Virginia Fonseca é diagnosticada com TDAH; diagnóstico tardio pode impactar a qualidade de vida

Tem sido comum ouvir depoimentos de pessoas que descobrem o transtorno na fase adulta, mas na maioria das vezes esse diagnóstico acontece ainda na primeira infância, na época escolar.

Brasil, fevereiro de 2024: Virginia Fonseca, 24, foi diagnosticada com TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). Ela e o marido, o cantor Zé Felipe, falaram sobre o assunto nas redes sociais na última quarta-feira (31).

Segundo dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), estima-se que 2 milhões de brasileiros tenham TDAH. Outro estudo do Programa de Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade (Prodah), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital de Clínicas, encontrou uma prevalência de 5,8% de TDAH em crianças e adolescentes. Existem aproximadamente 50 milhões de brasileiros com idades entre 5 e 19 anos, isto significa que são 2 milhões e meio de portadores no país. 

O transtorno pode ser oficialmente diagnosticado a partir dos sete anos de idade, justamente no período de alfabetização e coloca o Brasil dentro do patamar internacional, com ocorrência entre 4% e 5% em crianças em idade escolar. 

Diversos estudos já mostraram que o déficit de atenção, associado ou não à hiperatividade e à impulsividade, frequentemente compromete o rendimento escolar. Isso comprova que a escolha da instituição escolar é determinante para uma criança e um adolescente.

No momento da escolha, muitas vezes, o valor da mensalidade é um dos primeiros pontos a serem considerados. Gabriel Frozi, CEO do Colégio Rio Christian School, a primeira e única escola bilíngue da América Latina especializada em alunos com TDAH. destaca que é interessante os pais e os responsáveis pelo aluno procurarem mais a respeito da escola, seja presencialmente ou através da experiências de outros pais que já conhecem a instituição. “Existem escolas mais tradicionais, conservadoras e mais conteudistas, como também, escolas mais flexíveis, disruptivas e inovadoras. O importante, portanto, é a família levar em consideração as características da criança e do adolescente,” adverte Gabriel.

Gabriel é pai da Vitória, que foi diagnosticada com TDAH ainda muito jovem. Em sua trajetória escolar, percebeu que a filha não conseguia desenvolver-se bem mesmo nas melhores escolas disponíveis na região. Foi daí que o coração de pai mudou todo o rumo daquela história, pois até então não existiam escolas no Brasil, especializadas em crianças e jovens com Transtornos diversos, como o próprio TDAH.

Então, tudo partiu do desejo do coração de uma criança: “Pai, não quero mais ir à escola. Não consigo tirar notas boas e te fazer feliz,” dizia Vitória.

Frozi abandonou sua carreira longa e estável como advogado e criou do zero sua própria escola. “Nossa escola foi criada pela carência e pelos erros de várias outras instituições. Viemos na intenção de fazer uma escola diferente, de se preocupar realmente com o aluno como indivíduo e não como mais um número. É importante dar uma atenção especial a todos eles individualmente. Fazer com aqueles que possuem necessidades específicas sintam-se parte do todo, e ainda, acompanhar aqueles que não tem nenhuma necessidade cognitiva específica,” continua Gabriel.

A RCS, mais conhecida como Rio Christian School, conta com profissionais capacitados e preparados para atender alunos de todos os perfis de uma forma individual. “Foram inúmeros processos, adequações, treinamento, material didático personalizado e um sistema de ensino totalmente adaptado que prioriza a participação em sala de aula, o comprometimento com os deveres de casa e a atuação em projetos. “Incentivamos o respeito ao indivíduo, suas potencialidades e diversidades, valorizando a inclusão social, num ambiente cooperativo, propiciando a vivência de valores e princípios,” continua Frozi.

Um dos diferenciais da escola está no sistema de avaliação, onde as provas bimestrais não são o principal aspecto a ser levado em conta na hora de aprovar um estudante, mas um conjunto de fatores como a participação em sala de aula, lição de casa, trabalhos extras, desempenho diário em sala de aula, etc. “O sistema não é baseado só em uma prova. Se um aluno não tira boa nota na avaliação, mas cumpre com as demais obrigações, pode ser aprovado, desde que consiga a média 7”, explica Gabriel Frozi, salientado que, os alunos são submetidos a um sistema de avaliação no qual 15% da nota se refere à participação; 25%, ao dever de casa; 30%, a pequenos projetos; e 30%, à prova bimestral. A proposta impacta diretamente as crianças e os jovens em sua capacitação, e consequentemente, o índice de reprovação escolar tende a diminuir muito.

Sobre a Recreio Christian School:

A escola bilíngue cristã conta com sistema de avaliação próprio, que prioriza a participação em sala de aula, o comprometimento com os deveres de casa e a atuação em projetos sociais, onde as provas bimestrais representam apenas 30% do sistema de avaliação da RCS. Atende turmas do Pré I ao 3º ano do Ensino Médio, preparando os alunos para as melhores universidades do Brasil e do exterior, além de ser a única escola da América Latina com toda equipe especializada em alunos com TDAH.

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