Notas Rápidas
Ernesto Rodrigues revisita história do ídolo brasileiro em biografia com depoimentos marcantes como de Lewis Hamilton
Não é necessário lembrar. Cada brasileiro sabe. E muitos continuam sentindo, trinta anos depois, como foi aquele 1° de maio de 1994: o lugar onde estava, as palavras que pronunciou, o vazio que o capacete imóvel abriu no peito, a angústia do resgate inútil, os pés alinhados e caídos, a mancha vermelha no chão de cimento branco, o domingo desfeito em perplexidade e o baque definitivo, no meio da tarde, direto do Hospital Maggiore, em Bolonha”. São com estas palavras que o jornalista Ernesto Rodrigues e a editora Tordesilhas revisitam o livro Ayrton: o herói revelado.
A edição, atualizada e contextualizada, abrange acontecimentos significativos ocorridos no período “pós-Senna” tanto no Brasil como na Fórmula 1. “Verifico, com prazer, passados trinta anos da perda de Senna, que, além da veracidade, permanência e relevância do que Ernesto escreveu em 2004 […] Ayrton: o herói revelado, assim como Senna, continua importante, emocionante e inesquecível”, afirma o comentarista Reginaldo Leme.
Nos quase 100 novos trechos inseridos no texto da biografia original estão relações amorosas; bastidores das temporadas em que ele dividiu a McLaren com o grande rival Alain Prost; a crise interna que precedeu o acidente polêmico na decisão do campeonato de 1990; as façanhas em Donington Park e no circuito de Mônaco; o terremoto provocado na família Senna por Adriane Galisteu. Contempla, também, uma contextualização da trajetória esportiva do piloto em comparação com os campeões que o sucederam, como Schumacher, Fernando Alonso, Sebastian Vettel, Lewis Hamilton e Max Verstappen.
Para contemplar esse lado emocional e pessoal, o autor traz para a nova edição um relato do heptacampeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton. Na época do acidente, o então jovem piloto de kart de dez anos de idade chegava de mais um domingo nas pistas quando o pai, Anthony Hamilton, deu a notícia sobre a morte do piloto cujas façanhas ele admirava.
Eu me lembro como se fosse ontem. Meu pai me disse que Ayrton tinha morrido. Fui para um muro que ficava junto à linha férrea.
Não queria que meu pai me visse chorando. Foi uma coisa muito forte. E eu era ainda criança. (Ayrton: o herói revelado, p. 426)
Ernesto preserva e projeta a memória do piloto e dá uma nova dimensão à vida de Ayrton dentro e fora das pistas e aos acontecimentos que o consagraram um herói brasileiro. As palavras do biógrafo e dos mais de duzentos entrevistados vão além de depoimentos. Funcionam como acalento aos corações que ficaram órfãos do talento e carisma de Senna.
Ficha técnica:
Título: Ayrton: o herói revelado
Autor: Ernesto Rodrigues
Editora: Tordesilhas
ISBN: 978-65-5568-202-1
Páginas: 512
Preço: R$ 98,90
Onde comprar: Amazon
Sobre o autor: Ernesto Rodrigues é mineiro de Lambari, formado pela PUC de Belo Horizonte e repórter desde 1978. Escreveu e foi organizador do livro No próximo bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet. Também é autor de Jogo Duro – A história de João Havelange; O traço da Cultura – O desafio de ser ombudsman da TV Cultura, a emissora mais festejada e menos assistida do Brasil; e Zilda Arns – Uma biografia. Aos 70 anos, Ernesto vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Sobre a editora: Tordesilhas é um selo do Grupo Editorial Alta Books. Com mais de 20 anos de atuação, a casa busca se reinventar e investir no que há de mais relevante e inovador no mercado literário. Consolidada como referência na publicação de obras sobre economia, finanças, informática, idiomas e empreendedorismo, o grupo expande constantemente seu catálogo e áreas de atuação distribuídas atualmente em 11 selos e segmentos editoriais, incluindo Alta Books, Alta Cult, Alta Life, Alta Novel, Alta Geek, Alaúde, Tordesilhas, Faria e Silva, HQueria, Camaleão e M.Books.
