Notas Rápidas
A educação indígena e quilombola cearense ganhou um novo capítulo com o lançamento do livro “Saberes e fazeres: um olhar para a educação indígena e quilombola no Ceará”, que ocorreu nos dias 9 e 10 de setembro, nas pousadas Rancho do Peixe e Vila Kalango. A obra, assinada pela fotógrafa Sheila Oliveira, sob a coordenação editorial de Patrícia Veloso e com projeto gráfico de Majoí Ainá Vogel e Carlos Enrique Tapella, é uma documentação rica das práticas pedagógicas, sociais e culturais observadas em 14 escolas de comunidades indígenas e quilombolas no Ceará.
O livro sugere uma análise dos métodos de ensino aplicados nessas comunidades, enfatizando a importância de preservar memórias, conhecimentos e identidades étnicas. As abordagens educacionais nas escolas são notáveis por seu caráter singular, focado na valorização das tradições e da diversidade cultural do Ceará.
O evento de lançamento contou com a presença da autora, da curadora, do coprodutor, além de duas lideranças de destaque: Erbene Tremembé, representante indígena, e Sandra Caetano, referência quilombola do estado. Ambas colaboraram na pesquisa que resultou no livro e estarão presentes para compartilhar suas experiências e visões sobre a educação em suas respectivas comunidades.
O evento realizado no Rancho do Peixe no dia 9 de setembro, ocorreu às 18h30, e na Vila Kalango no dia 10 de setembro, às 18h. Os participantes puderam acompanhar o lançamento, assistir a palestras, adquirir exemplares e participar de uma sessão de autógrafos. A ocasião foi concluída com um coquetel, proporcionando um momento para o diálogo.
Segundo especialista do CEUB, o método proposto pelo Congresso Nacional não deve ser visto como solução única ou infalível
Já aprovado no Senado, o Projeto de Lei n° 3127, de 2019, que sugere a castração química voluntária como parte do tratamento para reincidentes em crimes contra a dignidade sexual, divide opiniões quanto à ética do ato, seu papel no sistema penal e a complexidade de lidar com crimes deste tipo apenas pelo controle da libido. Se aprovada na Câmara dos Deputados, a medida entrará em vigor na data de sua publicação. Lucas Benevides, psiquiatra e professor de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica o procedimento e seus efeitos.
De acordo com o especialista, a castração química pode, de fato, impactar a redução de crimes sexuais, especialmente quando a agressão está fortemente vinculada a impulsos sexuais descontrolados. Benevides considera que a diminuição dos níveis de testosterona por meio do tratamento, em alguns casos, pode diminuir a reincidência em crimes de violência sexual. No entanto, o médico ressalta que a eficácia da castração química pode variar de caso a caso: “Alguns criminosos cometem delitos por questões de poder, controle ou sadismo, que não são necessariamente mitigadas pela castração química”.
Segundo o projeto, condenados reincidentes por crimes como estupro (art. 213), violação sexual mediante fraude (art. 215) e estupro de vulnerável (art. 217-A) poderão se submeter ao tratamento químico hormonal de forma voluntária. Nesse sentido, aqueles que aceitarem o tratamento poderão receber livramento condicional, desde que cumpram os requisitos legais estabelecidos pela Lei de Execução Penal e desde que o tempo do tratamento seja, no mínimo, equivalente ao dobro da pena máxima prevista para o crime cometido.
Sobre o procedimento designado como tratamento, Lucas Benevides explica que a castração química envolve a administração de medicamentos que reduzem os níveis de testosterona no corpo, diminuindo o desejo sexual e os impulsos relacionados. Segundo o especialista, estes medicamentos podem ser tomados via oral ou por injeções e têm efeito reversível – uma vez interrompidos, os níveis hormonais podem voltar ao normal.
Entre os medicamentos mais utilizados estão: Medroxiprogesterona Acetato (MPA): Progestágeno sintético, que reduz a produção de testosterona; Leuprolida: Agonista de GnRH, que suprime os níveis de testosterona a longo prazo; Triptorelina: agonista de GnRH utilizado para reduzir a produção de testosterona; Ciproterona e Acetato: antiandrogênico que bloqueia os efeitos da testosterona.
