Notas Rápidas
Especialista em Direito de Sucessões e Família define juridicamente cada modelo de relação no Brasil
A duração média das uniões maritais no Brasil é de 15 anos, aponta levantamento do IBGE de 2023. Com uma diversidade de formas de relacionamento ganhando espaço, como as relações abertas, uniões estáveis, casamentos e até contratos de namoro, dúvidas surgem quando a questão é segurança jurídica. Luciana Musse, professora de Direito de Família do Centro Universitário de Brasília (CEUB) e advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, explica os tipos de relações afetivas e as implicações jurídicas de cada um.
Confira entrevista, na íntegra:
Qual é a diferença legal entre um namoro comum e um namoro qualificado?
LM: Não há, atualmente, norma jurídica voltada ao regramento do namoro ou do namoro qualificado. O namoro é considerado uma relação social, apenas, portanto não está submetida a regras jurídicas. O que temos sobre o namoro qualificado é resultado de construção teórico-doutrinária e jurisprudencial, a partir de casos concretos levados à apreciação de advogados e do Poder Judiciário, com o objetivo de discutir se o relacionamento em questão gerou ou não consequências patrimoniais.
Quais critérios definem quando um relacionamento passa de um namoro comum para um namoro qualificado?
LM: A maior fluidez no modo de viver e se relacionar afetivamente dificulta um enquadramento rígido que permita diferenciar um namoro de um namoro qualificado, especialmente se os enamorados já forem pessoas adultas, independentes financeiramente e com casas próprias, o que permite, por exemplo, que passem dias, semanas juntos ou até mesmo que residam juntos. De modo simples, ambos os relacionamentos exigem um envolvimento afetivo entre o casal.
Todavia, em um namoro, há maior flexibilidade, o par pode ou não manter relações sexuais, viajar juntos ou não. E não há o propósito da relação evoluir para a formação de uma família. Já no namoro qualificado – que deve ter publicidade, continuidade e durabilidade – o casal pode, inclusive, coabitar, mas a relação não é tida como uma família, pelo casal e nem pela sociedade. Assim, o namoro qualificado não gera efeitos patrimoniais, como a partilha de bens conquistados individualmente, por cada um ou por ambos, durante o relacionamento.
Quais características distinguem um namoro qualificado de uma união estável?
LM: O critério distintivo por excelência entre o namoro qualificado e a união estável é a intenção ou não de o par amoroso formar uma família. A figura do “namoro qualificado” resulta de um esforço interpretativo e criativo de um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, que, diante da necessidade de identificar o tipo de relação mantida por um casal que morava junto, quando da compra de um apartamento que estavam disputando, para decidir se se tratava ou não de uma união estável, denominou–a “namoro qualificado”.
A diferença entre um e outro tipo de relacionamento é que, apesar de ambos serem relacionamentos públicos, contínuos e duradouros, a união estável já é uma espécie família e o namoro qualificado pode ou não se tornar uma família, no futuro. Por ser uma espécie de família, o patrimônio dos conviventes é submetido às regras de um regime de bens, escolhido pelo casal ou determinado pela lei, caso não haja uma escritura pública ou um pacto convivencial, quando da partilha ou divisão, se a relação se dissolver.
Existe alguma forma de proteção legal ou contratual para casais em um namoro, caso eles queiram evitar conflitos futuros?
LM: Há o contrato de namoro, impulsionado nos últimos anos pela pandemia e pela vida afetiva de pessoas maduras e com patrimônio a proteger contra eventuais oportunismos ou desdobramentos jurídicos e econômicos decorrentes de um relacionamento rápido e mal sucedido. Esse contrato objetiva deixar registrado que o casal apenas namora e assim evitar questionamentos ou servir de prova em conflitos judiciais em torno da divisão do patrimônio, em caso de ruptura ou falecimento. O contrato de namoro poderá, ainda, conter regras patrimoniais, na hipótese de o namoro se transformar em uma união estável.
Como é feita a comprovação da união estável em situações de disputa jurídica?
LM: Se o casal não firmou um contrato ou escritura pública de união estável, o início e o fim dela poderão ser comprovados por intermédio de diferentes provas, como: mensagens nas redes sociais, e-mails e bilhetes manuscritos que denotam afetividade, fidelidade e compromisso de vida em comum; testemunhas, certidão de nascimento de filho comum; fotografias do casal; contas no mesmo endereço; participação no “grupo da família” do WhatsApp; comprovação de que haja dependência no imposto de renda; contas bancárias conjuntas; apólice de seguro em que o interessado seja listado como beneficiário.
