Uma comitiva formada pela Diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Galvani Fertilizantes, Gizelle Tocchetto, a Gerente de Responsabilidade Social e Comunicação da Galvani, Giovana Porteiro, a Coordenadora do projeto Santa Quitéria nas Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alessandra Barreto, e a Coordenadora de Relações com as Mídias da INB, Carla Rocha Clark, visitou a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) nesta terça-feira, 23/05. O grupo esteve reunido com o Presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, e com o Diretor Financeiro da Federação, Edgar Gadelha, para discutir os próximos passos para a instalação do Consórcio Santa Quitéria e os impactos positivos que o projeto trará para o estado. O empreendimento realizará a mineração, o beneficiamento e a industrialização de fosfato e urânio na mina de Itataia, localizada em Santa Quitéria, para a produção de alimentos e a geração de energia, com investimentos de mais de 2,3 bilhões de reais.
Ricardo Cavalcante ressaltou, durante o encontro, a posição de apoio oferecida pela FIEC ao consórcio. “É importante a gente saber os próximos passos agora. O país está precisando disso, e podem contar sempre com o Sistema FIEC para tudo o que vocês precisarem, para conversar, não só com o governo municipal, como estadual e federal também. O objetivo nosso é andar junto e abraçar. […] Esse compromisso, desde o começo, também é nosso”, pontuou.
Elaborado inicialmente em 2009, o projeto Santa Quitéria passou por importantes atualizações e, hoje, busca aliar a tecnologia, a responsabilidade social e a sustentabilidade no complexo mineroindustrial, que detém o potencial de gerar cerca de 2,8 mil empregos diretos e 100 milhões de reais de massa salarial anual, além de transformar a realidade econômica e social do município de Santa Quitéria e reduzir a necessidade de importação de fertilizantes por parte do agronegócio nacional.
Divulgar as atualizações do projeto e os benefícios que ele trará tem sido a pauta da equipe responsável pelo consórcio. “É um projeto antigo, que traz muitos mitos envolvidos. E o que nós temos hoje é um novo projeto, diferente do que existia há 10 anos. A gente não tem barragem de rejeitos, o processo [de mineração] é a seco, o que diminui a quantidade de água que vai utilizar, diminui a área. A gente está falando de um projeto de fosfato, e o Brasil hoje importa 90% do fosfato do exterior. Então tem relação também com segurança alimentar”, explicou a Diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Galvani Fertilizantes, Gizelle Tocchetto.
O Diretor Financeiro da FIEC e Presidente do Sindicato das Indústrias Refinadoras de Cera de Carnaúba no Estado do Ceará (Sindcarnaúba), Edgar Gadelha, destacou o caráter estratégico do projeto tanto para o estado quanto para o país. “É uma coisa que já sabe que vai dar certo, com todos os estudos feitos e comprovados, então tem que botar em operação. Esse é o grande desafio. Eu acredito que dois projetos, na minha opinião – não sou especialista –, mudam com certeza a economia do Ceará: esse do fosfato e o hidrogênio verde. E o fosfato em uma região pobre, carente. […] É uma coisa estratégica. Não é só um negócio. Você tem que ver isso com uma visão de vários pontos de vista, macro, e a longo prazo, porque uma mina dessas você vai usar por pelo menos, numa visão inicial, 20 anos. E isso muda aquela região”, comentou.
A comitiva teve também um momento com o Gerente de Comunicação da FIEC, Paulo Nóbrega, que apresentou o projeto de comunicação 360 realizado na federação, a forte articulação com a imprensa e o contato constante com os industriais do estado, ferramentas que irão auxiliar no processo de divulgação do projeto de Santa Quitéria.