O psiquiatra e docente do CEUB alerta que muitos crimes sexuais estão relacionados a impulsos exacerbados, com motivos complexos e multifacetados. Segundo ele, fatores psicológicos, sociais e comportamentais desempenham papéis significativos e devem ser considerados durante a votação do Projeto de Lei: “A libido pode ser um fator importante, mas não é o único em crimes como estes”.
Necessidade de respostas rápidas em mensagens instantâneas pode aumentar a excitação fisiológica e influenciar diversos aspectos mentais dos usuários
Com a rotina corrida e o alto volume de informações diariamente, os aplicativos de mensagem e redes sociais oferecem recursos para acelerar o consumo de toda essa informação. Seja aula, trabalho, entrevista ou até uma declaração de amor, todas podem ser ouvidas em alta velocidade para suposta otimização do tempo. A funcionalidade, no entanto, pode afetar diretamente a saúde mental e cognitiva. Carlos Manoel Rodrigues, professor de Psicologia do CEUB, explica os efeitos da utilização excessiva destes recursos tecnológicos.
A aceleração de conteúdos pode aumentar o mind wandering (divagação mental) e afetar a compreensão em algumas circunstâncias. O psicólogo detalha que, quando as informações são consumidas em velocidade acelerada, o cérebro é treinado para processar informações rapidamente, afetando a capacidade de concentração e atenção em tarefas que requerem um ritmo mais lento. “Para adultos e crianças, esse hábito pode dificultar a habilidade de se concentrar em atividades que demandam um processamento mais detalhado ou reflexivo, já que o cérebro pode se acostumar a um ritmo mais acelerado de estímulos”, alerta.
A “irritação” sentida por quem recebe um áudio pode indicar um processo de urgência ou uma expectativa de ritmo acelerado criada pelo consumo frequente de conteúdos em alta velocidade. Estudos apontam que a antecipação de respostas rápidas em mensagens instantâneas pode aumentar a excitação fisiológica e gerar frustração ou impaciência: “Essa reação pode ser ampliada quando estamos constantemente expostos a um ambiente de alta velocidade, criando uma sensação de urgência contínua e levando à irritabilidade quando as interações no mundo real ou digital não correspondem a essas expectativas aceleradas”, considera.
Evitando a fadiga mental
Para proteger a saúde mental diante do excesso de informações e da aceleração do conteúdo, o especialista recomenda limitar o tempo de exposição a conteúdos e criar intervalos regulares para desconectar e permitir que o cérebro descanse. Segundo ele, o excesso de informações pode levar à sobrecarga social e fadiga mental, aumentando a intenção de trocar ou abandonar plataformas. “Práticas como a meditação e a atenção plena ajudam a treinar o foco e a reduzir a sensação de pressa ou ansiedade associada ao consumo rápido de informações.”
Fique atento aos sinais
O docente do CEUB considera sintomas como dificuldade constante de concentração, aumento da irritabilidade, ansiedade ao consumir conteúdos em velocidades normais e um sentimento de sobrecarga ou exaustão mental, indicativos de um problema subjacente que merece atenção. Para o psicólogo, a pessoa deve buscar atendimento quando notar que o hábito de consumir conteúdos acelerados está impactando negativamente sua vida diária e bem-estar emocional. “Psicólogos podem oferecer estratégias e técnicas para ajudar a regular o consumo de informações e melhorar a qualidade da saúde mental”, arremata.
Barriga solidária e preservação da fertilidade tem ganhado cada vez mais espaço; Entenda mais sobre cada técnica
Com os avanços da medicina reprodutiva, pessoas que, por razões médicas ou pessoais, não podem gestar encontram na reprodução assistida uma esperança concreta de realizar o desejo de ter filhos. Entre as alternativas disponíveis, a barriga solidária, também conhecida como útero de substituição, tem ganhado espaço.
Foi o caso recente de Marcelo e Paula Dohashi, casal de influenciadores que realizou um chá revelação de barriga solidária. Por não possuir útero, Paula contou com a ajuda da cunhada, Daniela Dohashi, engravidou através de fertilização in vitro para realizar o sonho da família. Eles descobriram que estão esperando por uma menina.
