Notas Rápidas
Mesclando o tradicional com o contemporâneo, o álbum conta com 09 faixas inéditas
O coletivo bicontinental pós-tropical Orquestra Raiz apresenta “Seiva”, um novo álbum de inebriantes grooves soul globais e melodias sublimes. O grupo, liderado pelo cantor e compositor americano Alex Tea e pelo produtor brasileiro Klaus Sena, gravou “Seiva” em vários estúdios em São Paulo, Fortaleza e Nova York. O álbum, que une sonoridades tradicionais mescladas ao contemporâneo, estreia no próximo dia 24 de maio nas plataformas de música.
“Seiva” é o terceiro álbum de carreira do duo, cuja proposta é unir o passado e o futuro, trazendo a música de raiz com elementos da música moderna. Com nove faixas inéditas, o duo contou com a colaboração de muitos artistas, como as vozes de Raíssa Spada, Lan Lopes, Kika e Talita Cabral, a sonoridade dos talentosos Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro, com suas modernas guitarras e teclados, e o suingue das percussões de Gil Oliveira e Igor Caracas, entre outros tantos nomes.
O fio condutor deste trabalho é a toada das cordas do violão de Alex Tea, envolvidas com cada pessoa que participou somando musicalidade. Tudo isso é amalgamado pela produção e mixagem de Klaus Sena no estúdio Indigo Azul.
Soando como um passeio entre sonhos e memórias, o álbum abre com uma faixa em inglês “One, Two, Three”, de onde se inicia a trajetória musical de Alex Tea, que cresceu nos EUA. Em seguida revisita histórias pessoais recentes como “Lembro”, seguida pelo poema do Paulo Leminski chamado “Razão de Ser”, que se tornou a canção “Escrevo”, interpretada por Túlio Bias.
Mais adiante o disco e sua trajetória se deparam com o anoitecer nas faixas “Lua Companheira”, “Lema”, e finalmente, vem a aurora nas vozes de Raíssa Spada e Lan Lopes com a canção “Entre a Noite e o Dia”. É com os sons de um amanhecer na praia de Canoa Quebrada, Aracati-CE, que se inicia a faixa “Feira”, que nos leva ao fim do passeio em “Sooner or Later” (Cedo ou Tarde).
“Nesse novo álbum a gente entende que “Seiva” une todas as partes desse grande ser vivo que é a música mundial, conectando todas as suas raízes com seus galhos e folhas mais jovens. Seiva é a troca de nutrientes entre passado e futuro, e essa foi a melhor definição que encontramos para entender esse novo momento da Orquestra Raiz”, explicaram.
Seiva será lançado em parceria entre os selo Índigo Azul e YB Music e distribuidora Fuga, e estará disponível em todas as plataformas de streaming a partir de sexta-feira: https://lnk.fuga.com/orquestraraiz_seiva
De 06 a 08 de junho, o público cearense poderá conferir as atrações da II edição da Feira Literatura Cearense, no Centro Cultural Banco do Nordeste – Fortaleza (CCBNB). A programação é gratuita e voltada para o público de todas as idades, que terão contato com lançamentos de livros, shows musicais, saraus poéticos, entre outras atividades literárias. A II Feira da Literatura Cearense tem o apoio cultural da Rádio Universitária FM, da FM Assembleia e da Câmara Cearense do Livro (CCL), o patrocínio do Banco do Nordeste (BNB) por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal – Lei Rouanet – com realização do Ministério da Cultura.
Com o objetivo de valorizar cada vez mais a produção da literatura local e regional, a segunda edição da Feira da Literatura Cearense traz para 2024 a presença de mais de 40 autores e 22 editoras, além de 09 lançamentos de livros. Somente de coletivos artísticos e performáticos, serão dezenas de artistas como o Brota Coletivo, Coletivo Lamparinas e Mulherio das Letras compostos por mulheres escritoras.
A II Feira da Literatura Cearense é um encontro destinado a promover a democratização do acesso ao livro e incentivar o livro, a leitura e a literatura do Ceará para crianças, jovens e demais públicos, valorizando em especial as pequenas editoras, autores independentes, além de narradores e artistas locais. Nesta edição, o evento homenageia o escritor e dramaturgo cearense Oswald Barroso.
