Notas Rápidas
O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) lançará na próxima segunda-feira (24) o projeto “Turma da Sindy”, que visa dialogar com um público em desenvolvimento: as crianças. Inicialmente, 150 alunos de três escolas municipais de Fortaleza participarão das atividades.
O projeto busca auxiliar as crianças a se desenvolverem como cidadãos conscientes e a se entenderem enquanto indivíduos, reconhecendo sua importância nas mudanças sociais. As atividades incluem visitas às empresas de transporte coletivo em Fortaleza, contação de histórias com roteiro e personagens criados exclusivamente para o projeto, e a distribuição da primeira edição da revista em quadrinhos “Turma da Sindy”.
Dimas Barreira, presidente do Sindiônibus, destaca que este novo público representa uma oportunidade de incentivar novas expectativas, visões e, principalmente, a admiração por um setor essencial para a sociedade. “É fundamental ensinar para nossas crianças a importância de cuidar do meio ambiente e apresentar para elas boas maneiras de racionalizar o uso de recursos, conscientizando de que a partilha é uma excelente saída para salvar nosso planeta”, reforça.
As atividades ocorrerão nos dias 24, 25 e 26 de junho, com cinco turmas de escolas localizadas no Edson Queiroz, Passaré e Lagoa Redonda. Os alunos serão transportados para as empresas em um ônibus coletivo exclusivo para a ação. Destaca-se que o projeto é de grande relevância para conscientizar a sociedade sobre a importância do transporte coletivo na mitigação de problemas ambientais e sociais.
Para mais informações ou inscrição de escolas interessadas, acesse: sindionibus.com.br/?page_id=1624
SERVIÇO:
O quê: Sindiônibus lança o projeto “Turma da Sindy” para conscientização infantil sobre o transporte coletivo e o meio ambiente
Quando:
Segunda-feira, 24 de junho:
– Das 8h às 10h30: EMEIEF Prof. Francisco Maurício de Mattos Dourado – Edson Queiroz visita a Empresa Fortaleza (BR 116, Km 06, 2069 – Parque Iracema)
– Das 14h às 15h30: EMEIEF Prof. Francisco Maurício de Mattos Dourado – Edson Queiroz visita a empresa São José (R. Cônego de Castro, 956 – Parangaba)
Terça-feira, 25 de junho:
– Das 8h às 10h30: EMEIEF Moreira da Rocha – Lagoa Redonda visita a empresa Via Urbana (Av. Maestro Lisboa, 1211)
Quarta-feira, 26 de junho:
Das 8h às 10h30: EMEIEF Raimundo de Moura Matos visita a empresa Dragão do Mar (Av. Heróis do Acre, 1001 – Passaré)
Das 14h às 16h30: EMEIEF Raimundo de Moura Matos visita a empresa Dragão do Mar (Av. Heróis do Acre, 1001 – Passaré)
Os pets podem sofrer com o frio e a baixa umidade do ar. Especialista ensina como proteger os animais nesta temporada
Com a chegada do inverno, é essencial estar atento aos cuidados para proteger os cães durante a temporada mais fria. Além da gripe, das doenças respiratórias e articulares, o tempo seco pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais. O professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Bruno Alvarenga, traz dicas para garantir o bem-estar dos pets no período.
Contrariando um mito comum, o especialista explica que os cães não contraem gripes com mais frequência no inverno. As traqueobronquites, semelhantes às gripes, podem ser contraídas em qualquer época do ano, não estando relacionadas ao clima frio. “No entanto, é essencial proteger os cães de doenças respiratórias, especialmente se expostos ao frio e se não tiverem o costume de enfrentar baixas temperaturas. Nesses casos, o banho deve ser evitado em dias de maior friagem ou no final do dia”, recomenda.
Assim como os seres humanos, os pets podem sofrer com doenças articulares que causam desconforto e dor, especialmente em dias mais frios. O professor do CEUB explica que, pela manhã, os animais tendem a se movimentar mais para aliviar o desconforto nas articulações e, à medida que a temperatura aumenta, a circulação melhora. Para cuidar da saúde articular nos dias frios e reduzir o desconforto, o veterinário indica o uso de suplementos e vitaminas, como o colágeno tipo dois para cães e gatos com desordens osteoarticulares.