Site: https://altabooks.com.br
Instagram: @tordesilhalivros | @Altabooks
Assim como os humanos, os pets podem sofrer com o frio e a baixa umidade do ar. Veterinário do CEUB ensina como proteger os animais nesta temporada
Com a chegada do outono e temperaturas mais baixas, é essencial estar atento aos cuidados para proteger os cães e gatos durante a temporada. O tempo frio e seco costuma gerar o aumento da incidência de alterações respiratórias, oftalmológicas e dermatológicas nos pequenos animais. O professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Bruno Alvarenga compartilha dicas importantes para garantir o bem-estar dos pets nesse período.
Com maior incidência de baixa em sua produção lacrimal, raças como o Shih-tzu, Lhasa Apso, Yorkshire, Pug e Buldogue Francês estão mais propensas a alterações oftálmicas nesta época, explica Alvarenga: “Porém, independentemente da raça, o tutor deve ficar atento a olhos avermelhados, coçando, com aumento de secreção ou dificuldade para os manter abertos. São sinais de que algo está errado”.
Já as alterações respiratórias são comuns em animais mais velhos e em raças braquicefálicas. Em virtude das baixas temperaturas, o ressecamento do ar e o aumento de partículas suspensas costumam repercutir em alterações de ruídos respiratórios, dificuldade para respirar, secreção nasal, perda de apetite e redução da atividade do pet. “Para amenizar essas alterações, vale utilizar humidificadores de ambiente e estimular a ingestão de água, seja aumentando o número de potes, oferecendo água gelada ou com gelo, disponibilizando picolés de frutas, e o uso de fontes circulatórias de água.”
Quanto às alterações dermatológicas, o médico veterinário afirma que o clima pode ocasionar a perda de pelo, coceiras e vermelhidão da pele. Segundo ele, em muitos animais, essas ocorrências podem ser evitadas aumentando o intervalo entre os banhos e utilizando produtos veterinários de qualidade. Alvarenga considera essencial manter a casa limpa e evitar exposição à poeira, que pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais.
O docente do CEUB alerta que, caso seja observada alguma alteração no animal que possa estar relacionada ao clima frio e seco, deve-se buscar atendimento médico veterinário para obter um diagnóstico e início do tratamento, evitando a evolução desfavorável do quadro.
Cuidado com o frio
Quanto ao frio, Alvarenga explica que a sensação térmica é percebida de forma diferente em cada animal, dependendo de como ele é criado e do porte – animais menores tendem a sentir mais frio. Seja cão ou gato, grande ou pequeno, é importante garantir um local seguro e protegido do frio, propiciando conforto, qualidade de vida. “Uma cama, cobertor, toalha ou lençol de borracha são podem evitar o contato direto do animal com o chão frio. A tosa não é indicada, pois a remoção dos pelos leva consigo seu efeito de termoprotetor. Caso seja necessário realizá-la, o uso de roupas é bem-vindo para auxiliar no combate ao frio”, recomenda.
Estudos confirmam maior pré-disposição de ocorrência de otite média no público infantil; médica do Hospital Paulista explica as razões e orienta os pais como diminuir a frequência desses episódios
or de ouvido é uma queixa comum entre as crianças. Quem tem filho(a) ou mesmo convive com o público infantil já deve ter reparado isso. Diferentemente dos adultos, que têm menor incidência com esse tipo de problema, nos pequenos, trata-se de algo bastante costumeiro – especialmente quando se trata da chamada “otite média”. Isto é, a inflamação ou infecção da cavidade do ouvido que fica atrás do tímpano.
Mais do que uma impressão, a otorrinolaringologista Dra. Bruna Assis, do Hospital Paulista, explica que essa é uma tendência já comprovada por estudos científicos.
“Vários estudos comprovam que as crianças têm uma maior incidência de otite média em comparação com os adultos. Um mais recente, publicado pela revista científica ‘Pediatrics’, mostra que a otite média aguda é mais comum em crianças menores de 2 anos e diminui à medida que a idade aumenta”, destaca a especialista.