O evento contará, ainda, com um extenso programa para alunos da rede pública de ensino, que irão prestigiar contações de histórias e oficinas literárias, além de teatro, bate-papo com autores, exposição e venda de livros. A Feira terá a presença de autores consagrados como o cordelista Klévisson Viana, Mailson Furtado, o cineasta Rosemberg Cariry, o Gylmar Chaves, Tâmara Bezerra, Efigênia Alves, Julie Oliveira, o Prof. Casemiro Campos, entre outros.
A ideia da Feira, segundo o organizador do evento, Almir Mota, é promover a nossa literatura, destacando as editoras locais e grupos literários com sede no Ceará, que foram selecionados para participarem com direito a bancas personalizadas para exposição e venda de seus livros. “Buscamos sempre prestigiar a interação do público leitor com os autores, trazendo novos talentos e buscando a divulgação e fruição da arte literária cearense, seja da capital ou no interior do Estado com o objetivo de valorizar a arte, o conhecimento e os nomes da local, regional e nacional da nossa literatura”, diz Almir Mota, diretor da Casa da Prosa, organizadora da feira.
A Feira que valoriza o livro e autores cearenses
Realizada em 2018, a primeira edição da Feira da Literatura Cearense já mostrou sua principal missão: ser vitrine de uma das literaturas de maior destaque e relevância do país, a literatura cearense. Em 2024, os amantes dos livros e da música regional também poderão conferir, além dos autores, shows com Eugênio Leandro e Cecília do Acordeon. Os alunos das escolas públicas agendadas e comunidades tradicionais receberão vales-livro para trocar por livros das editoras participantes da Feira. Será garantido transporte de ida e volta e lanche por ocasião da visita ao evento.
PROGRAMAÇÃO
QUINTA-FEIRA, 06 DE JUNHO
09h – Abertura da Feira de livros.
09h – Programação escolar: Contação de histórias e apresentação musical com o Coletivo Lamparinas.
10h – Lançamento do HQ “Siri-Ará, as aventuras de um siri periférico” com o autor Klébson Alberto.
12h – Recital poético com o poeta cordelista Rouxinol do Rinaré – Rouxinol do Rinaré Edições.
14h – Programação escolar: Contação de histórias “Amigos de verdade” e conversa com a escritora Angélica Sampaio – Editora Sol Literário.
14h – Oficina “O processo de criação e editoração de um livro coletivo” com Rejane Nascimento e Normando Oliveira – Editora Karuá.
14h30 – Roda de leitura com a narradora Júlia Barros – Editora Casa da Prosa, na Biblioteca do CCBNB.
15h – Leitura com as autoras do Coletivo Brota convidando outros autores.
16h – Lançamento do livro “Uma galinha chamada Teresa”, com a autora Luiza Pontes – Editora Karuá.
17h – Abertura oficial da II Feira da Literatura Cearense.
18h – Mesa-redonda especial: Homenagem ao Oswald Barroso – trajetória no teatro e literatura com o cineasta Rosemberg Cariry, o escritor Gylmar Chaves, mediação do ator e bonequeiro Omar Rocha.
19h – Show musicalcom o cantor, compositor e escritor Eugênio Leandro, no palco principal.
SEXTA-FEIRA, 07 DE JUNHO
09h – Abertura da Feira de livros.
09h – Programação escolar: Contação de histórias “Aprendendo a cuidar do mundo” com a autora e atriz Nádia Aguiar.
10h – Leituras com as autoras da AJEB-CE.
12h – Recital poético com o cordelista Klévisson Viana – Tupynanquim Editora.
14h – Programação escolar: Contação de histórias “Vem que eu conto!” com a escritora e narradora Efigênia Alves – Escritus Editora (Jaguaribe-CE).
15h – Bate-papo “Crônicas: absurdas e de graça!” com o escritor Raymundo Netto, mediação da jornalista Lílilan Martins.
16h – Lançamento dos livros “O som da coragem” de Leonardo Vieira e “Meu castelo interior” de Expedito Ximenes – Editora Sol Literário.
16h – Oficina de poesia com Reginaldo Figueiredo, da Vila de Poeta (Maranguape-CE).
17h – Lançamento do livro “A Surucucu Língua de Fogo e a Lamparina Encantada” com a autora, Profª Maria Adiléa Farias Lima – Editora Caminhar.
18h – Sarau “Mulheres, velas e poesia” com as autoras do coletivo Mulherio das Letras.
SÁBADO, 08 DE JUNHO
09h – Abertura da Feira de livros.