De acordo com o veterinário, o uso de ômega três também pode ajudar a prevenir esse tipo de desconforto: “O Ômega Três ainda é benéfico para a saúde da pele dos animais, que pode ficar ressecada devido à baixa umidade no frio. A oferta de uma ração de boa qualidade também é fundamental”. Outro aspecto destacado pelo professor do CEUB é a necessidade de manter as vacinas em dia para evitar doenças diversas.
Higiene pet no frio
Na temporada da seca, Alvarenga frisa ser importante reduzir a frequência de banhos nos cães e gatos, aumentar a ingestão de água e utilizar umidificadores pela casa para garantir a umidade adequada do ambiente. O veterinário considera essencial manter a casa limpa e evitar exposição à poeira proveniente de reformas, que pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais. “Manter as janelas e portas fechadas em momentos com maior concentração de partículas no ar é uma medida importante para proteger seu animal de estimação”, afirma.
A sociedade dificulta a denúncia de casos de violência contra a mulher
Denunciar situações de abuso é um passo fundamental para que mais mulheres possam sair dessas terríveis circunstâncias e buscar justiça. “A Lei Maria da Penha é considerada uma das mais avançadas garantias de proteção à mulher no mundo, mas ainda há muito a ser feito para erradicar a violência doméstica. Mesmo hoje, muitas mulheres sofrem em silêncio e não denunciam seus agressores por medo ou falta de informação sobre seus direitos”, diz a advogada criminal Adalgisa Mendes em seu livro O Diário de Uma Advogada Criminal.
E de acordo com a Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, realizada pelo Instituto DataSenado e o Observatório da Mulher contra a Violência, seis em cada dez mulheres que foram vítimas de violência praticada por homens não procuraram as autoridades de segurança para registrar o crime.
O estudo revela que, entre as 21,7 mil brasileiras consultadas, 30% afirmaram já ter sofrido algum tipo de violência doméstica ou familiar, mas apenas 40% delas registraram os episódios junto ao poder público. Esses números evidenciam uma preocupante subnotificação dos casos de violência contra a mulher.
Mas é sempre importante lembrar que não é tão simples fazer essa denúncia, já é difícil em casos de violência física imagine em casos de violência sexual, a sensação de humilhação, a reação e atitude de muitas pessoas quanto a isso não insentiva a exposição do problema, pois a mulher é muitas vezes punida por ser a vítima, a advogada criminalista Adalgisa Mendes além de trabalhar com esse tipo de situação teve uma experiência com a violência e relata isso em seu livro “O Diário de Uma Advogada Criminal” para ajudar a concientizar outras mulheres que existe justiça e que elas não estão sozinhas, esse tipo de ação demonstra a necessidade de conscientização e informação para que as mulheres reconheçam e denunciem os abusos que sofrem.
“A baixa notificação formal dos casos de violência pode estar relacionada a diversos fatores. O medo de que a denúncia na delegacia possa resultar em mais violência, a descrença nas instituições e a falta de delegacias especializadas em algumas regiões do país são alguns dos motivos para essa baixa aderência às denúncias”, diz a Adalgisa.
É necessário incentivar e apoiar as mulheres a denunciarem situações de abuso. A denúncia é o primeiro passo para que essas mulheres consigam sair dessas situações e buscar ajuda. Além disso, a denúncia contribui para a construção de políticas públicas e ações que visem enfrentar e prevenir a violência contra as mulheres.
Portanto, é essencial que as mulheres sejam informadas sobre seus direitos, tenham acesso a canais de denúncia seguros e confiáveis e recebam o apoio necessário para enfrentar e superar as adversidades. Juntos, podemos trabalhar para criar uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.
É necessária coragem para enfrentar os obstáculos mais sombrios, desafiando as injustiças e cativando a resiliência, e quebre seu silência, você não está sozinha em suas lutas e nunca é tarde demais.