Quais direitos patrimoniais os parceiros em uma união estável possuem em comparação aos parceiros casados?
LM: Os direitos patrimoniais são os mesmos. Se a união estável for formalizada por uma escritura pública ou os noivos fizerem um pacto antenupcial, poderão escolher o regime de bens (comunhão ou separação total de bens, participação final nos aquestos ou a combinação de regimes que melhor atenda os interesses do casal). Caso não escolham o regime de bens, aplica-se o regime legal, que é o de comunhão parcial de bens, que, em síntese, garante que os bens adquiridos antes do casamento ou da união estável são bens apenas de quem o adquiriu e os conquistados durante a relação, com contrapartida financeira, são, por presunção de que houve contribuição de ambos, deverão ser partilhados na proporção de 50% para cada um.
Pode a união estável ser reconhecida retroativamente? Quais são os efeitos disso?
LM: Pode e até mesmo post mortem, em inventário, o que tem reflexos patrimoniais.
Em que casos a conversão de uma união estável em casamento pode ser vantajosa juridicamente?
LM: A decisão de formalizar uma união estável por intermédio da sua conversão em casamento pode trazer maior segurança pessoal e jurídica para os envolvidos, pois, os critérios legais para a configuração de uma união estável são imprecisos, o que pode levar a diferentes interpretações. Temos, ainda, os aspectos pessoais e emocionais, além do impacto na proteção patrimonial dos envolvidos.
Mostra reúne 11 peças de figuras humanas expressivas de um dos mais importantes artistas hiper-realistas do Brasil
A CAIXA Cultural Fortaleza apresenta, entre os dias 9 de julho e 15 de setembro, a exposição “Hiper-realismo no Brasil” de Giovani Caramelo. A mostra já passou pela CAIXA Cultural Curitiba, São Paulo e Recife, reunindo grande público de visitantes e chega à CAIXA Cultural Fortaleza com entrada franca. O projeto conta com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
Expressões humanas hiper-realistas em esculturas de resina, silicone e terracota são o ponto de partida deste trabalho produzido pelo jovem artista paulista Giovani Caramello.
O curador Icaro Ferraz Vidal fará uma visita guiada pelas 11 obras que reproduzem figuras humanas altamente expressivas e com riqueza de detalhes. Entre as peças, destacam-se a obra Nikutai, obra central da mostra, com impressionantes 2,5 metros de altura, e Segunda Chance, que parece viva e traz o busto de um idoso com marcas da idade esculpidas em silicone.
O curador acredita que esta exposição fortalece o movimento hiper-realista da arte contemporânea brasileira. Para ele, a obra de Caramello desloca o hiper-realismo do lugar de espetáculo, cujo fim está na questão de como foi feito, e agrega a ideia de que nós próprios somos construções. “Ele nos apresenta, com uma linguagem fascinante e sedutora do hiper-realismo, uma série de imagens e personagens que nos fazem pensar nessa fragilidade do humano e da impermanência da vida. É um paradoxo que essas figuras frágeis sejam criadas e produzidas por uma mão humana”, afirma o curador.
O artista Giovani Caramello:
Autodidata, iniciou sua carreira com modelagem 3D e buscou a escultura como forma de aperfeiçoar a técnica, despertando, então o interesse pelo realismo. Fez aulas de modelagem com o escultor Cícero D’Ávila, trabalhou como escultor comercial, e pouco tempo depois, começou sua obra autoral com o hiper-realismo.
É reconhecido internacionalmente pela expressividade em seus trabalhos e escolheu para a mostra peças que foram executadas em diferentes momentos de sua carreira. “São várias técnicas utilizadas: cerâmica, resina, as de silicone, que são as mais hiper- realistas, e de bronze, que é a minha nova fase, com uma escultura mais sóbria e monocromática”, explica o artista.
Serviço:
Exposição Hiper-realismo no Brasil – Giovani Caramello Local: CAIXA Cultural Fortaleza
Endereço: Av. Pessoa Anta, 287, Praia de Iracema
Período: Entre 9 de julho e 15 de setembro de 2024
Coquetel de abertura: 9 de julho de 2024, 19h.