A principal razão, segundo a médica, está na anatomia do corpo das crianças. “Por ainda estarem em processo de desenvolvimento, elas têm as tubas auditivas (estruturas que fazem a ligação entre a orelha média e a faringe) mais curtas e horizontais, o que torna mais fácil para as bactérias e vírus se espalharem e causarem infecções no ouvido médio”, explica.
Outro fator que também corrobora para essa pré-disposição é a questão da imunidade. “Da mesma forma que ocorre com a estrutura do ouvido, o sistema imunológico também está em desenvolvimento na fase infantil. Por essa razão, as crianças frequentemente têm resfriados e infecções respiratórias superiores. Esses quadros, por sua vez, também acabam ensejando a dor de ouvido. Por isso, elas são tão frequentes nessa fase.”
A boa notícia, contudo, é que isso passa ao longo dos anos. “À medida que as crianças crescem, suas tubas auditivas (também chamadas de trompas de Eustáquio) se tornam mais verticais e seus sistemas imunológicos se fortalecem, reduzindo a incidência de otite média”, destaca a Dra. Bruna.
Até lá, a dica é adotar algumas precauções para evitar, ou ao menos reduzir, a frequência desses episódios. Abaixo, as principais recomendações:
1) Mantenha as mãos limpas: lave as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente antes de tocar no rosto da criança.
2) Evite fumar perto da criança: a exposição ao tabagismo passivo pode aumentar o risco de otite média em crianças.
3) Amamentação: o leite materno ajuda a fortalecer o sistema imunológico da criança, reduzindo o risco de infecções, incluindo a otite média.
4) Vacinação: certifique-se de que a criança esteja atualizada com todas as vacinas recomendadas, incluindo a pneumocócica, que pode prevenir certas infecções que podem levar à otite média.
5) Evite o contato com pessoas doentes: tente manter a criança longe de pessoas doentes, sempre que possível.
6) Higiene nasal: ensine a criança a assoar o nariz corretamente e mantenha as vias nasais limpas e úmidas.
7) Não permita que a criança durma deitada com uma mamadeira: isso pode causar refluxo e aumentar o risco de otite média.
8) Consulte um médico se a criança apresentar sintomas de infecção respiratória superior: infecções respiratórias superiores, como resfriados, podem levar à otite média. Se a criança apresentar sintomas como dor de ouvido, febre ou congestão nasal, consulte um médico imediatamente.
Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia possui cinco décadas de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
Referência em seu segmento e com alta resolutividade, conta com um completo Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrinolaringologia. Dispõe de profissionais de alta capacidade oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.
A data foi adiada para esta sexta-feira (19/04)
A divulgação dos nomes selecionados no processo seletivo de estudantes interessados em ingressar no Curso de Formação Básica em Música – Instrumento Musical e Canto foi alterada para esta sexta (19/04). Os dias e horários das entrevistas também serão divulgados amanhã
O objetivo da seletiva é promover o desenvolvimento artístico e cultural de crianças, adolescentes, jovens e adultos em Fortaleza, e oferecer uma oportunidade para aqueles que sonham em se profissionalizar na área musical.
O edital prevê a abertura de até 627 vagas para estudantes a partir de oito anos. O curso tem duração de três anos e as aulas acontecem de segunda a sexta-feira, turmas pela manhã, tarde e noite, de forma exclusivamente presencial, na Escola Pública de Música, localizada na Rua Capitão Gustavo, 3552, Joaquim Távora.
Diversos instrumentos serão oferecidos aos participantes, incluindo baixo elétrico, bateria/percussão, canto erudito, canto popular, clarinete/fagote, flauta transversal, guitarra, piano, violão (6 e 7 cordas), violino/viola e violoncelo/baixo acústico.O processo de formação será dividido em duas turmas: nível introdutório e nível básico.
O nível introdutório destina-se a iniciantes sem experiência musical, oferecendo formação prática no instrumento musical escolhido, além da disciplina obrigatória de laboratório coral. Já o nível básico é voltado para aqueles com alguma familiaridade musical, que passarão por uma entrevista durante a fase de seleção. Neste nível, os estudantes terão aulas práticas do instrumento escolhido, além de teoria e percepção musical.
GRUPO A – Participantes: Crianças de 8 a 10 anos de idade (a serem completados até o ato da inscrição).