Situações em que mulheres não têm a possibilidade de gestar não são incomuns e os tabus sobre o tema vêm sendo quebradas graças a relatos públicos de celebridades brasileiras e internacionais, que ajudam a lançar luz sobre as alternativas que a ciência e a medicina oferecem. A cantora Selena Gomez, de 32 anos, também dividiu nesta semana que possui planos de ter filhos, mas esse sonho seguirá por caminhos diferentes. Isso porque, em entrevista, ela explicou que não pode engravidar por conta de problemas de saúde, que podem colocar tanto sua vida, quanto a do bebê em risco. Hoje, ela se sente confortável em falar sobre o assunto e fica tranquila em compartilhar que existem outras alternativas, como a barriga de aluguel – permitida nos Estados Unidos, mas proibida no Brasil.
Entenda o que muda entre a barriga solidária e a barriga de aluguel
Diferente da barriga de aluguel, a barriga solidária não envolve comércio e nem pagamento, ou seja, a mulher que está engravidando por uma terceira pessoa, não será remunerada por isso.
Segundo Vinicius Medina, especialista em reprodução assistida do Instituto Verhum, unidade do Fertgroup em Brasília, a barriga solidária é permitida no Brasil, desde que a mulher que receberá o embrião seja parente de até quarto grau de um dos membros do casal, seja a esposa ou o marido, como aconteceu com os influencers.
“O casal, assim como a mulher que irá gestar, assina termos de consentimento e recebe uma série de esclarecimentos. O procedimento é permitido pelo Conselho Federal de Medicina, desde que não haja comércio ou qualquer tipo de pagamento à pessoa que irá engravidar”, afirma.
No caso da barriga de aluguel, ocorre a situação em que uma mulher paga para outra engravidar em seu lugar. “Digamos que você tenha uma mãe biológica, por exemplo, que não pode engravidar por qualquer motivo, e ela vai pagar uma terceira pessoa, ou seja, existe um comércio nisso para que se engravide por ela. Vale lembrar que existe um contrato para isso e, logo após o nascimento, a mulher que gerou o bebê irá entregar o recém-nascido para aquela que custeou essa gestação”, explica.
Preservação da fertilidade também pode ser alternativa
As técnicas em reprodução assistida trazem ainda a possibilidade de postergar o desejo de ter filhos sem comprometer as chances de engravidar no futuro. Especialmente por meio do congelamento de óvulos, essa tem se tornado uma opção cada vez mais procurada.
De acordo com um levantamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), houve um aumento de 76,3% no número de mulheres que passaram por ciclos de congelamento de óvulos no Brasil entre 2020 e 2023.
“Com o passar do tempo, a qualidade e a quantidade de óvulos começam a diminuir de forma mais significativa, especialmente a partir dos 35 anos. Nessa fase, a reserva ovariana tende a diminuir e os óvulos restantes podem apresentar maior risco de alterações genéticas, dificultando a concepção e aumentando as chances de complicações na gravidez. Por isso, orientamos que as mulheres procurem se consultar com um especialista em Reprodução Humana Assistida por volta dos 30 anos. Durante essa consulta, o profissional pode realizar exames para avaliar a reserva ovariana, como a dosagem do hormônio anti-mulleriano (AMH) e a contagem de folículos antrais (AFC). Com base nesses resultados, é possível elaborar um planejamento familiar personalizado, que pode incluir estratégias como o congelamento de óvulos para preservar a fertilidade futura”, explica Maria Cecília Erthal, especialista em reprodução assistida do Vida Centro de Fertilidade, unidade do FertGroup no Rio de Janeiro.
Passo a passo: como é feito o congelamento de óvulos
Os especialistas inicialmente solicitam exames para avaliar a reserva ovariana e acompanhar o crescimento e a quantidade de folículos. Na sequência é feito um estímulo para amadurecê-los. O estímulo ovariano, feito com medicações, permite a captação da quantidade de óvulos que o ovário terá naquele mês, avaliado pela reserva ovariana, tendo em vista que o organismo disponibiliza um lote por mês de folículos.
Durante cerca de dez dias, são aplicadas injeções hormonais de gonadotrofina na barriga para estimular o crescimento dos folículos ovarianos, com dosagem ajustada às necessidades da paciente. Durante o procedimento, que pode causar efeitos colaterais como dores de cabeça e inchaço abdominal, a mulher é monitorada por ultrassonografias até a definição da coleta dos óvulos.