Visitação: terça a sábado, 10h às 20h; domingos e feriados, 10h às 19h.
Classificação indicativa: 14 anos
Acesso gratuito
Acesso a pessoas com deficiência
Mais informações: (85) 3453-2770 / caixacultura.gov.br
As formações são gratuitas e acontecerão nas modalidades on-line e presencial no mês de julho
A Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB), equipamento público da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult) gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM), oferta 160 vagas em cinco cursos no mês de julho. As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas no site gastronomiasocial.org.br em ciclo único e os interessados nos cursos devem se inscrever no dia 2 de julho, das 9h às 23h59.
Os cursos disponíveis são “Fichas Técnicas – Custos e Precificação” (presencial/manhã), “Caldos e Sopas” (on-line/tarde), “Bolos e Tortas Decoradas” (presencial/noite), “Massas e Molhos” (presencial/noite) e “Cozinha vegana e vegetariana” (on-line/noite). “Essas formações de curta duração, que acontecem mensalmente, estimulam a reflexão sobre a cadeia produtiva de alimentação, além de valorizar os saberes e insumos locais. Os Cursos Básicos também promovem o desenvolvimento de habilidades essenciais para atuar como empreendedor ou no mercado de trabalho”, afirma Selene Penaforte, superintendente do equipamento.
Para participar da seleção, os candidatos precisam ter a partir de 17 anos completos, incluindo adultos e idosos, disponibilidade para participar das aulas no período da manhã, das 8h30 às 12h; da tarde, das 13h30 às 17h; ou noite, das 18h30 às 21h. As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição, seguindo critérios estabelecidos em edital. As pessoas selecionadas serão contatadas por WhatsApp, sendo necessário ter atenção no momento de preencher o formulário. O resultado será divulgado no site e redes sociais da Escola, no dia 4 de julho.
Sobre a Escola
Equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), a Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco (EGSIDB) é gerida pelo Instituto Dragão do Mar (IDM) e faz parte do Cultura em Rede, programa da Secult Ceará que integra ações e políticas culturais na sua rede de equipamentos públicos. O centro de formação, inaugurado em 2018 no bairro Cais do Porto (Fortaleza), é um espaço formativo que associa ensino, pesquisa e compromisso social, reconhecendo a riqueza da forma de se alimentar do cearense, os diversos tipos de saberes, a cadeia de produção, promovendo a inovação de produtos, incentivando o empreendedorismo social, qualificando para o mercado de trabalho e contribuindo para o combate à fome, por meio de cursos gratuitos de longa e curta duração, que acontecem na sede da Escola e no interior do Ceará.
Serviço:
Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco – Cursos Básicos (Julho/2024)
Temas disponíveis: “Fichas Técnicas – Custos e Precificação” (presencial/manhã), “Caldos e Sopas” (on-line/tarde), “Bolos e Tortas Decoradas” (presencial/noite), “Massas e Molhos” (presencial/noite) e “Cozinha vegana e vegetariana” (on-line/noite).
Total de vagas: 160
Dia 02/07 – Inscrição on-line, das 9h às 23h59, no site www.gastronomiasocial.org.br.
Dia 04/07 – resultado on-line
08 a 12/07 – período das aulas
Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco
Endereço: Rua Manuel Dias Branco, 80 – Cais do Porto (Mucuripe).
Mais informações: www.gastronomiasocial.org.br | @escolagastronomiasocial
E-mail: coordenacaopedagogica.gastronomiasocial@idm.org.br
WhatsApp: (85) 99295 6179 | (85) 99295 2122
Especialista do CEJAM explica a importância do diagnóstico precoce
As cardiopatias congênitas são malformações estruturais ou distúrbios do ritmo cardíaco que afetam a formação e o funcionamento do coração ainda durante a fase fetal, dentro do útero materno.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 30 mil crianças nascem com essa condição no Brasil anualmente, sendo que aproximadamente 40% delas necessitam de cirurgia ainda no primeiro ano de vida.
Esse “defeito” no coração é uma das principais causas de mortalidade infantil e a terceira maior causa de óbitos no período neonatal. As cardiopatias, que podem variar de pessoa para pessoa, são subcategorizadas em dois tipos: cianogênicas e acianogênicas.
