Aconteceu nesta quarta 14/11 no patrimônio histórico da cidade de Fortaleza Estoril , a exposição da artista Azuhli. Com realização da Prefeitura de Fortaleza e a curadoria Opera Arte por Leonardo Leal, a artista Azuhli, retrata suas obras numa exposição que vai de 14/11 a 14/12.
Um pouco sobre a vida da artista:
Azuhli nasceu na cidade de Fortaleza, e vive atualmente em Buenos Aires. O pseudônimo, que também é anagrama de seu nome, concebe a liberdade artística desde a pincelada livre, até o comprometimento com a desconstrução da pintura. Aos 23 anos, a artista participou das exposições coletivas:
Muvuca;
Integrou o time de artistas da exposição de abertura da Galeria Sem Título;
Em Desalinho, com curadoria de Ana Cristina Soares e Junior Pimenta;
Galeria Multiarte (Salão Sequestrado);
Espacio Galerie (Buenos Aires, Argentina);
Novos olhares para Monalisa (Museu do Ceará);
Galeria Sculpt (Fortaleza, Ceará);
Unifor Plástica (Espaço Cultural Airton Queiroz);
Exposição Revelações (Galeria Vicente Leite);
Exposição Porto Marine (Porto Iracema das Artes)
Sua produção é urgência, ressignificação e apropriação do corpo humano. A artista mulher que representa o corpo feminino como ele é, e não da forma que o público encara como esteticamente aceitável. Os corpos, muitas vezes mutilados, trazem o questionamento do significado lúdico das ‘cicatrizes invisíveis sobre tela’, como ela gosta de chamar, sentido esse que nos leva a apropriação de cada pequeno detalhe de suas obras. As deformações são os traumas, os gritos interrompidos e a dor que cada pessoa sente e não pode deixar esvair.
Sua primeira exposição individual, “Aqui é o amor”, com abertura no dia 14 de novembro, no prédio Estoril, busca uma forma de devolver para a cidade, em agradecimento, tudo que recolhe diariamente. As obras da exposição retratam a vida como ela é, com pessoas no seu estado de conforto, na sua vida real, onde as cores vivas mostram a beleza e a importância do dia a dia de cada um e a saudade. Além disso, cadeiras vazias, que são uma marca registrada da artista, representam a ausência de presença emocional, espiritual e mental da pessoa que está “ali”, onde sua mente e coração estão longe, vivendo um mundo apenas seu, onde nada a sua volta lhe causa efeito algum.