O próximo passo é a coleta dos óvulos, realizada com anestesia para conforto da paciente, que dura de 15 a 30 minutos. Os óvulos maduros são então avaliados e congelados no laboratório através de vitrificação, protegendo-os a temperaturas -196ºC dentro do nitrogênio líquido.
Quando a mulher decide engravidar, os óvulos são descongelados e fecundados pelo espermatozoide, seja do parceiro ou de um doador, através da fertilização in vitro (FIV) e então os embriões resultantes são implantados no útero.
Para aumentar as chances de sucesso, é recomendado congelar pelo menos 15 óvulos para mulheres até 35 anos, ajustando o número conforme a idade. “É válido ressaltar que o Conselho Federal de Medicina (CFM) recomenda que a FIV ocorra até os 50 anos para minimizar complicações”, finaliza Maria Cecília Erthal.
Sobre o FERTGROUP
O FERTGROUP nasceu em 2023 como resultado de uma iniciativa de investimento e expansão liderada pelo Fundo de Private Equity da XP. Maior e mais inovador grupo especializado em reprodução humana do Brasil, atualmente está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba e Distrito Federal por meio das marcas Fertility, Geare, Vida Bem Vinda, Gerar Vida, Primórdia, Vida e Verhum.
Tendo como pilares o estabelecimento da confiança médica, excelência técnica e atendimento humanizado em todos os serviços, o FERTGROUP investe seus esforços no desenvolvimento de alternativas que contribuem para a democratização do acesso à saúde reprodutiva através da contínua expansão de sua presença geográfica e de novos modelos de financiamento, bem como na geração de informações para a sociedade em geral, comunidade médica e empresas.
Nesta quarta-feira, 11 de setembro, o Brasil celebra os 34 anos da promulgação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), uma das legislações mais avançadas do mundo no que se refere à proteção dos direitos dos consumidores. O CDC, instituído em 1990, representa um marco na defesa dos cidadãos contra práticas abusivas e desleais no mercado de consumo, assegurando a dignidade, a saúde, a segurança e o direito à informação dos consumidores.
O advogado e coordenador do curso de Direito da Estácio Ceará, Márcio Plastina, destaca a importância do CDC ao longo dessas três décadas, ressaltando que a legislação se consolidou como uma ferramenta fundamental na relação entre consumidores e fornecedores. “O Código de Defesa do Consumidor foi essencial para estabelecer um equilíbrio nas relações de consumo, promovendo a transparência e a justiça no mercado. Ele trouxe uma mudança de paradigma, onde o consumidor passou a ser visto como o elo mais vulnerável na cadeia de consumo, merecendo, portanto, uma proteção especial”, afirma.
Com o avanço da tecnologia e o crescimento do comércio eletrônico, o CDC tem se adaptado às novas realidades de consumo. A digitalização do mercado trouxe inovações significativas, mas também desafios que exigiram atualizações na legislação. A Lei do E-commerce, de 2013, por exemplo, surgiu como uma complementação ao CDC, estabelecendo regras específicas para o comércio online, como o direito ao arrependimento em compras realizadas pela internet.
Plastina destaca que, embora o CDC tenha se mostrado resiliente, é necessário continuar avançando para acompanhar as rápidas transformações do mercado digital. “A tecnologia trouxe uma nova dinâmica ao consumo, e o CDC, apesar de robusto, precisa constantemente se atualizar para enfrentar desafios como fraudes online, a proteção de dados pessoais e a garantia dos direitos em transações digitais”, explica.
Principais direitos dos consumidores
O CDC garante uma série de direitos fundamentais aos consumidores brasileiros, que vão desde a proteção contra produtos e serviços que possam oferecer riscos à saúde e à segurança, até o direito à informação clara e precisa sobre os produtos e serviços ofertados. Outros direitos assegurados pelo CDC incluem a proteção contra publicidade enganosa, o direito ao arrependimento, e a reparação de danos por vícios ou defeitos em produtos e serviços.
“Esses direitos, quando aplicados de maneira efetiva, garantem que o consumidor não seja prejudicado em suas relações de consumo, proporcionando segurança jurídica e fortalecendo a confiança no mercado”, comenta o advogado.