Gabriela Mendes e Lenna do Vale são os destaques musicais
A Casa de Praia da Música preparou uma programação especial para este fim de semana, prometendo animar a sexta e o sábado com muito som e cinema. Nesta sexta-feira (21/06), às 18h30, o espaço recebe Gabriela Mendes com o seu show “Baile da Gabriela”. A cantora cearense mistura ritmos e interpreta sucessos como “Eu só quero um xodó” e “Você me vira a cabeça”. Com elementos nordestinos como sanfona, triângulo e zabumba, o show traz uma nova roupagem para clássicos do forró tradicional e outros estilos.
No sábado (22/06), às 16h, é a vez dos amantes do cinema se reunirem no Centro Cultual Belchior (CCBel) para mais uma edição da Mostra Papo Meia-Noite de Cinema. O evento é dedicado às obras de cinematografia fantástica e de terror, destacando produções do Ceará e de outros estados do Brasil. Esta mostra é uma excelente oportunidade para os cinéfilos explorarem o universo do terror e do fantástico através de uma curadoria que valoriza o talento nacional.
Ainda no sábado, a partir das 18h30, a calçada do CCBel se transforma em palco para a apresentação de Lenna do Vale. Com uma carreira de mais de 20 anos, Lenna traz um show que mistura música, dança e poesia, exaltando os elementos da cultura tradicional nordestina. A cantora, compositora e instrumentista conta com um repertório variado que destaca tanto composições autorais quanto clássicos do cancioneiro popular.
Depois das Seis
O Projeto é uma ação do Centro Cultural Belchior que convida artistas para apresentações no Largo Luís Assunção do CCBel. O projeto tem o objetivo de fortalecer, valorizar e promover a música regional.
Centro Cultural Belchior
O Centro Cultural Belchior é um equipamento da Prefeitura de Fortaleza, vinculado à Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor) e gerido pelo Instituto Cultural Iracema (ICI).
Serviço
Sexta-feira (21/06), às 18h30: Gabriela Mendes com “Baile da Gabriela”
Sábado (22/06), às 16h: Mostra Papo Meia-Noite de Cinema
Sábado (22/06), às 18h30: Lenna do Vale
Local: Centro Cultural Belchior (Rua dos Pacajus, 123 – Praia de Iracema)
Gratuito
Festa junina do Santo Mercado, na zona sul de São Paulo, será realizada nos dias 29 e 30 de junho, com entrada solidária
Uma festa de solidariedade. Nos próximos dias 29 e 30 de junho, o Santo Mercado, tradicional Mercado Municipal de Santo Amaro – Professora Adozinda Caracciolo de Azevedo Kuhlmann -, na zona sul de São Paulo, promove o “Santo Arraiá”, uma animada festa junina que terá uma causa nobre: auxiliar as crianças da Creche Anglicana.
O evento promete muita tradição e alegria, com direito a banda, jogos e brincadeiras, além das barracas com comidas e bebidas típicas. O estacionamento será gratuito por 2 horas para os clientes do “Santo Arraiá”. O Trio Matilha de Joa se apresenta no sábado, das 13h30 às 15h30, e domingo, das 14h às 16h.
A entrada será solidária. O evento promovido pelo Santo Mercado, administrado pela WE9, receberá doações que serão destinadas à creche mantida pela Igreja Anglicana de São Paulo, que ajuda mais de mil crianças, garantindo refeições diárias aos pequenos.
“A festa será muito bacana e interativa, com responsabilidade social. Venham ao Santo Mercado, curtam esta beleza de Santo Amaro e participem deste ato social. Não é só se divertir, não é só comer bem ou se alegrar, é ajudar também a quem não teve as mesmas condições que nós e nossos filhos tivemos”, reforçou o Reverendo Aldo Quintão, da Igreja Anglicana.
“O Santo Arraiá é uma grande oportunidade para que as famílias se divirtam e ajudem na manutenção da Creche Anglicana. Todos estão convidados para essa festa animada e beneficente”, diz Guilherme Quinteiro, superintendente do Santo Mercado.
No mercado, o público encontra variedade de operações, com destaque para empórios, hortifruti, peixarias, casas de carne, opções de lanches diversos como pastel, crepe, tapioca e sanduíches, doces, floricultura, bomboniere, lojas de vinho, trufas, padaria, além de bares, restaurantes e ações de entretenimento.