09h – Programação para as comunidades tradicionais: Contação de histórias “Do jeito que eu ouvir contar”com a narradora e escritora Tâmara Bezerra.
09h – Oficina “Cordel, teoria e prática” com os poetas Julie Oliveira e Patrick Lima – Teu Cordel.
12h – Lançamento do cordel “Harry Potter e as Casas Nordestinas” + Cerimônia do Chapéu Seletor com o autor Patrick Lima.
13h30 – Programação para as comunidades tradicionais: Contação de histórias “A lenda do Mosquito e a Lâmpada” com a Cia. Criando Arte.
14h – Lançamento do livro “A lenda do Mosquito e a Lâmpada” com a autora Yane Cordeiro (Varjota-CE).
15h – Leitura com o autor Rodrigo Marques – Aluá Editora (Quixadá-CE).
15h30 – Mesa-redonda: “O momento literário no Ceará e as políticas públicas do Livro, da Leitura e da Literatura” – com os autores e editores Angélica Sampaio (Presidente da AMLF), Julie Oliveira (Cordel de Mulher), mediação do Prof. Dr. Casemiro Campos (Presidente da CCL) – Local: Salão de técnicas.
17h – Lançamento do livro “Contos de estranhamento” e bate-papo com o autor Prof. Dr. Roberto Smith – Edições Demócrito Rocha.
18h – Lançamento do livro “A menina e o café” com as autoras Gleice Nascimento, Giselle Abreu (MG) e a ilustradora Mayara Araújo – Editora Caminhar.
19h – Show de encerramento com Cecília do Acordeon.
Serviço:
II Feira da Literatura Cearense
De 06 a 08 de junho de 2024, das 9h às 19h
Centro Cultural Banco do Nordeste – CCBNB
Rua Conde D’eu, 560, Centro, Fortaleza – CE
Entrada gratuita
Informações: instagram: @feiradaliteraturacearense @casadaprosa
Contato: +55 (85) 98526-1201
O Instituto Chico Mota está com inscrições abertas de 20 a 29 de maio, para as oficinas do Projeto Minha História, Minha Vida – Sonhos em Movimento. Os cursos voltados para o público da Melhor Idade, ofertados, são: Violão, Gaita, Artesanato (pintura em tecido e macramê), Sanfona, Teatro, Dança, Contação de História, Canto Coral e Web Arte (informática).
As inscrições são gratuitas e realizadas das 08h às 12h e das 14h às 16h, na sede do Instituto, localizada na Rua Desembargador João Firmino, 66 – Montese. As vagas são limitadas e aulas começarão no dia 10 de junho. Mais informações: (85) 98235 5557 (whatsapp).
O Projeto Minha História, Minha Vida – Sonhos em Movimento é aprovado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com o patrocínio da Auto Peças Padre Cícero.
O Instituto Chico Mota, em atividade desde 2013, trabalha com inclusão cultural para a terceira idade, oferecendo diversas atividades gratuitas para o constante desenvolvimento pessoal do público idoso. São oficinas de Dança, Meditação, Canto Coral, Gaita, Teatro, Contação de História, Sanfona, Informática, Grupo Folclórico, Meditação, Teclado, entre outros.
Serviço
Instituto Chico Mota
Endereço: Rua Desembargador João Firmino, 66 – Montese
Maiores informações: (85) 98235 5557
contato@institutochicomota.org.br
Site http://institutochicomota.org.br/
Redes Sociais: Facebook: @institutochicomota Instagram: @institutochicomota
De acordo com jurista do CEUB, atualização engloba uma das principais leis que regem a vida dos brasileiros a igualdade entre casais, independentemente do sexo
Reconhecida como constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a união entre pessoas do mesmo sexo está a caminho de ser oficialmente incorporada à legislação brasileira. A comissão de juristas encarregada da reforma do Código Civil, apresentou em abril deste ano o anteprojeto que legaliza a união homoafetiva. De acordo com o texto, que está em análise no Senado, a alteração garante maior segurança jurídica à população LGBTQIAPN+.
Luciana Musse, professora de Direito de Família do Centro Universitário de Brasília (CEUB) e advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, defende atualização proposta e aponta a efetivação da garantia dos direitos dos casais homoafetivos. Segundo ela, os avanços não se limitarão aos institutos jurídicos, mas afetarão a percepção da população LGBTQIAPN+ de maneira geral.
Confira entrevista, na íntegra:
Qual é o impacto da atualização do Código Civil na legalização da união homoafetiva no Brasil?