Desafios atuais na defesa do consumidor
Com a expansão do e-commerce e o uso crescente de plataformas digitais, novos desafios surgem para o CDC. Entre eles, destacam-se a necessidade de proteger os consumidores contra práticas abusivas no ambiente online, a complexidade das transações internacionais, e a proteção de dados pessoais. O advogado Márcio Plastina alerta para a importância de um olhar atento sobre esses novos cenários. “O comércio digital trouxe comodidade e uma ampla gama de opções aos consumidores, mas também criou um ambiente onde fraudes e abusos podem ocorrer com mais facilidade. O desafio é garantir que o CDC continue sendo eficaz na proteção do consumidor, independentemente do meio em que a transação ocorra”, finaliza.
A escritora infantil N. Félix, autora do livro “Memórias de Sofia”, participa de uma tarde de autógrafos na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que acontece entre os dias 06 e 15 de setembro, no Distrito Anhembi, na capital paulista. A autora, que mora em Itatiba, estará no evento no dia 13, a partir das 13 horas.
A publicação “Memórias de Sofia” conta a história da personagem, que vive diversas situações que a fazem mudar seu jeito, sua forma de enxergar a vida e sua condição no mundo. No cotidiano da menina, o luto se faz presente e é parte de seu crescimento e desenvolvimento.
O livro Memórias de Sofia tem ilustrações de Caio Costa Rodrigues e pode ser encontrado na Amazon.
Serviço:
O quê: tarde de autógrafos com a escritora N. Félix
Data: 13/09/2024
Horário: 13 horas
Local: Bienal do Livro de SP – Distrito Anhembi
A recente Lei Complementar nº 182/2021, conhecida como a “Lei das Startups”, trouxe mudanças significativas para o ecossistema de inovação no Brasil, criando um ambiente mais favorável para o crescimento e desenvolvimento de novos negócios. A advogada Vitória Leal, especialista em Direito Empresarial, analisa os principais pontos da nova legislação, destacando os incentivos fiscais e a facilitação no acesso a crédito, que prometem impulsionar o empreendedorismo no país.
“A nova Lei das Startups é um marco regulatório que traz maior segurança jurídica para empreendedores e investidores, facilitando a criação e operação de empresas de inovação”, afirma Vitória. Entre os principais benefícios, a advogada destaca a simplificação do processo de abertura e fechamento de empresas, além de um regime tributário especial que reduz custos e burocracias para startups em estágio inicial. “Essas mudanças são essenciais para estimular a inovação e permitir que novos negócios tenham mais chances de sobrevivência e crescimento”, completa.
Outro ponto crucial abordado por Vitória é o incentivo ao investimento. A Lei das Startups criou mecanismos que protegem investidores anjo, garantindo que eles não sejam responsabilizados pelas dívidas da empresa, o que, segundo ela, vai atrair mais recursos para o setor. “Com a segurança jurídica ampliada, mais pessoas estarão dispostas a investir em startups, gerando um ciclo de inovação e crescimento”, explica.
Além dos incentivos fiscais, a nova lei também facilita o acesso a crédito para startups. Por meio de programas governamentais e iniciativas de fomento à inovação, essas empresas terão mais oportunidades de obter financiamento em condições mais vantajosas. “O acesso facilitado a crédito é um grande impulso para empresas que ainda estão em fase de consolidação. Isso permite que elas expandam suas operações e alcancem novos mercados com mais rapidez”, aponta a advogada.
Para Vitória, a Lei das Startups é um passo decisivo para o fortalecimento do ecossistema de inovação no Brasil, e os empreendedores devem estar atentos às novas oportunidades que ela oferece. “É fundamental que os empresários conheçam os benefícios e regras da nova legislação para aproveitarem ao máximo as vantagens que ela traz. Com uma estratégia bem definida, startups podem alavancar suas operações, atraindo investimentos e se posicionando de forma competitiva no mercado”, conclui.
Quem é Vitória Leal
Vitória Leal é advogada com atuação nas áreas de Direito Empresarial, Societário, Trabalhista e Tributária. Sócia da Compliance Contadores e do Guerra Advogados Associados, possui MBA em Direito Tributário, Compliance e Auditoria Digital pelo IPOG Brasil. É pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho e pós-graduanda em Direito Empresarial. Vitória também é membra da Comissão de Legalização de Empresas do CRCCE e da Comissão de Direito Contábil da OABCE, trazendo uma vasta experiência e conhecimento para orientar trabalhadores em situações de informalidade.