“As cianogênicas são caracterizadas por um fluxo pulmonar reduzido ou por defeitos que causam a mistura do sangue dentro do coração. Por outro lado, as acianogênicas estão associadas a um fluxo pulmonar normal ou elevado”, explica o Dr. Jaime da Conceição Padeiro Junior, cardiologista pediátrico do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.
As malformações cardíacas estruturais, geralmente, ocorrem por volta da 8ª semana de gestação, período em que se dá a formação do sistema circulatório do bebê. Toda pessoa diagnosticada já nasce com a condição. “Algumas patologias maternas podem estar associadas, como lúpus eritematoso sistêmico, rubéola e diabetes gestacional, entre outras”, esclarece o profissional.
O diagnóstico pode ser feito precocemente pelo ecocardiograma fetal, enquanto o bebê ainda está na barriga da mãe. Desde junho de 2023, o exame faz parte do protocolo de pré-natal e tornou-se obrigatório pela rede pública de saúde do Brasil.
“Os recém-nascidos são extremamente vulneráveis às infecções, e quando não há esse diagnóstico, torna-se difícil planejar um parto adequado. Dependendo do caso, alguns bebês portadores necessitam de assistência logo após o nascimento, o que torna mais efetivo o tratamento e a prevenção de sequelas”, acrescenta o Dr. Jaime.
Antes da alta hospitalar, é comum, ainda, a realização do teste do coraçãozinho, que também faz parte da triagem neonatal do SUS. Feito entre 24 e 48 horas após o nascimento, ele reforça o direcionamento de diagnóstico precoce de possíveis doenças cardíacas congênitas, reduzindo a proporção de bebês que são liberados do hospital sem o reconhecimento de complicações nesse sentido.
A progressão da doença não segue um padrão fixo, podendo se apresentar de forma mais grave, onde os bebês necessitam de suporte logo após vir ao mundo, ou de formas mais simples, com resolução espontânea ou acompanhamento clínico ambulatorial. Por isso, dependendo do tipo da alteração no coração, nem sempre é possível esse diagnóstico na primeira fase da vida.
Assim, bebês que apresentam cansaço ao mamar, dificuldade em ganhar peso, irritação frequente e lábios ou pontas de dedos arroxeados devem receber acompanhamento médico. Em outras faixas etárias, sintomas como fadiga, cansaço e falta de ar podem indicar um alerta para a busca de ajuda.
“Ao notar algum desses sintomas no bebê, é importante retornar à unidade de saúde para uma avaliação com um cardiologista pediátrico, além de realizar uma ecocardiografia transtorácica”, destaca o profissional.
Para bebês, crianças e adultos diagnosticados, os tratamentos, que dependem de cada caso, podem ser clínicos (realizados através da avaliação médica e uso de medicações) ou envolver intervenções cirúrgicas ou hemodinâmicas.
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.
A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.
O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.
No ano de 2024, a organização lança a campanha “366 Novos Dias de Cuidado, Amor e Esperança: Transformando Vidas e Construindo um Futuro Sustentável”, reforçando seu compromisso com o bem-estar social, a preservação do meio ambiente e os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).
Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição.
Especialista em Direito de Sucessões e Família define juridicamente cada modelo de relação no Brasil
A duração média das uniões maritais no Brasil é de 15 anos, aponta levantamento do IBGE de 2023. Com uma diversidade de formas de relacionamento ganhando espaço, como as relações abertas, uniões estáveis, casamentos e até contratos de namoro, dúvidas surgem quando a questão é segurança jurídica. Luciana Musse, professora de Direito de Família do Centro Universitário de Brasília (CEUB) e advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, explica os tipos de relações afetivas e as implicações jurídicas de cada um.
Confira entrevista, na íntegra:
Qual é a diferença legal entre um namoro comum e um namoro qualificado?
LM: Não há, atualmente, norma jurídica voltada ao regramento do namoro ou do namoro qualificado. O namoro é considerado uma relação social, apenas, portanto não está submetida a regras jurídicas. O que temos sobre o namoro qualificado é resultado de construção teórico-doutrinária e jurisprudencial, a partir de casos concretos levados à apreciação de advogados e do Poder Judiciário, com o objetivo de discutir se o relacionamento em questão gerou ou não consequências patrimoniais.
Quais critérios definem quando um relacionamento passa de um namoro comum para um namoro qualificado?
