juninas, e ele é homenageado por sua importância tanto na fundação da Igreja Católica quanto na vida cotidiana dos fiéis, especialmente os que dependem da chuva para a agricultura.
Como os elementos pagãos se misturaram com as tradições cristãs nas festas juninas?
SD: Visando ampliar o número de fiéis e a cristianização dos povos germânicos, a Igreja Católica buscou associar símbolos e figuras do paganismo às práticas e aos símbolos e santos do cristianismo. Diversos atributos das divindades pagãs foram associados a características dos santos católicos, de modo a facilitar a conversão ao cristianismo. Desse modo, as simpatias e superstições que ocorrem no mês de junho estariam relacionadas às oferendas que antigamente se faziam às divindades pagãs. A utilização da fogueira, as danças e banquetes foram mantidos, embora no discurso católico ambos sejam atribuídos ao nascimento de São João Batista.
Quais são as principais diferenças entre as festas juninas celebradas no Brasil e em outros países?
SD: A primeira delas é a da culinária típica, que se baseia em alimentos da cultura agrícola local. No Brasil, os pratos típicos se baseiam na cultura do milho, dos grãos e das raízes, enquanto em Portugal, por exemplo, é costume comer sardinhas assadas e, na Noruega, se comem salsichas grelhadas, cachorros-quentes, carnes e frutas defumadas.
No que se refere às danças e ao entretenimento, cada região adota danças folclóricas e músicas com características locais. Nesse caso, os festejos brasileiros podem ter tanto o forró, mais comum na região Nordeste, quanto o sertanejo, na região Sudeste e Centro-Oeste, além da apresentação da quadrilha. Em Alicante, na Espanha, costuma-se dançar ao redor da fogueira, queimando monumentos confeccionados em papel machê, desfiles e concursos.
Na Dinamarca, costumava-se confeccionar uma bruxa com palha e pano e colocá-la para queimar na fogueira. Na França, na Fête de Saint-Jean é ateada uma grande fogueira em homenagem a São João e se celebra uma missa em sua homenagem. Em Quebec (Canadá), contudo, a festa tem uma conotação mais patriótica e politizada, com a utilização de instrumentos de sopro, acrobatas e bonecos gigantes homenageando figuras históricas da província.
De onde vem a tradição das quadrilhas e como ela se desenvolveu ao longo do tempo?
SD: No que se refere às danças, a mais difundida no Brasil foi a quadrilha (quadrille), uma dança de baile originada na França no século XVIII e que se tornou popular entre a aristocracia brasileira do século XIX. Isso explica vários termos do francês que foram aportuguesados e que marcam os passos da dança, como o “anarriê” (en arrière, para trás), “alavantú” (en avant tour, para frente), “changê” (changer, trocar) e “balancê” (balancer, balançar o corpo). Embora seja uma dança tradicional das festas juninas brasileiras, existem concursos de quadrilhas por todo o Brasil e que ocorrem em diferentes meses do ano.
Qual é a origem dos pratos típicos das festas juninas e como eles variam de uma região para outra? Como as influências indígenas e africanas contribuíram para a formação das festas juninas no Brasil?
SD: Embora na Festa Junina se associe à fogueira ao nascimento de São João, tanto as populações nativas que habitavam o Brasil no momento da colonização, quanto os povos escravizados que vieram de diferentes partes da África, já tinham o costume de utilizar fogo em seus rituais ou de aplicar a técnica da coivara para trabalhar o solo. Contudo, é na culinária típica que vemos a grande influência das culturas indígenas e africanas.
A cultura do milho, comum entre os indígenas e muito aperfeiçoada pelos escravizados, resultaram na confecção de iguarias como a pamonha, a canjica, o milho cozido e o munguzá. O mesmo pode atribuído ao pé-de-moleque, doce produzido com amendoim torrado e rapadura, muito consumido entre árabes, que habitaram a Península Ibérica, e escravizados que vieram para o continente americano. A cultura de raízes, comum entre indígenas e africanos, resultou em pratos cozidos com mandioca, inhame e batata-doce e consumidos nas noites frias.
Qual é o impacto das festas juninas na identidade cultural brasileira?
SD: As festas tradicionais, em geral, transmitem costumes e crenças entre gerações, fortalecem laços sociais e políticos e remetem aos esforços coletivos para manutenção da comunidade. No caso da festa junina, elas celebram o trabalho dos camponeses e as relações produtivas (pensemos nas funções de plantar, colher, caçar e pescar e a divisão de tarefas), as relações de parentesco e incentivo a interações entre casais (lembremos da cerimônia de casamento, do correio elegante e da barraca do beijo). São festas populares e voltadas para a família.