Evento promovido pelo Instituto Katiana Pena busca fortalecer a atuação de gestores e coletivos das favelas de Fortaleza
O Instituto Katiana Pena (IKP), organização da sociedade civil que combate a desigualdade social por meio da dança, arte, educação e esporte, realizará no dia 14 de setembro o Primeiro Encontro de Líderes e Coletivos “De Favela pra Favela”. O evento acontecerá no Teatro Marcus Miranda, no Centro Cultural do Bom Jardim, e está com inscrições abertas.
Com o objetivo de promover a troca de experiências entre líderes do Terceiro Setor, o encontro contará com painéis focados em temas essenciais para o desenvolvimento das comunidades, como gestão, empreendedorismo e captação de recursos. “Será uma oportunidade única para que gestores e iniciativas sociais compartilhem suas vivências e ampliem suas redes de apoio, fortalecendo o impacto de suas ações nas favelas da capital cearense”, destaca Katiana Pena, diretora geral do IKP.
As inscrições são limitadas a três líderes por instituição ou coletivo e podem ser feitas neste link.
Confira a programação completa:
14h – “Se intera“: Qual o tamanho do meu sonho, quem sou eu e pra onde quero ir?
Palestrantes:
– Dora Andrade, idealizadora e fundadora da Escola de Desenvolvimento e Integração Social para Criança e Adolescente (Edisca).
– Cândido Linhares, representante do Café Pilão.
– Natalia Tatanka, psicóloga e conselheira do Conselho Regional de Psicologia e coordenadora no Movimento Saúde Mental.
Mediação: Jean Borges, psicólogo e pesquisador.
14h45 – #PapoReto: BN – Vivendo da arte sendo um jovem negro de periferia.
15h – Fortalecendo os corres: A importância da articulação territorial
Palestrantes:
– Rutênio Florêncio, CEO do Instituto Pensando Bem.
– Alécio Fernandes – Líder comunitário e produtor cultural.
– Raquel Souza, fundadora e diretora presidente do Instituto Educa Mais Esporte.
– Anailton Fernandes, CEO do Instituto Missionário Metamorfose.
Mediação: Eraldo Noronha, diretor executivo e de relacionamento institucional da Associação Voar.
15h45 – #PapoReto: IAGEE – Desenvolvimento de lideranças transformadoras no Terceiro Setor
Paulo Nogueira, conselheiro estratégico e parceiro do IAGEE (Instituto de Avaliação, Gestão & Educação).
16h30 – “Faz teu nome”: como estabelecer parcerias com iniciativas públicas e privadas
Palestrantes:
– Lu Palhano, articuladora de projetos e impacto positivo.
– Águeda Muniz, diretora de relações institucionais na Ambiental Ceará.
– Paulo Mota, gerente de comunicação e marketing da Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS).
Mediação: Caio Feitosa, sociólogo e coordenador da Rede Pública de Equipamentos Culturais (Copec).
17h15 #PapoReto: Pague Menos – A importância de cuidar da gente: como garantir um ambiente de trabalho diverso e inclusivo.
17h30 – “No corre” das notas: como ter uma captação de recursos assertiva.
Palestrantes:
– Bia Gurgel, head da BG Soluções Sociais.
– Amarildo Siqueira, empreendedor cultural na Inimaginável Produtora Cultural.
– Lúcia Albuquerque, coordenadora executiva Centro de Defesa da Vida Herbert de Souza (CDVHS).
Mediação: Márcio Silva, assessor de projetos culturais.
18h15 – Oficina Comitê de Cultura do Ceará – MINC
18h45 – #PapoReto: IAGEE – Governança em ONGs: como implantar seu Conselho Estratégico (Marcos Lima)
19h – Encerramento
Apresentação da Companhia CorpoMudança
Serviço:
Encontro de líderes e coletivos “De Favela pra Favela”
Data: 14 de setembro
Horário: de 14h às 19h
Local: Teatro Marcus Miranda, no Centro Cultural do Bom Jardim (Rua 3 Corações, 400 – Granja Lisboa)
Mais informações: (85) 9 9225-3819
Instagram: @Institutokp
No período, Organização distribuiu mais de 105 toneladas de doações em favor de famílias atingidas pela tragédia climática
São Paulo, setembro de 2024 – A Aldeias Infantis SOS, organização global que lidera o maior movimento de cuidado do mundo, acaba de fazer um balanço de seus cem dias de ação humanitária a favor da população atingida pelas enchentes do Rio Grande do Sul, que ocorreram entre o final de abril e início de maio. Até aqui, mais de 14,2 mil pessoas foram beneficiadas por doações promovidas pela Organização, que, somadas, ultrapassam a marca de 105 toneladas.