LM: A maior fluidez no modo de viver e se relacionar afetivamente dificulta um enquadramento rígido que permita diferenciar um namoro de um namoro qualificado, especialmente se os enamorados já forem pessoas adultas, independentes financeiramente e com casas próprias, o que permite, por exemplo, que passem dias, semanas juntos ou até mesmo que residam juntos. De modo simples, ambos os relacionamentos exigem um envolvimento afetivo entre o casal.
Todavia, em um namoro, há maior flexibilidade, o par pode ou não manter relações sexuais, viajar juntos ou não. E não há o propósito da relação evoluir para a formação de uma família. Já no namoro qualificado – que deve ter publicidade, continuidade e durabilidade – o casal pode, inclusive, coabitar, mas a relação não é tida como uma família, pelo casal e nem pela sociedade. Assim, o namoro qualificado não gera efeitos patrimoniais, como a partilha de bens conquistados individualmente, por cada um ou por ambos, durante o relacionamento.
Quais características distinguem um namoro qualificado de uma união estável?
LM: O critério distintivo por excelência entre o namoro qualificado e a união estável é a intenção ou não de o par amoroso formar uma família. A figura do “namoro qualificado” resulta de um esforço interpretativo e criativo de um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, que, diante da necessidade de identificar o tipo de relação mantida por um casal que morava junto, quando da compra de um apartamento que estavam disputando, para decidir se se tratava ou não de uma união estável, denominou–a “namoro qualificado”.
A diferença entre um e outro tipo de relacionamento é que, apesar de ambos serem relacionamentos públicos, contínuos e duradouros, a união estável já é uma espécie família e o namoro qualificado pode ou não se tornar uma família, no futuro. Por ser uma espécie de família, o patrimônio dos conviventes é submetido às regras de um regime de bens, escolhido pelo casal ou determinado pela lei, caso não haja uma escritura pública ou um pacto convivencial, quando da partilha ou divisão, se a relação se dissolver.
Existe alguma forma de proteção legal ou contratual para casais em um namoro, caso eles queiram evitar conflitos futuros?
LM: Há o contrato de namoro, impulsionado nos últimos anos pela pandemia e pela vida afetiva de pessoas maduras e com patrimônio a proteger contra eventuais oportunismos ou desdobramentos jurídicos e econômicos decorrentes de um relacionamento rápido e mal sucedido. Esse contrato objetiva deixar registrado que o casal apenas namora e assim evitar questionamentos ou servir de prova em conflitos judiciais em torno da divisão do patrimônio, em caso de ruptura ou falecimento. O contrato de namoro poderá, ainda, conter regras patrimoniais, na hipótese de o namoro se transformar em uma união estável.
Como é feita a comprovação da união estável em situações de disputa jurídica?
LM: Se o casal não firmou um contrato ou escritura pública de união estável, o início e o fim dela poderão ser comprovados por intermédio de diferentes provas, como: mensagens nas redes sociais, e-mails e bilhetes manuscritos que denotam afetividade, fidelidade e compromisso de vida em comum; testemunhas, certidão de nascimento de filho comum; fotografias do casal; contas no mesmo endereço; participação no “grupo da família” do WhatsApp; comprovação de que haja dependência no imposto de renda; contas bancárias conjuntas; apólice de seguro em que o interessado seja listado como beneficiário.
Quais direitos patrimoniais os parceiros em uma união estável possuem em comparação aos parceiros casados?
LM: Os direitos patrimoniais são os mesmos. Se a união estável for formalizada por uma escritura pública ou os noivos fizerem um pacto antenupcial, poderão escolher o regime de bens (comunhão ou separação total de bens, participação final nos aquestos ou a combinação de regimes que melhor atenda os interesses do casal). Caso não escolham o regime de bens, aplica-se o regime legal, que é o de comunhão parcial de bens, que, em síntese, garante que os bens adquiridos antes do casamento ou da união estável são bens apenas de quem o adquiriu e os conquistados durante a relação, com contrapartida financeira, são, por presunção de que houve contribuição de ambos, deverão ser partilhados na proporção de 50% para cada um.
Pode a união estável ser reconhecida retroativamente? Quais são os efeitos disso?
LM: Pode e até mesmo post mortem, em inventário, o que tem reflexos patrimoniais.
Em que casos a conversão de uma união estável em casamento pode ser vantajosa juridicamente?