GRUPO B – Participantes: Crianças de 11 a 13 anos de idade (a serem completados até o ato da inscrição). Nesta faixa etária você poderá escolher dentre os seguintes instrumentos: Violino, Viola e Violoncelo.
GRUPO C – Participantes: Candidatos (as) a partir de 14 anos de idade (a serem completados até o ato da inscrição), Nesta faixa etária você poderá escolher dentre os instrumentos elencados no item 2.1.
GRUPO D – Participantes: Candidatos (as) a partir de 14 anos de idade (a serem completados até o ato da inscrição) com conhecimento musical. Nesta faixa etária você poderá escolher dentre os instrumentos elencados no item.
Serviço
Nova data de divulgação do processo seletivo de estudantes interessados em ingressar no Curso de Formação Básica em Música
Dia: 19/04
Liberte-se das expectativas e abrace sua verdadeira essência com o inspirador livro de Mara Avellar
Em um mundo onde a pressão por se encaixar em padrões muitas vezes sufoca nossa autenticidade, “Por que não tentar?” (Literare Books International) emerge como um farol de esperança, guiando os leitores em uma jornada de autodescoberta e aceitação. Escrito por Mara Avellar, este livro é um convite para abraçar a vida com coragem e determinação, desafiando a ideia convencional de sucesso e celebrando a singularidade de cada indivíduo.
Com uma carreira marcada por sucessos profissionais na área jurídica, incluindo mais de duas décadas dedicadas à magistratura, Mara Avellar agora compartilha suas experiências e insights como mentora. Em “Por que não tentar?”, ela mergulha nas complexidades da vida, oferecendo uma visão otimista e encorajadora sobre como alcançar uma vida plena de significado, de acordo com nossas próprias regras e no nosso próprio tempo.
O livro é um tesouro de perspectivas valiosas e estratégias práticas para enfrentar os desafios comuns a todos nós. Ao adotar um tripé fundamental composto por Gratidão, Autocompreensão e Respeito, Mara Avellar delineia um caminho que não apenas auxilia na superação das adversidades, mas também conduz a uma conexão profunda com nosso verdadeiro eu.
“Muitos caminham repletos de incertezas, como se estivessem presos em um labirinto e com pressa para achar uma saída. Outros se sentem sufocados pelas críticas e comparações. Ainda há quem acredite ser vítima do destino”, observa Mara Avellar. “Este meu livro aborda essas situações comuns e mostra, por meio das minhas próprias experiências, formas de encará-las e até mesmo superá-las.”
Ao ler esta obra, os leitores são guiados por uma narrativa envolvente que demonstra que a verdadeira liberdade reside em ser autenticamente quem somos. É uma leitura essencial para aqueles que buscam não apenas sobreviver, mas florescer em meio às complexidades da existência.
“Durante 34 anos, estive exercendo atividade jurídica e, nesse período, fui aprovada em alguns concursos públicos, incluindo para a magistratura”, compartilha a autora. “Agora, como mentora, ajudo as pessoas a descobrirem e desenvolverem seu potencial, orientando para ações mais assertivas, a fim de romperem o ciclo de insatisfação e poderem chegar onde querem estar.”
Esteja pronto para mergulhar em uma jornada de autodescoberta e liberdade. O livro já está disponível nas principais livrarias e plataformas de e-commerce.
Mais informações
Por que não tentar?
Subtítulo: Descubra a liberdade de viver sendo simplesmente você e comece a trilhar o caminho para a construção do seu EU IDEAL
Autora: Mara Avellar
Editora: Literare Books International – 1ª edição – 88 páginas – 2024
Preço de capa: R$ 49,90
Formato: 14 x 21 cm | Categoria: Autoajuda
ISBN do físico: 9786559227631 | ISBN do digital: 9786559227624
Onde comprar: Amazon | Kindle | Loja Literare Books | Livrarias físicas | Plataformas Digitais
Mateus Fazeno Rock participa da edição do Projeto Imagens Sonoras sobre a capa do álbum “Da Lama ao Caos”, da banda pernambucana Chico Science & Nação Zumbi
Além das exposições “A Máquina do Tempo” e “Territórios”, as galerias do Museu da Fotografia Fortaleza (MFF) recebem, na tarde deste sábado (20/04), uma programação musical rica e bem eclética, com novas edições dos Projetos Imagens Sonoras e Lumière. A programação é gratuita e de livre acesso.