LM: O impacto da legalização do casamento homoafetivo proposta pela comissão de juristas, se aprovada pelo legislativo, é a maior segurança jurídica para os casais, pois, no Brasil, a lei é a fonte mais importante do Direito e deve prevalecer em relação a outras fontes como a jurisprudência ou a doutrina.
Considerando a decisão unânime do STF equiparando as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres, como influencia a interpretação do Código Civil em vigor?
LM: A decisão influencia a interpretação das normas cíveis e registrais relacionadas ao casamento e à união estável, que deverão ser feitos conforme a Constituição. Apesar de a redação atual do Código Civil e da própria Constituição Federal mencionar “homem e mulher”, o intérprete (como um tabelião ou juiz) deve entender essa expressão como “entre duas pessoas” para não violar os princípios constitucionais da dignidade humana e da igualdade, evitando assim a discriminação.
De que outras formas a atualização do Código Civil pode influenciar as relações contratuais e o direito sucessório no Brasil?
LM: O reconhecimento legal do modelo de família homoafetiva, quer pelo casamento, quer pela união estável, tem desdobramentos em outros institutos, como a obrigação alimentar, inclusive ao pagamento de alimentos compensatórios. Assim entendido como o valor a ser pago ao “cônjuge ou convivente cuja dissolução do casamento ou da união estável produza um desequilíbrio econômico que importe em uma queda brusca do padrão de vida”. Se aprovado, terá impacto em outros campos do direito, como o direito sucessório, que disciplina a herança e o testamento, por exemplo.
Como a Resolução 175/2013 do CNJ contribuiu para garantir os direitos das uniões homoafetivas no país?
LM: A Resolução n. 175/2013 reforça e reafirma o direito fundamental à formação, à formalização e ao reconhecimento da família homoafetiva, por intermédio do casamento quando veda a recusa de habilitação e celebração do casamento ou à conversão de união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo. Além de prever a comunicação dessa recusa ao juiz corregedor, para providências.
Considerando a atual configuração do Senado, quais são os desafios esperados na aprovação das mudanças propostas no anteprojeto do Código Civil em relação à união homoafetiva?
LM: Desde o início dos trabalhos da comissão de juristas, foram disseminadas fake news em torno dessa e outras temáticas, como a legalização do aborto. Como o campo da política é muito sensível à opinião pública, pode haver maior resistência à aprovação desses dispositivos legais voltados à proteção das famílias homoafetivas.
Além da dimensão legal, de que forma a mudança no Código Civil pode impactar a percepção social e cultural das uniões homoafetivas no Brasil?
LM: O direito, como um fenômeno social, tanto influencia quanto é influenciado pela sociedade, em uma relação dialética. Nesse contexto, as mudanças aprovadas em relação ao casamento e à união homoafetiva irão moldar o comportamento da população e das autoridades, impulsionando, ampliando e até acelerando modificações culturais. Essas transformações não se limitarão apenas aos institutos jurídicos, mas afetarão a percepção e os direitos da população LGBTQIAPN+.
Em maio, o projeto Entrando no Jogo conclui a segunda turma do curso de Criação de Jogos Digitais. O projeto leva o universo dos jogos digitais para estudantes da rede de ensino público no interior do Ceará, em Meruoca. Em laboratórios equipados e com professores da Região, 20 jovens a partir de 14 anos participam da formação que é livre, gratuita e emite certificação.
A formação em Criação de Jogos Digitais tem carga horária de 200 horas/aula e aborda conceitos como programação, design de game, cenários 2D e 3D, narrativas para jogos, divulgação, acessibilidade e muitos outros, com objetivo de abranger o vasto campo de atuação de desenvolvedores.
“Além de ampliarem seus conhecimentos nessa área promissora, os participantes do projeto têm acesso a toda a tecnologia necessária, permitindo que desenvolvam suas habilidades. Ao aprender o básico da programação, eles já se inserem nesse rico universo, encontrando estímulos para a criatividade, o trabalho colaborativo e a inovação”, destaca a coordenadora do curso, Luciana Tomaz.
A realização do projeto Entrando no Jogo é do Instituto Tapuia de Cidadania, Cultura, Meio Ambiente e Turismo, com apoio cultural da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult CE), por meio do programa Escolas Livres da Cultura.