Além disso, como qualquer festejo tradicional, estão relacionadas com a história do país e dos povos que habitam e deram contribuições para a cultura regional e nacional. Portanto, mesmo com variações de músicas, danças e trajes entre as regiões brasileiras, as festas juninas homenageiam um santo católico, embora permaneçam com elementos que remetem à celebração dos que trabalham com a terra, maior fonte de alimento, e mesclem culturas indígenas, africanas e europeias em um mesmo evento.
Na semana dos namorados, o amor transcende o tempo e encontra uma conexão única com a história milenar do Antigo Egito. Assim como as apaixonantes histórias de amor dos faraós e rainhas que ecoam através dos séculos, a “TUTANKAMON, UMA EXPERIÊNCIA IMERSIVA” oferece uma oportunidade singular de explorar a grandiosidade e o mistério dessa civilização antiga ao lado de quem você ama. Venha descobrir os segredos que outrora foram sussurrados nas câmaras douradas das pirâmides e permita que essa jornada mágica fortaleça os laços do seu romance em uma atmosfera impregnada de história e encanto.
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A “TUTANKAMON, UMA EXPERIÊNCIA IMERSIVA” está aberta de terça a domingo, das 10h às 21h, no Shopping Cidade São Paulo, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, e é uma ótima opção de passeio para o feriado de Corpus Christi. A experiência única oferecida pela exposição inclui uma sala com projeção mapeada em 4K, que proporciona aos visitantes uma jornada única pelos segredos ocultos do antigo Egito.
Prepare-se para desvendar os segredos dos antigos rituais funerários, explorar os mistérios do submundo egípcio, e reviver, em detalhes arrebatadores, a descoberta da tumba de Tutankamon em 1922. “TUTANKAMON, UMA EXPERIÊNCIA IMERSIVA” não é apenas uma exposição; é uma odisseia pelo tempo, uma jornada onde a história encontra a tecnologia para criar uma experiência que transcende as barreiras do comum.
Venha descobrir o passado e se encantar com a grandiosidade de Tutankamon e do Egito antigo. Não perca a chance de viver essa experiência transformadora e emocionante com quem você ama durante a semana dos namorados. A exposição imersiva conta com metaverso nunca visto antes no Brasil, óculos de realidade virtual e uma sala com projeção mapeada. Garanta já o seu ingresso e embarque nessa jornada épica.
SERVIÇO – TUTANKAMON, UMA EXPERIÊNCIA IMERSIVA
- Local: Shopping Cidade São Paulo, 4º Piso, em frente ao cinema
- Endereço: Av. Paulista, 1230 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01310-100
- Período: Até domingo, dia 16 de junho de 2024
- Horário: Terça a domingo das 10h às 21h
- Ingressos no local ou na Ticketmaster: https://www.ticketmaster.com.br/event/tutankamon-uma-experiencia-imersiva
- Instagram: https://www.instagram.com/tutankamon.exp/
No Dia dos Namorados (12), especialista do CEJAM incentiva a prática em conjunto e detalha os benefícios da ação
O Dia dos Namorados, tradicionalmente celebrado no dia 12 de junho com trocas de presentes, jantares românticos e gestos de carinho, pode ser também uma oportunidade para expressar amor e preocupação de uma maneira inovadora: através de um check-up de saúde a dois. Afinal, cuidar da saúde da pessoa parceira é uma forma significativa de demonstrar afeto.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 70,6% dos brasileiros não realizam check-ups regularmente. Diante deste cenário, por que não aproveitar essa data especial para oferecer a pessoa amada um presente realmente valioso?
“A realização de exames preventivos é importante por diversos fatores. Através deles podemos realizar diagnóstico precoce de doenças crônicas prevalentes, como diabetes e hipertensão arterial. Esses exames também são fundamentais para a detecção de doenças sexualmente transmissíveis e cânceres”, afirma o Dr. Rodolfo Bandeira, urologista do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.
Geralmente, é comum que as mulheres tenham o hábito de realizar exames periódicos e mantenham um acompanhamento médico regular, enquanto os homens costumam negligenciar essas práticas, seja por falta de tempo, desconhecimento ou até mesmo por questões culturais. No entanto, é igualmente importante que eles também adotem cuidados preventivos com a saúde.
“Um estudo divulgado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida revelou que 62% dos homens brasileiros e 73% dos latino-americanos só visitam o médico quando têm sintomas insuportáveis, ou seja, quando as doenças já estão instaladas e piorando sua qualidade de vida. Alguns motivos para isso são o estigma e a vergonha, falta de informação, medo do diagnóstico e pressão social”, explica o médico.
Então, não há como negar que são inúmeros os benefícios dessa ação, quando feita em dupla. Abordar a saúde em conjunto pode efetivamente fortalecer a comunicação entre o casal, auxiliando-os a compreender melhor as necessidades e preocupações um do outro. Se há planos de ter filhos, por exemplo, um check-up pode ser crucial para identificar possíveis problemas de fertilidade.