SERVIÇO:
Santo Arraiá
Rua Ministro Roberto Cardoso Alves, 359 – Santo Amaro | Entrada Solidária com arrecadação destinada à creche da Igreja Anglicana
29 e 30/6 | A partir das 12h
O Santo Mercado
Inaugurado em 1897 e, desde 1961 no mesmo local, o Mercado Municipal de Santo Amaro – Professora Adozinda Caracciolo de Azevedo Kuhlmann – foi acometido por um incêndio que comprometeu mais de 70% de sua estrutura, em 25 de setembro de 2017. Em dezembro de 2022 – sob a gestão do Consórcio Fênix – foi reinaugurado com tamanho quatro vezes maior que antes e um novo conceito: inspirado nos grandes mercados europeus. Carinhosamente apelidado de Santo Mercado e administrado pela WE9, conta com 11.500 m² de área total, distribuídos em três pisos, com 120 boxes e 37 quiosques.
Facebook: santomercadosp
Instagram: @santomercadosp
Especialista em Farmacologia do CEUB compara benefícios do medicamento e faz recomendações para cada tipo de tratamento
“Primo-irmão” do Ozempic (semaglutida), o medicamento americano Mounjaro virou trend nas redes sociais após celebridades relatarem o uso para o emagrecimento rápido. A droga, produzida pela farmacêutica Eli Lilly e aprovada pela Anvisa em 2023 para tratamento do diabetes tipo 2 no Brasil, atua de forma semelhante ao Ozempic em casos de diabetes tipo 2, obesidade e sobrepeso. Danilo Avelar, doutor em Farmacologia e professor de Enfermagem do Centro Universitário de Brasília (CEUB), esclarece dúvidas sobre o medicamento, seu princípio ativo e efeitos colaterais.
Confira entrevista, na íntegra:
Qual é o principal mecanismo de ação do Mounjaro (tirzepatida)?
DA: O Mounjaro atua como um análogo do GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon) e GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose). Esses hormônios são responsáveis por estimular receptores que aumentam a produção de insulina em resposta à glicose. Além disso, o medicamento retarda o esvaziamento gástrico, prolongando a sensação de saciedade e contribuindo para o controle glicêmico.
Quais são os principais achados clínicos sobre a eficácia do Mounjaro no controle da glicemia e na perda de peso?
DA: Estudos clínicos mostraram que o Mounjaro proporciona melhora substancial no controle da glicemia em indivíduos com diabetes tipo 2 e redução expressiva no peso corporal em pacientes com sobrepeso e obesidade. Isso porque, ao combinar ação sobre o GLP-1 e o GIP, retarda a digestão de carboidratos, resultando em uma sensação prolongada de saciedade. A diminuição significativa na ingestão calórica leva à perda de peso. Comparativamente a outros medicamentos, o Mounjaro se destaca pela eficácia em ambas as áreas.
Existe alguma evidência de que o Mounjaro possa ajudar na prevenção de outras condições além do diabetes tipo 2, como o Alzheimer?
DA: Além de seu papel no controle glicêmico e na redução de peso, há estudos em andamento sobre o potencial do Mounjaro em beneficiar condições como doenças cardiovasculares, metabólicas e neurodegenerativas, como o Alzheimer. A regulação da glicemia e os efeitos positivos sobre o metabolismo celular podem contribuir para esses benefícios adicionais.
Para quais perfis de pacientes o Mounjaro é mais indicado? Quem deve evitar esse medicamento?
DA: O Mounjaro é especialmente indicado para pacientes com diabetes tipo 2 que não alcançaram controle adequado com outras terapias, bem como para indivíduos com sobrepeso e obesidade que buscam uma redução de peso significativa. Gestantes, pessoas com alergia a análogos do GLP-1, indivíduos com histórico de pressão arterial muito baixa e aqueles com tendência a náuseas severas devem evitar o uso do medicamento devido aos possíveis efeitos adversos.
Qual é o regime de administração do Mounjaro e como ele contribui para uma melhor adesão ao tratamento pelos pacientes?
DA: O Mounjaro é administrado por via subcutânea, geralmente em uma dose inicial baixa que é ajustada conforme a resposta do paciente ao tratamento. Esse regime de administração oferece conveniência e flexibilidade aos pacientes, o que pode melhorar significativamente a adesão ao tratamento.
