Diabetes sem controle pode danificar os rins

Um simples teste de urina, que detecta a presença de albumina, é suficiente para indicar a existência de problema renal, observa a dra. Denise Iezzi, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês, especialista e fonte sugerida para o assunto. Segundo ela, é importante que todos façam o exame, conforme também recomenda a campanha do Dia Mundial do Rim, que ocorre nesta 5ª feira, dia 9 de março

Pouca gente sabe que a diabetes, quando não controlada, afeta vários importantes órgãos do corpo. Um deles são os rins, cujos cuidados de saúde são tema de nova campanha mundial de conscientização neste dia 9 de março (5ª feira). Neste ano, o Dia Mundial do Rim abordará a importância dos cuidados com a saúde renal e da realização do exame de creatinina. É preciso que todas as pessoas façam esse exame de detecção, afirma a dra. Denise Iezzi, médica, especialista em diabetes.

Ela explica que a diabetes pode danificar os vasos sangüíneos dos rins. “Quando o ocorre um problema renal, seu primeiro sinal é a presença de uma espécie de proteína na urina, a albumina. Um teste extremamente sensível à presença dessa proteína permite detectar a disfunção renal em um estágio inicial em pessoas com diabetes”, diz a dra. Denise.

Quando há um problema nos rins, eles não conseguem realizar a filtragem do sangue como devido e, então, começam a se acumular resíduos nesse líquido do organismo. Por isso, um dos sinais dessa retenção de resíduos, como a de uma quantidade maior de água e de sal, é o inchaço de tornozelo e o aumento de peso.

Dra. Denise Iezzi

médica endocrinologista  do Hospital Sírio Libanês, especializada em diabetes, é fonte para diabetes e seus problemas decorrentes, hipertensão, reposição hormonal, chip de beleza e relacionados.

Mini-bio  

Denise Iezzi é graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com residência em Clínica Médica e em Endocrinologia / Metabologia também pela Universidade de São Paulo.

Recebeu o título de especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Atualmente, além de atender em seu consultório na capital paulista, é colaboradora do Núcleo de Diabetes do Hospital Sírio Libanês, médica pesquisadora do Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa e membro do corpo clínico do Hospital Sírio Libanês.

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