“A experiência conjunta pode também aliviar o estresse e a ansiedade, muitas vezes associados às consultas médicas. Não só isso, ao cuidarem da saúde juntos e frequentemente, o casal cria uma sensação de compartilhamento de responsabilidades, o que contribui positivamente para o fortalecimento do vínculo afetivo”, reforça o urologista.
A realização do check-up conjunto pode ainda potencializar a intimidade e a vida sexual do casal, fortalecer a confiança mútua e impulsionar a autoestima de ambos. Não só isso, pode também promover a conscientização sobre a importância da prevenção e possibilitar a detecção precoce de eventuais problemas de saúde.
“A atividade incentiva o apoio mútuo para adotar hábitos saudáveis e seguir tratamentos médicos, facilitando a adesão às recomendações médicas. Certas condições de saúde, como doenças infecciosas e hereditárias, podem afetar ambos os parceiros e, com os exames, fica mais fácil a detecção e tratamento rápido”, complementa o Dr. Rodolfo.
Quando fazer?
Os check-ups de saúde em casal podem ser realizados em diferentes momentos da vida. Idealmente, os adultos, independentemente de ser um casal ou não, devem realizá-los anuais ou bianuais, seguindo a recomendação médica e considerando o estado geral de saúde.
Mas, pensando especificamente em cônjuges, é também recomendado fazer um check-up antes de grandes eventos de vida, como casamento, planejamento de filhos ou antes de iniciar um novo tratamento de fertilidade. Isso porque esses marcos significativos na vida do casal podem trazer mudanças físicas e emocionais, tornando essencial garantir que estejam em boa saúde.
Conforme o urologista, se um ou ambos os parceiros notarem sintomas ou tiverem preocupações específicas de saúde, um check-up imediato pode ser necessário.
“Para casais com histórico familiar de doenças como diabetes, câncer ou problemas cardíacos, é prudente realizar check-ups regulares e específicos para essas condições. A genética desempenha um papel importante na nossa saúde, portanto, estar ciente desses riscos pode ajudar na prevenção e no tratamento.”
Por fim, certas fases da vida também exigem atenção especial. Para as mulheres, a menopausa é um período importante para monitorar a saúde, enquanto os homens devem estar atentos à saúde da próstata à medida que envelhecem.
Planejamento conjunto
Para combinar a realização de um check-up de saúde com a pessoa que está ao seu lado, é importante começar com um planejamento conjunto. Para isso, escolham uma data que funcione bem para os dois, talvez seja interessante marcar em torno do Dia dos Namorados, de aniversários ou outros eventos recorrentes já presentes no calendário do casal.
Nesse momento, é fundamental ser proativo ao agendar as consultas com antecedência e, se possível, no mesmo dia. Isso minimiza interrupções nas rotinas diárias e facilita o processo.
Ademais, ofereçam suporte mútuo durante todo o processo e encorajem um ao outro a seguir com os agendamentos e realização dos exames. “Incorporar check-ups de saúde, exercícios regulares e manter uma dieta saudável são algumas das práticas essenciais para a saúde do casal. Essas rotinas, sem dúvidas, não só melhoram a saúde individual, mas também fortalecem o relacionamento”, finaliza o médico.
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.
A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.
O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.
No ano de 2024, a organização lança a campanha “366 Novos Dias de Cuidado, Amor e Esperança: Transformando Vidas e Construindo um Futuro Sustentável”, reforçando seu compromisso com o bem-estar social, a preservação do meio ambiente e os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).
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Na próxima quinta-feira, 13 de junho, às 14h, o Conselho Regional de Contabilidade do Ceará (CRCCE) sediará um importante workshop focado na “Relevância do Processo Administrativo Tributário para os Contadores”. O workshop contará com a presença de renomados especialistas que abordarão temas essenciais para o dia a dia dos contadores. A programação é diversificada e inclui palestras sobre a importância do processo administrativo tributário, função do contencioso, novas funcionalidades, justiça fiscal, perícias no âmbito do CAT, e o papel do contador nos processos administrativos e tributários.
Programação Completa do Workshop:
- 13h às 14h – Credenciamento
- 14h – Solenidade de Abertura com Tárcio Roma Santana, Vice-presidente da Comissão de Tributos Municipais.
- 14h10 – Palestra: “Importância do Processo Administrativo Tributário” com Jefferson Viana.
- 14h40 – Palestras:
- Primeiro Tópico: “Função do Contencioso”
- Segundo Tópico: “Novas Funcionalidades do Processo Administrativo” com Edmar Salgado.
- 15h40 – Palestra: “Justiça Fiscal” com Dr. Mauro Porto.
- 16h10 – Coffee-break & Networking.
- 16h30 – Palestra: “Como são realizadas as Perícias no âmbito do CAT” com Raimundo Bento.