LM: A decisão de formalizar uma união estável por intermédio da sua conversão em casamento pode trazer maior segurança pessoal e jurídica para os envolvidos, pois, os critérios legais para a configuração de uma união estável são imprecisos, o que pode levar a diferentes interpretações. Temos, ainda, os aspectos pessoais e emocionais, além do impacto na proteção patrimonial dos envolvidos.
Em uma área remota do Pará, mulheres ribeirinhas que integram a Associação Extrativista (AME), localizada na Ilha do Combú, receberam nesta terça-feira (25) computadores doados pelo Ministério das Comunicações.
“A tecnologia faz toda a diferença para aquelas pessoas que mais precisam. Temos que levar inclusão digital para elas. Essa entrega foi feita para mulheres guerreiras, que tiram da terra, das plantas, produtos comercializados que são verdadeiros benefícios para a população. Não há distância e não há obstáculo para um governo federal que quer todos os brasileiros com acesso ao mundo digital”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Os computadores chegaram até o local de barco. As entregas logo foram alocadas em um espaço que vai auxiliar crianças e jovens ribeirinhos a não se deslocarem mais para os grandes centros para pesquisas e trabalhos escolares.
“Eles vão capacitar a comunidade. Pais e jovens não sabem dominar um computador. Queremos usar para pesquisas e estudos. Muitos não conseguem ir para as cidades para fazer cursos. Muitos não têm nada para estudar em casa”, contou Iracema dos Santos, vice-presidente AME e extrativista.
Os computadores também serão utilizados para um projeto que promove o protagonismo das mulheres. São extrativistas cuja atividade garante profissionalização e perspectiva de rentabilidade.
Todas vão poder divulgar mais o trabalho artesanal – desde a colheita até a extração do óleo de andiroba – uma planta medicinal usada como antiinflamatório e cosmético.
“Tenho 90 anos. Nunca mexi em um computador. Vai ser ótimo para as meninas estudarem também e não terem que pegar barco para a cidade”, afirmou Geralda dos Santos, também extrativista.
Os equipamentos são provenientes do programa Computadores para Inclusão, do Ministério das Comunicações. A iniciativa destina máquinas que não seriam mais utilizadas em órgãos públicos, por estarem danificadas ou obsoletas, e encaminha para os Centros de Recondicionamento de Computadores, onde são recuperados por alunos de cursos de capacitação profissional na área. Com isso, os equipamentos são destinados para pontos de inclusão social em todo o Brasil, como escolas e associações.
O projeto da AME surgiu por uma demanda das próprias mulheres das comunidades da Ilha do Combú e Piriquitaquara. Ele existe há quatro anos e é formado por mulheres trabalhadoras. Ele já promoveu diversas oficinas para estimular capacitações nas andirobeiras para elaboração de cosméticos e materiais de limpeza à base de andiroba.
Através do programa Computadores para a Inclusão e a doação das máquinas, a expectativa projeto AME é trazer de volta o valor de todo o trabalho feito com a andiroba, mais valorização cultural, reconhecimento da mão de obra e também um retorno financeiro sendo essencial para a economia local e às mulheres extrativistas que ainda produzem os produtos naturais na região.
A halitose, comumente conhecida como mau hálito, é uma preocupação persistente para muitas pessoas, afetando não apenas a saúde bucal, mas também o bem-estar social. Dados da Associação Brasileira de Halitose (ABHA) indicam que cerca de 30% da população brasileira pode sofrer com o problema em algum momento da vida.
As causas podem variar, desde problemas bucais, como má higiene oral, cáries ou doenças gengivais, até mesmo condições de saúde, como é o caso da rinite, sinusite, amigdalite, infecções respiratórias ou doença do refluxo gastroesofágico.
Além das práticas de higiene bucal, como a escovação regular, o uso do fio dental e exames dentários periódicos, muitas pessoas também buscam “métodos paliativos” para enfrentar o problema, sobretudo por meio do uso de balas e gomas de mascar, a fim de amenizar o odor e o incômodo causado pela halitose.
A dúvida que fica, no entanto, é até que ponto elas realmente são eficientes para este propósito. Afinal, muitos desses produtos contêm açúcar em sua composição. E, uma vez que as bactérias presentes na boca se alimentam de açúcares, ocorre uma proliferação destas e, consequentemente, maior produção dos gases causadores do mau hálito.