O mercado de games no Brasil
O Brasil vem ampliando sua participação no setor de games com um crescimento estimado em 169% entre 2018 e 2022, conforme levantamento da Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais (Abragames) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (ApexBrasil). Em 2022, o país alcançou o quinto maior mercado consumidor do planeta, com cerca de 101 milhões de jogadores, segundo a Newzoo. Já em volume de recursos, o país ficou em 10º lugar em 2022, movimentando R$ 2,2 bilhões.
Fonte: https://digital.sebraers.com.br/blog/mercado/tendencias-para-a-industria-de-games-em-2024/
A Enel Distribuição Ceará marcou presença na Experiência Musical proporcionada pelo Instituto de Música Jacques Klein (IMJK) aos seus patrocinadores e apoiadores, na última terça-feira (14). A visita despertou entusiasmo e sorrisos entre as crianças e jovens atendidos pelo instituto. Representada pelo setor de sustentabilidade, a Entidade Nacional de Eletricidade (Enel) compareceu com uma comitiva com sete colaboradores, que participaram ativamente da imersão na rotina de aulas do IMJK.
Além da empresa, que é parceira de longa data do instituto, também esteve presente a cantora Flavy Naama, que participará também da 5ª Noite Solidária a ser realizada pelo instituto no próximo dia 28 deste mês, no Moleskine Gastrobar. O evento tem como objetivo arrecadar fundos para o IMJK, destinando 50% do valor arrecadado para instituições do Rio Grande do Sul.
Os convidados visitaram as salas de aula, conhecendo um pouco do ensino de cada instrumento – violino, viola, violoncelo, contrabaixo, piano – e a primeira atividade oferecida às crianças que ingressam no IMJK: a iniciação musical. “Esse acompanhamento presencial dos parceiros nos enche de alegria em poder mostrar de forma concreta os resultados do nosso trabalho, dar visibilidade do método de ensino coletivo do instituto, além de estreitar as relações institucionais”, afirmou Fabrícia Abrantes, diretora executiva do Instituto de Música Jacques Klein.
Após a passagem pelas salas de aula, todos se reuniram no pátio para assistir a uma breve apresentação dos alunos. Na sequência, ocorreu uma das ações principais – e mais divertidas – da Experiência Musical, quando os visitantes aprenderam a prática dos instrumentos sob a orientação dos próprios alunos, acompanhados pelo consultor pedagógico José Márcio Galvão. Em uma prática também coletiva, todos tocaram pequenos trechos musicais regidos pelo coordenador pedagógico e maestro Luis Mauricio Carneiro.
IMJK se prepara para receber mais 150 crianças e adolescentes
Fabrícia Abrantes acompanhou as visitas e compartilhou informações recentes sobre o IMJK, como a finalização da obra de expansão para atender mais 150 crianças, além do público beneficiado atualmente, que soma um total de mais de 450 crianças e adolescentes, a partir de quatro anos de idade.
Ao final do encontro, a diretora ressaltou a importância da parceria e expressou gratidão pela visita. “Tem sido de extrema importância aproximar nossos parceiros e patrocinadores do cotidiano do Instituto, essa experiência é fundamental para o fortalecimento de nossas relações institucionais”.
Para acompanhar as ações que o Instituto de Música Jacques Klein promove, siga-nos nas redes sociais: Facebook, Instagram – @sou.imjk, e Youtube – @souimjk – ou nos acompanhe pelo site www.imjk.org.br
Para mais informações sobre o Instituto
85 98957-0348 | info@imjk.org.br
Solos exauridos, nascentes sem água e baixa produtividade são desafios enfrentados por diversos produtores rurais em todo o País. Mas isso não impede que homens e mulheres superem essas e tantas outras adversidades e transformem suas vidas e os locais onde vivem, promovendo a conservação do meio ambiente.
A nova coleção “O que as pessoas fazem pelo clima”, organizada pelo Projeto Semeando Água, é uma iniciativa do Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê) e reúne histórias a partir de mapas, textos, imagens e outros conteúdos multimídia de cinco importantes projetos de conservação ambiental patrocinados pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
Na Caatinga, único bioma 100% brasileiro, a apaixonante jornada de conservação e desenvolvimento sustentável do semiárido brasileiro é contada a partir da história de Seu Aureliano Rodrigues, o primeiro guarda-parque da Reserva Natural Serra das Almas (RNSA), localizada entre os municípios de Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI) e gerida pela Associação Caatinga.