“Arrecadamos milhares de cestas básicas, itens de higiene, material de limpeza, água, roupas, fraldas, cobertores, colchões, cartões de alimentação e cartões com crédito para compra de materiais de construção. Além disso, reunimos forças com outras organizações e promovemos ações coordenadas com os governos municipais, estadual e federal, consolidando a rede de solidariedade necessária para garantir que um número maior de pessoas fosse beneficiado”, afirma Alex Thomazi, gerente da ação de emergência da Aldeias Infantis SOS.
O porta-voz da Organização dá destaque para a doação específica de colchões. Segundo ele, a Aldeias Infantis SOS viabilizou, de uma só vez, a entrega de três mil unidades, que foram distribuídas pela Defesa Civil do Estado e classificada pelo Governo Estadual como a maior doação única por uma mesma organização. Também em parceria com Poder Público, a Aldeias Infantis SOS destinou cinco mil cobertores, que atenderam dezenas de municípios.
“Além das doações, movimentamos uma grande força-tarefa, composta por nossas equipes técnicas, com psicólogos, assistentes sociais, assistentes de desenvolvimento familiar e comunitário, para oferecer todo suporte emocional e orientação social que essas pessoas precisam, bem como criar espaços seguros para atendimento às famílias”, explica Alex. “As equipes da Aldeias Infantis SOS realizam visitas periódicas às comunidades para verificar as necessidades dos moradores, entregar doações, cadastrar as famílias, além de oferecer acolhimento e cuidado a essas pessoas”, complementa.
Histórias de vida
Dentre os milhares de beneficiados pelas doações da Organização, estão os moradores da comunidade Fazendinha, localizada no bairro Sarandi, em Porto Alegre. Lá, vivem 32 famílias com 49 crianças e adolescentes. É o caso de Gislaine Tamires de Oliveira, 23, que mora com a filha Maria Luiza, de apenas dois anos.
Apesar dos danos severos que as inundações causaram à sua casa, Gislaine está feliz por poder voltar ao lar, um abrigo simples, feito de madeira, ainda com as marcas da água que subiu e a obrigou a deixar o local. Com o apoio da família, dos vizinhos e das ações da Aldeias Infantis SOS, ela e a filha estão retomando sua rotina.
Além das pessoas beneficiadas, há também aquelas que se unem na busca por recursos e doações, como Kellen Costa, líder comunitária da Vila Asa Branca, também localizada na capital gaúcha. Ela viveu o drama de perder a casa e seu local de trabalho, mas, ainda assim, encontrou forças para ajudar os vizinhos.
Hoje, Kellen atua como captadora de recursos no Banco Comunitário da Vila Asa Branca, instituição parceira da Aldeias Infantis SOS que recebeu uma doação de 120 fogões. Os equipamentos domésticos foram armazenados e distribuídos com apoio das equipes que atuam na ação humanitária promovida pela Organização.
“O apoio da Aldeias Infantis SOS foi muito importante. Eu não tinha um local seguro para armazenar as doações e a Organização não só me ajudou a guardar, como também distribuiu os fogões a todos”, conta.
Estado de emergência
Mesmo com todos os esforços empreendidos na região, dados recentes divulgados pelo Governo Federal e pelo Estado do Rio Grande do Sul apontam que muitos municípios atingidos pela enchente ainda seguem em estado de alerta ou calamidade, com mais de 2.800 pessoas vivendo provisoriamente em 71 abrigos localizados em 32 cidades.
Os ambientes de ensino formal foram especialmente afetados, com mais de 14,7 mil alunos estudando remotamente ou de maneira híbrida, seja porque as escolas sofreram danos estruturais ou porque estão servindo de abrigo.