Abrindo a tarde de música, a partir das 14h, o Projeto Imagens Sonoras comemora o Dia Nacional do Disco com uma imersão sobre a capa do álbum “Da Lama ao Caos”, o primeiro gravado em estúdio pela banda pernambucana Chico Science & Nação Zumbi e lançado em 1994. A mediação da roda e conversa será de Régis Moura, membro fundador do Descoletivo, conhecedor, colecionador e entusiasta do disco de vinil.
O Projeto Imagens Sonoras promove encontros no MFF para uma experiência única de imersão em música e fotografia, com análise de capas de discos icônicas. Esta edição terá o som do DJ Tomé Braga e a participação do ator, performer, músico, compositor e letrista, Mateus Fazeno Rock, que acaba de lançar o vinil do premiado “Jesus Ñ Voltará”. O momento contará, ainda, com ponto de venda da loja Hi Five Discos.
Na sequência, a partir das 15h30, o Grupo Cearense de Música de Câmara (Ceará Nova Ensemble) apresenta mais uma edição do Projeto Lumières, capaz de transportar os visitantes em viagem sonora e estilística pela música impressionista No concerto de 50 minutos, uma seleção apurada de compositores franceses para que a música seja um campo de experimentação em torno das imagens da galeria.
O Projeto Lumières é o reencontro com o íntimo, quando a voz e os instrumentos dão eco musical às exposições, oferecendo olhares vivos e renovado sobre as coleções. Muito mais do que música, o repertório oferece também surpresa, prazer e emoção.
SOBRE O MUSEU
Inaugurado dia 10 de março de 2017, o MFF mantém dois andares de acervo fixo e um outro que recebe exposições temporárias. Compreendendo sua função social para além do espaço expositivo, mantém os projetos Museu nos Bairros e Museu no Interior, que já visitaram diversas comunidades, levando teoria e prática acerca do mundo da fotografia.
O equipamento realiza ainda uma série de ações para divulgar novos talentos e promover a fotografia, a partir de cursos e visitas guiadas para a terceira idade, e de oficinas e workshops voltados a artistas, estudantes e educadores – resultado de sua proximidade com as Secretarias de Cultura (Secult), de Turismo (Setur) e de Educação do Estado (Seduc), e das Secretarias Municipais da Educação (SME), de Turismo (Setfor) e de Cultura de Fortaleza (Secultfor).
O MFF tem também uma equipe de educativo formada pelos alunos dos cursos de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade de Fortaleza (Unifor), Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), Artes Visuais do Instituto Federal do Ceará (IFCE), da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Estácio e Escolas Técnicas do Governo do Estado.
SERVIÇO:
Imagens Sonoras: 20/04 (Sábado), às 14h
Inscrições:https://encurtador.com.br/yHR04
Projeto Lumières: 20/04 (Sábado), às 15h30.
Inscrições: (https://encurtador.com.br/fjyIW)
Local: Museu da Fotografia Fortaleza
Endereço: Rua Frederico Borges, 545 – Varjota
Mais informações: (85) 3017-3661
Projeto chega a três unidades do CEU em SP trabalha “O Saci Pererê em uma viagem pelo folclore latino” com o álbum O futuro não demora” da banda BaianaSystem
Com o disco “O futuro não demora“, da banda BaianaSystem, o projeto “Todo disco Vira História” chega, neste mês, em três unidades do CEU em São Paulo, cada um duas apresentações. No dia 22, CEU Cidade Dutra, dia 26 no CEU Alvarenga e dia 29 no CEU Caminho do Mar. As apresentações acontecem às 10h e às 14h,com entrada gratuita.