A Unidade de Conservação (UC) conta com 6.285 hectares e resguarda quatro nascentes, além de ser lar para centenas de animais e plantas, incluindo espécies ameaçadas de extinção. Aureliano convivia na Serra das Almas antes mesmo do local ser uma unidade de conservação (UC), quando a área ainda era formada por nove fazendas. Seus pais trabalhavam nas roças de milho, feijão e mandioca e ele passava os dias pela floresta, “caminhando, parando, prestando atenção”. Assim, se tornou um dos maiores conhecedores da biodiversidade local.
A atuação do projeto No Clima da Caatinga (NCC), executado pela Associação Caatinga (AC), vai para além da Serra das Almas, contemplando mais de quatro mil famílias residentes nas 40 comunidades rurais que vivem no entorno. Além da RNSA, a AC junto com o NCC contribuiu com a criação e a gestão de seis unidades de conservação.
Áreas protegidas contribuem com a redução do desmatamento, da escassez hídrica, escoamento evitado (água se move mais lenta e infiltra no solo), proteção dos corpos hídricos, regulação do clima e impede o avanço da desertificação e são uma estratégia para a conservação da biodiversidade. Seu Aureliano já não é mais guarda-parque, mas ainda volta para a Serra das Almas a fim de guiar equipes de pesquisadores a partir do saber popular de um homem que viu as paisagens degradadas da sua infância tornarem-se a maior unidade de conservação privada do Estado do Ceará.
Coleção de storymaps “O que as pessoas fazem pelo clima”
Os projetos realizados em diferentes biomas têm como objetivo comum a restauração de ecossistemas, regulação do clima e geração de renda de forma sustentável. São eles: Semeando Água, Florestas de Valor, Viveiro Cidadão, Raízes do Purus e No Clima da Caatinga. Os benefícios observados pelos moradores dos territórios vão muito além de suas áreas, contribuindo para redução dos impactos das mudanças climáticas.
Conheça os detalhes de todas as cinco histórias inspiradoras na coleção de Storymaps “O que as pessoas fazem pelo clima”. Acesse os mapas, relatos em áudio, tour virtual e outros recursos para conhecer um pouco mais de perto essas histórias. A coleção completa está disponível em: https://storymaps.arcgis.com/collections/5c9b0cd6070e46888b893e9b748093ae
Sobre o projeto No Clima da Caatinga
Realizado pela Associação Caatinga e patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, o projeto atua no semiárido brasileiro desde 2011 e atualmente está em sua quarta fase. O objetivo é diminuir os efeitos potencializadores do aquecimento global por meio da conservação do semiárido, a partir do desenvolvimento de um modelo integrado de conservação da Caatinga.
Maior feira indoor da agropecuária nordestina, o PEC Nordeste 2024 baterá todos os recordes de público, de expositores e de atividades técnico-científicas. O PEC Nordeste será realizado de 6 a 8 de junho no Centro de Eventos do Ceará, que, pela primeira vez, destinará todos os pavilhões a um único evento.
A expectativa é receber um público de mais de 50 mil pessoas durante os três dias. A cerimônia de abertura contará com um show do cantor Almir Sater.
Ao todo, mais de 500 empresas, instituições e produtores rurais, de 15 segmentos do agronegócio, ocuparão os mais de mil estandes localizados na área destinada aos expositores.
Além da feira, os três dias de programação incluem oficinas, palestras, mesas-redondas, minicursos e painéis técnicos e científicos, dos quais participarão mais de 300 palestrantes e mediadores dos segmentos da agroindústria, apicultura, aquicultura, bovinocultura, avicultura, fruticultura, dentre outros.
Destaque do PEC Nordeste 2024, a Expocamarão irá reunir os principais produtores e empresas da carcinicultura do Brasil. Serão 188 estandes, crescimento de 195%, em relação ao número de 2023. Outro destaque é a área destinada ao segmento pet,
Entre os eventos paralelos, os destaques são o 2° Encontro Mulheres do Agro Cearense, que será realizado no sábado (8) e o Encontro de Jovens do Agro Cearense, na sexta-feira (7), que irá tratar de sucessão e inovação.
