A Fundação Edson Queiroz, mantenedora da Universidade de Fortaleza, lança dia 2 de setembro, em solenidade no Auditório da Biblioteca Central da Unifor, a 22ª edição da campanha Doe de Coração, iniciativa criada em 2003 com o objetivo de estimular a doação de órgãos e tecidos no Ceará. À semelhança de campanhas anteriores, a deste ano constará de ações sociais com a participação de alunos das Ligas Acadêmicas de Medicina da Unifor em espaços públicos e de hospitais e instituições parceiras, além de ampla divulgação de informações sobre a importância da doação de órgãos e tecidos. A ideia da campanha é contribuir para o aumento no número de transplantes no Ceará, beneficiando o maior número possível de pessoas que se encontram nas filas à espera de doação de órgãos.
A Doe de Coração 2024 está sob a coordenação da enfermeira Mônica Studart, Professora Doutora do curso de Enfermagem e do Mestrado em Tecnologia e Inovação em Enfermagem da Unifor. Além de docente, Mônica Studart é enfermeira assistencial da Unidade de Terapia Intensiva (Alta Complexidade em Transplante) e coordenadora da Residência Multiprofissional em Transplantes do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).
Como já virou tradição desde 2017, um artista cearense é convidado para recriar a marca da Doe de Coração, e, assim, contribuir também para a difusão das artes do Estado. Em 2024, o convite foi aceito pela artista Ana Cristina Mendes, que, coincidentemente, está com exposição no Espaço Cultural Unifor, intitulada “Nascente”, no período de 20 de agosto a 15 de dezembro, dentro do projeto Trajetórias Artísticas Unifor, ao lado de outra artista cearense, Alina Duchrow, que assina a exposição “Teologia Natural”. Ambas as mostras estão sob a curadoria de Ana Valeska Maia Magalhães.
Artistas que já participaram da Doe de Coração
- 2017 > Nacélio Grud
- 2018 > José Guedes
- 2019 > Totonho Laprovítera
- 2020 > Francisco Delalmeida
- 2021 > Sérgio Helle
- 2022 > Mário Sanders
- 2023 > Stênio Burgos
Nesta edição, a iniciativa contará com uma grande novidade: a mostra Doe de Coração. Nela, serão expostos os trabalhos que já ilustraram a campanha, produzidos por todos os artistas mencionados acima. Localizada no hall da Biblioteca Central, a mostra será aberta durante o evento de lançamento da Doe de Coração 2024 e permanecerá em exibição até o dia 30 de setembro.
Quem é Mônica Studart
Mônica Studart possui graduação em Enfermagem pela Unifor, Especialização em Nefrologia pela Universidade Federal do Maranhão, Especialização em Médico Cirúrgico pela Universidade Estadual do Ceará e Mestrado e Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Atualmente, é Professora Doutora da Unifor, no curso de Enfermagem, no Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem e na Especialização em Terapia Intensiva, e do curso de Especialização em Nefrologia da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Atua no Hospital Geral de Fortaleza (HGF) como enfermeira assistencial da Unidade de Terapia Intensiva (Alta Complexidade em Transplante) e coordenadora da Residência Multiprofissional em Transplantes.
Participa do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, é líder do Grupo de Estudo e Pesquisa Tecnologia e Inovação (GEPTI) e coordenadora do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Inovação e Tecnologia (NEPIT), além de orientadora de bolsistas de Iniciação Científica do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC), da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), e do Programa Voluntário de Iniciação Científica (Pavic/Unifor). Tem experiência na Promoção de Saúde Hospitalar, atuando principalmente em Enfermagem nas áreas de Terapia Intensiva, Centro Cirúrgico, Nefrologia e Transplante de Órgãos e Tecidos.
Quem é Ana Cristina Mendes
Artista-pesquisadora, mestra em Artes pelo PPGArtes ICA-UFC, Ana Cristina Mendes desenvolve sua pesquisa tendo o corpo e a subjetividade como eixos, relacionando-os ao desenho, o tecido e à vestimenta. Sua poética transita do individual às ações colaborativas, performances, videoinstalações, pintura e escultura a partir de experiências imersivas em vinculação com a ancestralidade e a história pessoal.
Em seu processo de criação há a abertura à intuição e ao inesperado, conectando-se sensorial e afetivamente com a natureza, o outro, o distante e com seu mundo interno. Participou de exposições coletivas, individuais, residências artísticas em âmbito nacional e internacional. Foi premiada em duas edições da Unifor Plástica (2205 e 2011), Secultfor (2010/2011) e Minc (2015).