Serviço essencial, a segurança privada se adapta para ir às ruas CORPVS

A segurança privada, listada entre os serviços essenciais dentro do decreto governamental, continua atuando de forma a complementar a expectativa de segurança dos clientes, porém tendo que adaptar protocolos e procedimentos para zelar pelo público interno e externo. Um deles por exemplo é resignificar o uso da máscara.

“Dentro de um contexto em que muitos usam máscaras, nossos colaboradores em um momento de tensão não podem achar que usar máscara é suspeito. Embora tenha havido assaltos com pessoas escondendo o rosto com máscaras cirúrgicas, a prática é obviamente uma exceção. Então o vigilante tem que estar mais qualificado para observar nervosismo, volumes na cintura, movimento das mãos, comportamento”, explica Eginaldo Silva, Diretor de Operações da CORPVS Segurança.

Além disso como aumentar o rigor com a saúde de modo a preservar os funcionários, muitos dos quais terão obrigatoriamente de ir para as ruas, inclusive aos sábados e domingos? Uma série de medidas precisaram rapidamente ser incorporadas aos protocolos, entre as quais:

1 – Aquisição de pistolas de temperatura para que sejam aferidas a possibilidade de febre em cada funcionário, antes e depois do expediente;

2 – Todas as viaturas passaram a contar com álcool em gel, máscaras e luvas;

3 – Funcionários acima de 60 anos afastados com remuneração;

4 – Setores de tecnologia e comercial grande parte na forma de trabalho remoto;

5 – Setores mais complexos do administrativo e gerencial/operacional trabalhando em revezamento de forma a minimizar o contato;

6 – Coletes, armas e viaturas passaram a ter esterilização apropriada diariamente;

7 – Cada colaborador, independente da área, é monitorado pelo corpo médico da empresa pessoalmente ou por telefone, diariamente e afastado em caso de algum sintoma;

8 – Toda a limpeza foi repensada para uma maior atenção àquilo que tem contato com as mãos a exemplo de mouse, telefone, registro de ponto, teclados, maçanetas e demais.

“Cerca de 90% dos nossos colaboradores têm transporte próprio, o que diminui consideravelmente o contato no trajeto para o trabalho. Para o restante há viaturas prontas para esse deslocamento”, explica o Diretor.

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