Processo simplificado torna mais fácil a vida de pessoas trans ou daqueles que não estão satisfeitos com seus próprios nome
O nome é a primeira referência de um indivíduo. É algo pessoal e muitas pessoas não se sentem bem com os nomes que foram escolhidos no registro de nascimento. Em palestra no CEUB, a registradora Civil ex-docente da instituição, Fernanda Maria Alves, explica que a lei federal de registros públicos, nº 6.015 de 1973, alterada em 2022, prevê que qualquer cidadão maior de 18 anos ou pais de bebês com registro de até 15 dias podem solicitar a mudança diretamente no Cartório de Registro Civil, independentemente de prazo, motivação, gênero, juízo de valor ou conveniência.
Diante da criatividade dos pais com exemplos de nomes inspirados em séries de TV: Goku, Naruto, Samael, até Lua Serena, a palestrante explica que, quando o assunto é um nome que possa expor a criança, o registrador pode intervir na vontade dos pais. Segundo Fernanda Maria, os funcionários do registro civil não devem permitir o registro de nomes que possam expor ao ridículo aqueles que os carregam. Caso os pais discordem da recusa do funcionário do registro, este apresentará o caso para que seja decidido pelo Juiz competente.
“Você pode fazer uma alteração diretamente em qualquer cartório de registros civis do Brasil uma vez. Então, quando alguém aparece para fazer essa troca, nós sempre perguntamos: ‘Tem certeza?’ Porque se depois você não gostar, terá que voltar ou mudar por meio de ação extrajudicial”.
No caso dos sobrenomes, Fernanda Maria explica que, salvo no caso de casamento, em geral, é possível excluir sobrenomes. Por exemplo, ao se casar, é possível excluir sobrenomes e adicionar o sobrenome do cônjuge, se desejado. Fora do casamento, só é possível mudar o sobrenome se for para adicionar um de família: “Se um ancestral tem um sobrenome que a pessoa deseja adicionar, é possível desde que seja comprovada a relação. Muitas pessoas fazem isso para facilitar a obtenção de dupla nacionalidade”.
Pessoas trans
Pessoas transgênero têm o direito fundamental de alterar seu nome e gênero nos registros civis, sendo a mudança baseada unicamente na vontade expressa do indivíduo, sem a necessidade de outro requisito. A tabeliã explica que a modificação, alteração ou retificação do registro de gênero é feita diretamente no registro de nascimento. “A partir da mudança no registro, a pessoa é oficialmente reconhecida com o gênero alterado. Portanto, ao prestar um concurso público, é necessário se identificar com o gênero presente em seu registro. É direito de todos ter um nome que seja considerado digno”.
Uso, cada vez mais cedo, de tecnologias, alimentação inadequada e distanciamento da família são apontados como possíveis motivações; Psiquiatras do CEJAM comentam sobre o assunto
Um estudo recentemente publicado na revista JAMA Psychiatry, que analisou dados da pesquisa Carga Global de Morbidade (GBD Study) de 2019, revela uma realidade preocupante: uma em cada dez crianças e jovens entre 5 e 24 anos já apresentava pelo menos um transtorno mental antes da pandemia de COVID-19.
Mesmo com o fim desse período, outro estudo chamado “O estado mental do mundo em 2023″, divulgado pela Sapien Labs, mostra que a saúde mental das pessoas continua em declínio, sem qualquer sinal de recuperação. O relatório global constatou que, apesar da retomada da normalidade da vida, as pessoas não estão mentalmente melhores do que no período pré-pandêmico.
No geral, fatores como confinamento, insegurança, agravamento de sintomas psíquicos, novas formas de socialização, pressão sobre trabalho e escola, que passaram a ser vivenciados em casa, podem ter contribuído como parte da deterioração da saúde mental, principalmente de crianças e adolescentes.
“Ao retornarem à chamada “vida normal”, muitos enfrentaram dificuldades de adaptação. O medo, a insegurança e a falta de convivência com amigos e familiares levaram muitos à desesperança com o futuro. Viver o aqui e agora tornou-se o único modo de vida possível. O investimento afetivo tornou-se mais superficial, rápido e fugaz, com a tecnologia proporcionando a satisfação que a vida real não oferecia durante o período de reclusão”, afirma Dr. Rodrigo Lancelote Alberto, psiquiatra e diretor técnico no Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM) de Franco da Rocha e no Hospital Estadual de Franco da Rocha, gerenciados pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo.
Além disso, o estudo da Sapiens Labs identificou os três principais fatores que seguem contribuindo para esse declínio: o acesso precoce ao celular, o consumo de alimentos ultraprocessados e o afastamento da família.