Com o elenco composto por Dj Bibo, Thaeme Porto e Victória Oliveira, o projeto contorna a música a partir da premissa “O Saci Pererê em uma viagem pelo folclore latino”, escrita com livre inspiração no álbum da banda soteropolitana, a história apresentada pelo Coletivo 180 Gramas conta como, com o apoio dos seres mitológicos da América Latina, o nosso Saci foi em busca do paradeiro de seu grande amigo, Mestre Moa do Katendê conhecendo lugares, culturas e seres encantados na vastidão do continente sulamericano.
O projeto “Todo Disco Vira História” é mais do que um simples espetáculo; é uma celebração da conexão ancestral entre música e narrativa. Através das apresentações ao vivo, mescladas com mediação de leitura e contação de histórias, a ideia transforma grandes álbuns nacionais em contos encantadores, proporcionando educação e entretenimento de forma lúdica e cativante para crianças de todas as idades.
De acordo com o coletivo, a escolha do álbum lançado em 2019, é pela questão de que ele transcende fronteiras musicais e mergulha nas raízes culturais do continente, abraçando as influências dos demais países. Com letras e batidas cativantes e repletas de ancestralidade, o disco é uma ode à resistência, esperança e luta por um futuro melhor – e que está logo ali.
“Para nós do coletivo cada escolha musical é uma oportunidade de contar uma história, de conectar culturas e de inspirar mudanças. Por isso, ao selecionarmos o álbum lançado em 2019, foi fundamental considerarmos sua capacidade única de transcender fronteiras e mergulhar profundamente nas raízes culturais do nosso continente. As letras e batidas cativantes, carregadas de ancestralidade, nos conduzem por uma jornada de resistência, esperança e luta por um futuro melhor – um futuro que enxergamos não como um horizonte distante, mas como uma realidade palpável, logo ali, à nossa frente, esperando para ser construída”, afirmam os integrantes do Coletivo 180 gramas.
Sobre o Projeto Todo Disco Vira História
Desde sua concepção em 2016 como parte do projeto Sarau do Vinil, o Todo Disco Vira História tem encantado crianças em toda a cidade de São Paulo. Com adaptações digitais durante a pandemia e um retorno emocionante aos palcos em 2020/2021, o projeto continua a promover a cultura musical brasileira em diversas comunidades, destacando a importância de cada disco na formação de uma história única e significativa.
Quem Faz
O Todo Disco Vira História é realizado com paixão e dedicação pelo Coletivo 180 Gramas, um grupo cultural formado na periferia de São Paulo, comprometido em produzir projetos culturais e artísticos que inspirem e transformem.Serviço
Todo Disco Vira História
Quando: dias 22, 26 e 29 de abril às 10h e às 14h
Onde: CEU Cidade Dutra, Alvarenga e Caminho do Mar
Ingresso: gratuito
Informações:
Apesar das implicações nos deveres fiscais e tributários, ME mira a expansão dos negócios, podendo faturar até R$ 360 mil ao ano. Confira dicas do professor de Ciências Contábeis do CEUB
Alvo de dúvidas, a transição de Microempreendedor Individual (MEI) para Microempresa (ME) no Brasil envolve um processo de migração de categoria ou obtenção de novo CNPJ. A mudança pode ser necessária devido a diversas razões, como o fato de ultrapassar o limite de faturamento anual, envolvendo questões entre ônus e bônus. Max Bianchi Godoy, consultor empresarial e professor de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Brasília (CEUB), elenca as providências que um microempreendedor precisa tomar após atingir o limite estabelecido pelo MEI.
O termo Microempreendedor Individual nasceu para categorizar a Lei Complementar nº 128 em 2009, visando tirar da informalidade autônomos e pequenos empreendedores. Segundo o docente do CEUB, enquanto o MEI tem um limite de faturamento anual de R$ 81 mil e pode empregar um funcionário, a Microempresa pode ter sócios, faturar até R$ 360 mil por ano e contratar até nove funcionários para comércio e serviços ou até 19 para o setor industrial.
O primeiro passo no processo de transição de MEI para ME, explica Bianchi, é fazer a solicitação por meio do Portal do Simples Nacional, seguida da comunicação à Junta Comercial estadual, atualizando os dados cadastrais da empresa nos órgãos locais, como a Prefeitura e a Secretaria de Estado da Fazenda. “A ME também pode optar por regimes tributários como o Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, dependendo de suas atividades e preferências, com implicações significativas nos impostos e na gestão contábil”.