Quais são os efeitos colaterais mais comuns associados ao uso do Mounjaro e como eles podem ser gerenciados?
DA: Os efeitos colaterais mais frequentes incluem distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal. Esses sintomas podem ser gerenciados com ajustes na dieta, como aumento na ingestão de fibras e líquidos, além de orientação médica para minimizar o impacto dos efeitos adversos.
Existem precauções específicas que os pacientes devem tomar ao iniciar o tratamento com Mounjaro?
DA: É importante que os pacientes compreendam os potenciais efeitos colaterais do Mounjaro, como distúrbios gastrointestinais e mudanças na pressão arterial. O uso do medicamento deve ser acompanhado de perto por profissionais de saúde, especialmente no ajuste da dosagem inicial e na monitorização contínua dos efeitos terapêuticos e adversos.
De acordo com Welton Godinho, educador físico e doutor em Fisiologia, os exercícios regulares contribuem para a prevenção e ajuda na qualidade de vida de quem já possui a doença, que afeta 1,2 milhão de brasileiros
Dados da Organização Mundial de Saúde em 2014 apontam que a população mundial passou a alcançar uma expectativa de vida maior do que em décadas anteriores devido aos novos conhecimentos terapêuticos e farmacológicos desenvolvidos. Como consequência disso, começaram a surgir as doenças características da velhice, sendo o mal de Alzheimer a mais comum, com 80% dos casos. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, 1,2 milhão de brasileiros convivem com esta doença, que geralmente surge após os 60 anos. A prevalência é de 30% ou mais em indivíduos acima dos 85 anos.
A atividade física tem sido utilizada como conduta não-farmacológica para o tratamento de diversos tipos de patologias. Pesquisas apontam uma associação inversa entre o nível de atividade física e o risco de desenvolver Alzheimer. Conforme explica Welton Godinho, professor e Doutor em Fisiologia, indivíduos que se engajam regularmente em exercícios físicos têm demonstrado um menor risco de manifestar sintomas dessa doença.
“O exercício físico também pode melhorar a função cognitiva em pessoas que já estão lidando com os primeiros estágios da doença. Desde a memória até a capacidade de tomada de decisão, os benefícios cognitivos do exercício são amplamente reconhecidos”, afirma.
De acordo com Godinho, alguns tipos de exercícios parecem ser especialmente benéficos para o cérebro, como caminhada, corrida e natação. Contudo, um estudo realizado pela Academia de Neurologia Americana, em 2012, demonstra que até pessoas que realizam menos atividades do cotidiano, como lavar louça, têm de 2 a 3 vezes mais chances de sofrerem de doença de Alzheimer se comparado com quem inclui essas tarefas no seu dia a dia.
“Ao adotarmos um estilo de vida ativo, protegemos nossas mentes contra o esquecimento. Portanto, para aqueles que desejam construir uma barreira contra o Alzheimer, minimizando as possibilidades de ser afetado por esse Mal, a resposta é simples: basta dar o primeiro passo em uma jornada de exercícios físicos regulares”, reforça o especialista.
Sobre o especialista
Formado em Educação Física (000928- G/CE), Welton Godinho é Doutor em Fisiologia pela Universidade Estadual do Ceará, com tese sobre a relação entre exercício e Alzheimer. É presidente da Câmara de Saúde do Conselho Regional de Educação Física da 5ª Região (Cref5), presidente científico da Associação Nacional de Personal Trainer (ANPT) e membro efetivo da SBFIS (Sociedade Brasileira de Fisiologia), além de professor efetivo da secretaria de educação do Estado do Ceará.
Por Dra. Cristiane Adami*
Ruídos, em geral, são sons que nos causam incômodo, sobretudo quando são emitidos repetidamente. O nhec-nhec do colchão de molas, o tic-tac do relógio, o crec-crec da mastigação, o vrum-vrum do ventilador e o plof-plof da goteira são alguns exemplos clássicos de “barulhinhos chatos”, digamos assim, que ninguém gosta, só que estão muito presentes no nosso cotidiano.
