Ceará em Comex: exportações sobem 18% no primeiro semestre de 2022 e ultrapassam US$ 1,3 bilhão

O número de exportações para o primeiro semestre de 2022 subiu 18,8% em comparação com igual período de 2021, atingindo o patamar inédito de US$ 1,3 bilhão. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (11) no Ceará em Comex, estudo de inteligência comercial elaborado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Os números do Ceará em Comex analisam números de importação e exportação com o objetivo de retratar o panorama do Comércio Exterior no estado. Os dados são tabulados internamente a partir de informações do Ministério da Economia, tendo como base a plataforma ComexStat. A edição atual considera números correspondentes ao período entre janeiro e junho de 2022.

Confira AQUI o documento na íntegra.

Ao todo, o Ceará exportou no primeiro semestre deste ano o equivalente a US$ 1.322.709.291. Em 2021, o valor total foi de US$ 1,1 bilhão. A nível nacional, o estado se manteve em 17º nos índices de exportação. Regionalmente, os números só foram inferiores a Bahia (US$ 6,583 bilhões); Maranhão (US$ 2,855 bilhões); e Pernambuco (US$ 1,338 bilhão).

Conforme o estudo, as exportações de São Gonçalo do Amarante representam mais da metade do total vendido pelo Ceará, o equivalente a US$ 738,5 milhões. “O resultado positivo se deu, principalmente, em consequência do aumento das vendas de produtos à base de ferro e aço, considerando que o município engloba o principal polo
siderúrgico do estado”, considera a análise.

Importações

Já nas importações, o Ceará praticamente dobrou os índices no primeiro semestre deste ano quando comparados aos de igual período de 2021. O aumento de 90% rendeu ao estado a quantificação de US$ 2,9 bilhões importados, frente US$ 1,5 bilhão no ano passado. O município que mais comprou de outros países foi Fortaleza, correspondendo a 37% do total comprado pelo estado.

O setor de “combustíveis minerais e matérias betuminosas” continua sendo o principal setor buscado pelas empresas cearenses. Só ele representa cerca de US$ 1,4 bilhão nas importações.

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