“Desde maio, oferecemos apoio incessante a milhares de pessoas, como foco no cuidado, que é a razão de ser de nossa Organização. Enquanto uma equipe é responsável pelas atividades do acolhimento daqueles que já estão sob os nossos cuidados, nós elaboramos ações coordenadas de emergência, pensando em respostas de médio e longo prazo, porque a ajuda não pode parar”, relata o gerente de emergência.
Thomazi destaca ainda a notoriedade do trabalho e o reconhecimento da ação humanitária por parte das pessoas assistidas. “Estamos ajudando os invisíveis dos invisíveis da sociedade. É difícil dimensionar o grau de destruição provocado no seio das comunidades atendidas pela Organização. A cada nova comunidade atendida, surgem novos relatos de famílias que perderam tudo e estão em busca do recomeço, o que aumenta nossa responsabilidade com a execução de ações de emergência na região”, afirma.
Para apoiar a reconstrução do Rio Grande do Sul, as equipes da Aldeias Infantis SOS contam com a experiência adquirida na lida de catástrofes ocorridas em anos recentes nas capitais Manaus e Recife, em municípios do Sul da Bahia e em São Sebastião, no litoral de São Paulo.
No Rio Grande do Sul, a atuação da Organização já contemplou moradores das cidades de Eldorado do Sul, Santa Maria, Santo Antônio da Patrulha, Guaíba, São Leopoldo, Passo Fundo, além da capital Porto Alegre e outros inúmeros municípios que receberam itens distribuídos pela Defesa Civil do Estado.
Entre as organizações que somaram forças com as Aldeias Infantis SOS estão a Cruz Vermelha Internacional, ACNUR (agência da ONU para refugiados), Habitat Brasil, Cufa, Defensoria Pública Estadual, organizações religiosas e diferentes fundações de empresas parceiras da Organização.
Além de prestar contas a todos esses parceiros e aos milhares de doadores que contribuíram com a campanha até o momento, permitindo arrecadar um total de mais de R$ 5 milhões, a Aldeias Infantis SOS promove um novo chamamento público e convida a sociedade a continuar contribuindo com doações de qualquer por meio do portal acessível aqui.
Sobre a Aldeias Infantis SOS
A Aldeias Infantis SOS (SOS Children’s Villages) é uma organização global, de incidência local, que atua no cuidado e proteção de crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. A Organização lidera o maior movimento de cuidado do mundo e atua junto a meninos e meninas que perderam o cuidado parental ou estão em risco de perdê-lo, além de desenvolver ações humanitárias.
Fundada na Áustria, em 1949, está presente em mais de 130 países. No Brasil, atua há 57 anos e mantém mais de 80 projetos, em cerca de 30 localidades de Norte ao Sul do país. Ao trabalhar junto com famílias em risco de se separar e fornecer cuidados alternativos para crianças e jovens que perderam o cuidado parental, a Aldeias Infantis SOS luta para que nenhuma criança cresça sozinha.
Para mais informações, acesse o site: www.aldeiasinfantis.org.br/
O Movimento Amigos em Ação tem a satisfação de anunciar a realização de um ciclo de Almoços Debates com os principais candidatos à Prefeitura de Fortaleza. A iniciativa busca promover um espaço de diálogo e troca de ideias sobre os planos de governo dos postulantes ao cargo, proporcionando uma oportunidade única para os convidados conhecerem as propostas que visam o desenvolvimento da capital cearense.
Os primeiros encontros serão nos dias 11 e 12 de setembro, às 12h, com os candidatos Capitão Wagner e Senador Eduardo Girão, que terão a oportunidade de apresentar suas propostas e interagir com o grupo de amigos e convidados presentes. Estes eventos marcarão o início de uma série de almoços que continuarão nas semanas seguintes.
Os próximos debates contarão com a participação dos seguintes candidatos:
– Evandro Leitão – 18 de setembro
– José Sarto – 19 de setembro
– André Fernandes – 25 de setembro
Todos os eventos são exclusivos e reservados para convidados, visando criar um ambiente propício para discussões abertas e construtivas sobre os rumos da cidade.
O Movimento Amigos em Ação reafirma seu posicionamento apartidário e seu compromisso com a democracia e com o fortalecimento da cidadania, criando espaços para que os fortalezenses possam conhecer as propostas de seus futuros líderes.