Essas alterações acarretam o cumprimento de obrigações financeiras que acompanham a mudança para uma Microempresa, como o pagamento de tributos e impostos mais abrangentes se comparados aos que são realizados pelo Microempreendedor Individual. “É muito importante contratar um contador, pois o MEI é a única categoria que não demanda serviços contábeis, enquanto as demais requerem acompanhamento contábil constante”, explica.
Sobre as vantagens, Max Bianchi destaca que a mudança para Microempresa permite maior limite de faturamento, possibilidade de contratar mais funcionários, acessar benefícios fiscais e linhas de crédito mais amplas, o que pode facilitar a expansão dos negócios. Esse pode representar um passo significativo para os empresários que buscam expandir suas operações: “A transição de MEI para ME abre diversas portas para o empresário, incluindo a capacidade de acessar novos mercados e clientes e participar de licitações públicas”.
Saiba a diferença entre MEI E ME:
MEI
* Faturamento máximo de R$ 81 mil por ano;
* Restrito a um único sócio e um funcionário contratado sob regime CLT;
* Proibida a participação como sócio ou titular em outra empresa;
* O imposto mensal é fixo e determinado de acordo com a natureza da atividade;
* As atividades permitidas são específicas e excluem profissões regulamentadas;
* Poucas declarações tributárias necessárias;
* O processo de abertura e fechamento do CNPJ é totalmente online;
* Dispensado da obrigação de emitir notas fiscais na maioria das operações.
ME
* Faturamento limitado até R$360 mil;
* Máximo de 9 funcionários, incluindo sócios;
* Autorizada a participação em outras empresas como sócio ou titular;
* Tributação mensal calculada com base no faturamento do período;
* Restrito a atividades de alto risco para saúde, produção e finanças;
* Maior quantidade de declarações tributárias, dependendo das operações da empresa;
* Processo de abertura e fechamento do CNPJ varia conforme a atividade e localização da empresa;
* Necessidade de emitir notas fiscais para todas as operações.
*Filipe Colombini, psicólogo parental e CEO da Equipe AT
No mês de conscientização sobre o autismo, surgem polêmicas em torno de um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) e de um decreto do governo de São Paulo, que trazem à tona as propostas de inclusão de autistas nas escolas.
Hoje existem 634.875 estudantes diagnosticados com TEA nas escolas públicas e particulares brasileiras, alta de mais de 1.400% nos últimos dez anos, segundo dados do MEC.
Estas crianças têm alterações de neurodesenvolvimento que afetam, em geral, a comunicação, a linguagem, o comportamento e as interações sociais e é importante lembrar que existem diversos níveis de autismo, portanto, cada autista deve ser compreendido em sua individualidade.
Em geral, as atuais discussões giram em torno de questões práticas, como a entrada ou não de acompanhante para o aluno na sala de aula, mas também de temas mais profundos ancorados em diferentes correntes da Psicologia e da educação.
Fato é que muitos pesquisadores são contra a presença de um psicólogo ou profissional formado e devidamente preparado para trabalhar em sala de aula como acompanhante do aluno autista (e isso abarca o Acompanhante Terapêutico – AT Escolar).
Eles basicamente alegam que o AT pode prejudicar o processo de inclusão porque esta deve ser realizada pelos professores e equipe pedagógica.
Esta é uma premissa que pode ser muito bonita no mundo das ideias e reflexões porém afirmo categoricamente: não funciona na prática.
No dia a dia das escolas, o que ocorre de fato é que os alunos autistas demandam diversos níveis de intervenção, justamente em função das características do transtorno manifestadas em cada um e, portanto, o papel do acompanhante é primordial e altamente necessário, contribuindo para a aprendizagem efetiva.
Volto a reforçar que existem diversos graus de autismo – contemplando desde crianças com problemas de socialização até aquelas que não conseguem realizar tarefas como se alimentar, por exemplo – e cada aluno deve ser atendido em sua individualidade e segundo o grau de complexidade do transtorno.
xistem aqueles que necessitam de suporte extremo e intervenções intensivas, enquanto outros não. Eles não devem ser encarados segundo uma configuraçao única, absolutamente.