“As relações afetivas com adultos de referência são fundamentais para o desenvolvimento saudável de um indivíduo desde a infância. Quando essas interações humanas são substituídas em grande parte por telas já nessa primeira fase da vida, crianças perdem a oportunidade de vivenciar relações reais, lidar com frustrações, aprender a negociar e adquirir ferramentas emocionais essenciais, como a autoregulação. Essas habilidades são cruciais para o desenvolvimento de outras competências no futuro”, explica o profissional.
O uso excessivo de telas pode gerar uma falsa impressão de controle sobre o mundo, já que, diante de algo desagradável, basta um toque para desligar. Além disso, elas ativam os circuitos de recompensa cerebral de forma intensa, incentivando cada vez mais sua preferência em detrimento de outras atividades.
Adolescentes, indivíduos em transição da infância para a vida adulta, também são extremamente vulneráveis ao acesso a tanta tecnologia. Embora exista o consumo de uma variedade de informações a partir do uso da internet, muitas vezes eles não possuem discernimento suficiente para avaliar os riscos associados e podem ser facilmente influenciados.
“O mundo virtual surge como um ambiente repleto de estímulos, muitos dos quais podem ser perigosos. Este universo digital frequentemente apresenta uma realidade idealizada, onde todos parecem perfeitos, felizes e realizados. Os adolescentes tendem a comparar-se com essa representação, o que pode levar a sentimentos de inadequação. Ao perceberem que a vida real não corresponde a essa perfeição digital, podem se sentir menos: menos atraentes, menos felizes e menos bem-sucedidos, desvalorizando sua própria vida, relações e aparência”, acrescenta Dra. Ivete Gianfaldoni Gattas, especialista em Psiquiatria da Infância e da Adolescência e também psiquiatra do CAISM e Hospital Estadual de Franco da Rocha.
Em alguns casos, esse sofrimento pode ser tão intenso que leva ao isolamento e à busca de conexão virtual com outros adolescentes que compartilham sentimentos semelhantes, podendo chegar a trocar experiências sobre automutilação, entre outros temas bastante delicados para a saúde.
“Embora a tecnologia possa ampliar o conhecimento e os vínculos sociais, também pode paradoxalmente causar danos emocionais. Por isso, a supervisão e o acompanhamento dos responsáveis são fundamentais nessa fase da vida”, ressalta a médica.
A recomendação é de que o acesso ao celular e à internet, quando monitorado por adultos, deva começar a partir dos 12 anos de idade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece um tempo ideal de exposição geral às telas para cada faixa etária: crianças de 0 a 2 anos não devem ter qualquer exposição; crianças de 2 a 6 anos podem ter até 1 hora por dia; crianças de 6 a 10 anos podem ter até 2 horas por dia; e crianças acima dos 11 anos podem ter até 3 horas por dia.
Alimentação e proximidade com a família precisam de atenção:
A alimentação baseada em ultraprocessados, que também foi apontada como problemática quando se trata da saúde mental de crianças e adolescentes, é outro ponto que preocupa.
Apesar de deliciosos e da popularidade entre os dois grupos, esses alimentos estão correlacionados a um aumento significativo no risco de depressão em 44% e de ansiedade em 48%, conforme apontado por uma análise veiculada na revista Nutrients.
“Os hábitos são formados inicialmente por processos imitativos. Se os pais não possuem o costume de preparar e compartilhar refeições saudáveis e em família, não se deve esperar que a criança ou adolescente faça isso. Acompanhar e, na medida do possível, ajudar na preparação das refeições desde a infância, estabelece o hábito de apreciar alimentos mais saudáveis, contribuindo para uma melhor saúde mental nesse sentido”, reforça Dr. Rodrigo.
O terceiro fator apontado como potencializador de uma saúde mental precária é o distanciamento da família, um aspecto que faz toda a diferença, conforme reitera a Dra. Ivete. “A família é, ou deveria ser, o porto seguro para crianças e adolescentes. Receber afeto, acolhimento e orientação é extremamente benéfico para a saúde e desenvolvimento desses indivíduos. Quando se estabelece uma relação de confiança e afeto desde a infância, os resultados para a saúde mental são sempre positivos”, finaliza.
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu e Itapevi.
Com a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde, o CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.
No ano de 2024, a organização lança a campanha “366 Novos Dias de Cuidado, Amor e Esperança: Transformando Vidas e Construindo um Futuro Sustentável”, reforçando seu compromisso com o bem-estar social, a preservação do meio ambiente e os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).
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