- 17h00 – Palestra: “Importância do Contador nos Processos Administrativos e Tributários” com o presidente da Comissão de Tributos Municipais Lourenço Júnior.
- 17h30 – Palestra: “Quais os Processos Administrativos Tributários existentes” com Victor Maia.
- 18h00 – Encerramento.
Psicanalista aborda maneiras de reconhecer um relacionamento saudável
O Dia dos Namorados se aproxima, trazendo todo o romantismo entre os parceiros. No entanto, além disso, a data também traz reflexões sobre relacionamentos saudáveis. Quando estão em um relacionamento, as pessoas devem reconhecer a construção de vínculos e como cada sensação reflete em sua saúde emocional. Elaine de Tomy, psicanalista e vice-presidente do Instituto Revoar, destaca que os relacionamentos vão além do companheirismo. “A conexão entre o casal pode significar a solidez do relacionamento. Ao vivenciarem situações difíceis, eles criam um elo de confiança, estreitando laços e beneficiando a rotina do casal”, explica.
A psicanalista ressalta que a comunicação ativa enriquece as uniões e demonstra a importância no relacionamento. “Entender que o diálogo não envolve apenas falar, mas também ouvir atentamente, compreender e validar os sentimentos do outro, pode resultar em uma comunicação aberta e honesta”, explica.
Além disso, para um relacionamento se manter saudável, o autoconhecimento deve ser uma das prioridades, visando o autocuidado. “Quando exploramos o cuidado de si, o outro se torna algo a mais, um a mais, alguém que soma. Por isso, devemos sempre incentivar a solitude, cultivando a felicidade própria, e assim elevando o bem estar emocional”, finaliza.
Sobre o Instituto Revoar
O Instituto Revoar, braço social da Rede Memorial Fortaleza. Revoar vem do significado tornar a voar, voltar voando, que é associado a leveza e descoberta, e simbolicamente, ajuda as pessoas a se renovarem e se reconectar com o mundo novamente.
O projeto, que ocorre na Casa da Comédia Cearense, faz ações formativas em artes e promove o acesso cultural.
O Grupo Comédia Cearense está ofertando, desde fevereiro de 2024, ações formativas gratuitas em teatro para crianças, adolescentes e adultos; iniciação ao circo; dança para iniciantes e avançado; interpretação para o audiovisual; introdução à Libras com realização da Fundação Nacional das Artes (Funarte).
O projeto “Comédia Cearense – onde a arte acontece” é executado na Casa da Comédia Cearense, ponto de cultura certificado pelo Governo do Estado do Ceará, e é fomentado pelo “Programa Funarte de Apoio à Ações Continuadas”. Na primeira etapa do projeto 82 pessoas foram beneficiadas. Os alunos tiveram aulas formativas por três meses e em seguida realizaram apresentações gratuitas no próprio teatro da sede do Grupo Comédia Cearense, reunindo cerca de 250 pessoas.
“Só estamos continuando as ações formativas para pessoas em vulnerabilidade, do bairro Rodolfo Teófilo e adjacências, porque temos esse apoio crucial da Funarte. A Casa da Comédia já tem 22 anos de existência, porém muitas vezes paramos por falta de apoio. Não podemos parar, pois se pararmos, para também o fazer artístico e a promoção cultural para pessoas mais carentes. Isso significa um enorme prejuízo para a comunidade e para a cidade como um todo”, afirma Hiroldo Serra, diretor-presidente do Grupo Comédia Cearense.
A segunda etapa do projeto vai até o mês de agosto e já são 117 pessoas inscritas. “Vale destacar que além das ações em artes, existe um trabalho de atendimento gratuito de psicóloga. Importante esse acompanhamento”, acrescenta Hiroldo Serra.
Para maiores informações sobre inscrições, os interessados devem acessar a página do Instagram @grupocomediacearense.
Casa da Comédia Cearense como Ponto de Cultura
Desde 2020, a Casa da Comédia Cearense, sede do Grupo Comédia Cearense, é certificada como Ponto de Cultura pela Secult-CE e nos últimos 20 anos já formou mais de 650 pessoas entre atores, atrizes e bailarinos, além de realizar programações artísticas e culturais gratuitas envolvendo a comunidade do entorno.
A Casa da Comédia Cearense detém um acervo de textos, fotos, vídeos e outros materiais importantes para preservação da história do teatro do Ceará. Ainda na estrutura, possui um teatro jardim com capacidade para 250 pessoas, onde ocorrem as encenações do grupo.
Grupo Comédia Cearense: 66 anos ininterruptos
Fundado em 1957 pelo mestre do teatro cearense, Haroldo Serra, o Grupo Comédia Cearense, considerado Utilidade Pública, realizou, em 66 anos de atividades ininterruptas, mais de 180 montagens de 100 espetáculos de teatro.