Em minha rotina como AT, percebo que há um desentendimento generalizado da real função do monitor e do Acompanhante Terapêutico Escolar. É preciso que o poder público entenda que as normas e diretrizes seguidas por estes profissionais não vão afetar o desenvolvimento escolar de cada criança, na realidade a sistematização é importante sobretudo para servir como um guia para os educadores.
Acima de tudo, a educação inclusiva não está acontecendo de forma efetiva. Da forma como está hoje, não dá para afirmar que há inclusão na forma literal da palavra.
Recentemente, acompanhei o caso da deputada estadual Andrea Werner (PSB), ativista e mãe de um adolescente com TEA, que afirma receber diariamente dezenas de denúncias de escolas que recusam matrícula ou não oferecem apoio e impedem que acompanhantes dos alunos participem do ambiente escolar. Como as normas não são claras sobre o acompanhante, tem crescido a judicialização.
Ela afirma que não faz o menor sentido a escola impedir um profissional que vai ajudar a criança. Em suas palavras, “a realidade é de escolas lotadas, com cinco autistas numa sala, outras deficiências. Muitas vezes a criança fica meia hora na escola e ligam para a mãe buscar ou chamam a polícia porque o aluno entrou em crise”. Andrea é favor do decreto do governo que permite que as famílias levem acompanhantes pagos por elas para atuar na escola. E nós, como psicólogos parentais e AT’s, também.
Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.
A quarta edição do LETRA VIVA – Festival da Poesia de Fortaleza realiza a segunda etapa da sua programação nesta quinta-feira, 18 de abril, às 18h30, acontece seminário sobre poesia, no Centro Cultural Belchior, com acessibilidade em Libras. Em seguida, às 20h, o Largo do Mincharia, também na Praia de Iracema, será palco do Sarau da Poesia de Fortaleza, encontro de poetas de Fortaleza com palco aberto para participação livre. Toda a programação é gratuita.
Iniciada no último dia 10 de abril, a programação do festival finaliza na quinta-feira, 25 de abril, às 18h30, no Centro Cultural Belchior, com o lançamento “Catálogo Digital das/dos Poetas de Fortaleza” e de livros, apresentações de poetas, venda de livros e palco aberto para participação livre.
LETRA VIVA – Festival da Poesia de Fortaleza caracteriza-se como uma iniciativa cultural que visa valorizar, divulgar, promover e enfatizar a cena poética e as/os poetas residentes na capital cearense, especialmente as/os que estejam em atividade e produzindo atualmente.
Idealizado pelo produtor e gestor cultural cearense, Franciscus Galba, e pelo poeta, editor e produtor cultural cearense, Talles Azigon, teve sua estreia, em 2017, trazendo como proposta a criação de um ambiente inteiramente favorável e destinado à criação, fruição e difusão da literatura, nesse caso em específico da arte poética, configurando-se como uma ação inédita na cena cultural da capital Fortaleza, bem como do Estado do Ceará.
Em suas edições, procura sempre reunir e integrar o máximo possível de agentes culturais que compõem e fazem a cena poética local e, assim, movimenta e fomenta a expressiva produção contemporânea que existe em Fortaleza, com ênfase na diversidade.
LETRA VIVA – IV Festival da Poesia de Fortaleza é uma realização da Letra Viva Cultura Inteligente, tem a parceria da Editora Substânsia e conta com o apoio da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza – SECULTFOR. “PROJETO APOIADO PELO IX EDITAL DAS ARTES DE FORTALEZA – SECULTFOR – Lei nº 10.432/2015”. Agradecimentos especiais ao Site Papo Cult e ao Instituto Cultural Iracema, por meio do Centro Cultural Belchior.
Serviço
LETRA VIVA – IV Festival da Poesia de Fortaleza
Seminário
Data: 18/04 (quinta-feira), às 18h30
Local: Centro Cultural Belchior – Praia de Iracema
Sarau
Data: 18/04 (quinta-feira), às 20h
Local: Largo do Mincharia – Praia de Iracema
Site: www.poesiadefortaleza.com.br
Instagram @poesiadefortaleza