Em tese, dá para conviver com eles sem grandes problemas. É assim com a maioria das pessoas, certo? Mas não com todas! Há casos em que esse desconforto realmente alcança um grau de intensidade tão elevado a ponto de desafiar a compreensão de quem nunca ouviu falar da chamada misofonia – também conhecida por Síndrome de Sensibilidade Seletiva do Som (SSSS).
Ruídos que, geralmente, apenas nos incomodam, em certas pessoas, podem desencadear reações de profunda irritabilidade, fúria e até mesmo pânico. E quem está por perto, claro, dificilmente entende o porquê disso. Por ser algo raro na população, as pessoas costumam enxergar as reações dos pacientes como exageradas, descabidas.
O que muitos não sabem (até mesmo quem tem o problema), é que essa perturbação vai além da questão audiológica. Isto é, transcende o campo dos distúrbios de comunicação do sistema auditivo, estudados pela Otorrinolaringologia e pela Fonoaudiologia. Podemos afirmar, aliás, que a misofonia é uma doença mais psiquiátrica ou neurológica do que propriamente audiológica.
Isso porque o indivíduo com essa condição tem um sistema auditivo normal. Testes, como a audiometria, não apresentam nenhuma alteração, de modo que o diagnóstico é clínico, baseado na queixa da pessoa. Indivíduos diagnosticados com misofonia, geralmente, apresentam outras condições associadas, como ansiedade, TOC e autismo.
Outro aspecto que merece atenção é que a misofonia não está necessariamente associada à exposição a sons de alta intensidade – como muitos imaginam. Ela, na verdade, é mais ligada à repetição. Ou seja, ao vrum-vrum, nhec-nhec e tic-tac, que mencionamos anteriormente. E não propriamente ao volume dos sons.
Embora atinja um contingente pequeno da população, qualquer pessoa pode desenvolver intolerância a sons em um momento da vida, sobretudo se tiver um diagnóstico psiquiátrico ou neurológico associado.
A recomendação a quem tem o problema é ficar em ambientes mais silenciosos, onde existam menos ruídos que o irritem. A depender do diagnóstico, também pode ser necessário uma abordagem multidisciplinar, por meio de um trabalho conjunto que envolve otorrinolaringologista, psiquiatra e psicólogo. Os tratamentos, geralmente, envolvem terapia cognitivo comportamental, acompanhamento psiquiátrico e musicoterapia.
*Dra. Cristiane Adami é médica otorrinolaringologista do Hospital Paulista, especializada em patologias e cirurgias nasais
Evento online e gratuito acontece entre os dias 24 e 27 de junho; palestras abordam temas de desenvolvimento profissional e pessoal com especialistas do mercado.
O Grupo Edson Queiroz (GEQ) está com inscrições abertas para o SUMMIT GEQ 2024, evento on-line, gratuito e aberto ao público. Com o tema “Conectando ideias, construindo o futuro”, a 5ª edição do evento, será transmitida entre os dias 24 e 27 de junho e conta com palestras que abordarão temas voltados ao desenvolvimento pessoal e profissional, liderança, inovação, superação e alta performance.
Com palestras de Nina Silva, fundadora do Movimento Black Money e D’Black Bank; João Branco, profissional de Marketing, ex-VP do McDonald’s; Daniel Spinelli, autor best-seller de ‘A Potência da Liderança Consciente’; e Karina Oliani, médica, atleta, apresentadora de televisão brasileira e a mais jovem brasileira a escalar o Monte Everest, o SUMMIT GEQ 2024 promete provocar muitas reflexões nos telespectadores.
“O SUMMIT GEQ é um evento inspirador onde convidamos especialistas em diversas áreas de atuação para compartilhar histórias e conhecimentos, gerando insights aos participantes sobre como atuarem em sua melhor versão, num mercado em constante evolução”, explica Otameiry Furtado, diretora de RH do GEQ.
As inscrições podem ser feitas pelo site https://www.summitgeq.com.br/summit. As vagas são limitadas
Sobre o Grupo Edson Queiroz – Desde 1951, o Grupo Edson Queiroz se faz presente nos mais diversos momentos da vida dos brasileiros por meio de um portfólio diversificado de marcas e produtos de segmentos variados. Ao longo da história, o Grupo consolidou uma cultura de pioneirismo e desenvolvimento de grandes negócios, empregando diretamente mais de 9 mil colaboradores e guiando sempre suas decisões nos princípios éticos que baseiam todas as suas relações. Entre as áreas de atuação e marcas, estão: Energia, com armazenamento, envase e distribuição de GLP com a Nacional Gás; Eletrodomésticos, com a Esmaltec; Alimentos e Bebidas, com a Minalba Brasil e Comunicação, com o Sistema Verdes Mares.
Serviço:
Summit GEQ 2024
Data: 24, 25, 26 e 27 de junhoInscrições: https://www.summitgeq.com.br/summit
Laboratório de Criação em Cultura Alimentar, área de pesquisa da Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco, promove discussão sobre alimentação nos contextos de raça e gênero
O Laboratório de Criação em Cultura Alimentar, programa de pesquisa da Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB), equipamento da Secretaria da Cultura (Secult), gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), promoverá uma atividade formativa online, nos dias 19 e 20 junho, sobre “Afrobrasilidades gastronômicas”. Para participar, os interessados devem inscrever-se no site gastronomiasocial.org.br, até 19 de junho, e aguardar um e-mail com as informações de acesso ao curso. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição.
A atividade gratuita tem como objetivo promover discussões amplas sobre alimentação, considerando os contextos de raça e gênero, visando enriquecer a formação contínua em cultura alimentar. A facilitadora deste evento é Lourence Alves, doutora em Alimentação, Nutrição e Saúde pela UERJ, mestre em História das Ciências e da Saúde pela Fiocruz, e bacharel em Gastronomia pela UFRJ e em História pela UERJ. Lourence é professora e pesquisadora no Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal da Bahia, com enfoque em estudos afrocentrados na Gastronomia e Alimentação, abordando questões culturais, religiosas de matriz africana, interseccionalidades e contra-colonialidade.
“As atividades formativas do Laboratório possibilitam a pesquisadores e interessados, já que os cursos são abertos ao público, a oportunidade de partilhar experiências e discussões com professores sensíveis ao processo de criação, pesquisa, desenvolvimento e inovação, que reverbera e valoriza a cultura alimentar”, afirma Vanessa Moreira, coordenadora de cultura alimentar da EGSIDB.
Lourence Alves:
Lourence Alves é doutora em Alimentação, Nutrição e Saúde pela UERJ, mestre em História das Ciências e da Saúde pela Fiocruz, e bacharel em Gastronomia pela UFRJ e em História pela UERJ. É professora e pesquisadora do Dep. de Ciência dos Alimentos no curso de Gastronomia da Universidade Federal da Bahia. Desenvolve estudos, formações e projetos em perspectiva afrocentrada na área da Gastronomia e Alimentação, em seus diálogos com a cultura, religiosidades de matrizes africanas, interseccionalidades e contra colonialidade. É colaboradora da Oriki Editora, mãe de Carolina Maria, filha de Iemanjá, poeta e escritora.Sobre a Escola
Equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB) é gerida pelo Instituto Dragão do Mar (IDM) e integra a Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará). O centro de formação, inaugurado em 2018 no bairro Cais do Porto (Fortaleza), é um espaço formativo que associa ensino, pesquisa e compromisso social, reconhecendo a riqueza da forma de se alimentar do cearense, os diversos tipos de saberes, a cadeia de produção, promovendo a inovação de produtos, incentivando o empreendedorismo social, qualificando para o mercado de trabalho e contribuindo para o combate à fome por meio de cursos gratuitos de longa e curta duração, que acontecem na sede da Escola e no interior do Ceará.Serviço
Atividade formativa – Afrobrasilidades Gastronômicas: cultura alimentar, raça e gênero.
Inscrições: Até dia 19 de junho ou preenchimento das vagas no site: https://gastronomiasocial.org.br/inscreva-se-atividade-formativa-afrobrasilidades-gastronomicas-cultura-alimentar-raca-e-genero/
Aulas: Dias 19 e 20, das 16h às 19h30.
Redes Sociais: @escolagastronomiasocial
Dúvidas ou mais informações, entre em contato pelo WhatsApp (85) 98439-4964 ou pelo e-mail cultura.alimentar.egsidb@idm.org.br.