Nesse contexto, portanto, a escolha do tipo de bala ou goma que se consome para tal finalidade é fator preponderante. Não à toa que, hoje em dia, há uma enorme quantidade de balas e chicletes que não contêm açúcar em sua composição. Além da questão calórica, esses itens também podem atuar de forma positiva no combate aos maus odores do hálito.
Isso porque a ação de mastigar estimula a produção de saliva, contribuindo para a hidratação da mucosa, controle do pH e até mesmo da limpeza mecânica, desalojando parte dos resíduos aprisionados e, dessa forma, auxiliando na manutenção de um hálito saudável.
Embora possam proporcionar alívio temporário do mau hálito, as balas e chicletes não são suficientes para de fato combater as causas subjacentes do problema. Por isso, é tão importante a avaliação de um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
A solução, muitas vezes, é simples, demandando apenas uma higiene oral adequada, principalmente no que se refere à limpeza da língua, uso de fio dental e visitas regulares ao dentista, além de uma alimentação saudável e balanceada, bem como uma hidratação correta ao longo do dia.
Evitar hábitos como o consumo de álcool e cigarro também ajuda bastante na prevenção desse problema, que tanto interfere nas relações interpessoais e, até mesmo, na autoestima das pessoas.
Dessa forma, postergar o diagnóstico só contribui para torná-lo ainda mais prejudicial à saúde física e psicológica de quem sofre com ele. Portanto, por mais que as balas e chicletes sirvam de paliativos, é preciso conhecer a origem do problema para combatê-lo efetivamente.
*Dra. Ligia Maeda é médica otorrinolaringologista, especialista em halitose e compõe o corpo-clínico do Hospital Paulista – referência nacional em saúde de ouvido, nariz e garganta
Filósofo e psicólogo incentivam leitores a encarar as adversidades e a aprender com elas
Em um mundo em que a fuga da dor é quase que um reflexo automático, enfrentá-la tornou-se ainda mais vital. É nesse contexto que os renomados pensadores Mario Sergio Cortella e Rossandro Klinjey lançam As quatro estações da alma: Da angústia à esperança, obra que promete não apenas expor, mas também acolher as dores e os desafios da jornada humana.
Por meio de diálogos profundos e reflexivos, os autores exploram a complexidade da existência humana, destacam a importância de encarar os problemas de frente, em vez de fugir dos altos e baixos que as estações da vida apresentam. Cortella e Rossandro encorajam o leitor a abraçar cada fase para reconhecer que a verdadeira transformação acontece no enfrentamento das dores.
Eles compartilham conhecimentos, vivências e alternam opiniões e comentários, com uma linguagem envolvente e bem-humorada. Um dos assuntos que permeiam a obra é o contexto das redes sociais, que muitas vezes trazem uma visão idealizada da vida. Os autores ressaltam a importância de perceber e refletir que se trata de uma realidade cheia de filtros, ou seja, um recorte deturpado do que está sendo de fato vivido.
Rossandro observa que a incapacidade de tolerar adversidades são indicativos de uma sociedade desconectada das próprias dores. Como exemplo, ele cita o término de um relacionamento amoroso, quando a pessoa é incentivada a encontrar um novo amor como forma de alívio. “Você precisa vivenciar esse luto, pois encontra-se vulnerável e carente. Se sair à procura de um novo amor nesse estado pode acabar conhecendo alguém que vai ferir você ainda mais”, alerta.
Cortella enfatiza a necessidade de transformar as experiências dolorosas em oportunidades: “Pior que aprender pela dor é com a dor nada aprender, tendo por ela passado, porque aí é um desperdício”. Ele lembra que, mesmo que a dor não seja buscada deliberadamente, ela pode se tornar uma mestra.
Mais do que uma simples leitura, esse livro é como se fosse uma sessão de terapia com os melhores profissionais das áreas de filosofia e psicologia. Uma inspiração para todos que ousam enfrentar as dores da alma.
Ficha técnica:
Título: As quatro estações da alma
Subtítulo: Da angústia à esperança
Autores: Mario Sergio Cortella e Rossandro Klinjey
Editora: Papirus 7 Mares
ISBN (impresso): 978-65-5592-044-4
ISBN (e-book): 978-65-5592-046-8
Formato: 14 x 21 cm
Páginas: 160
Preço físico: R$ 59,90
Preço e-book: R$ 39,90
Onde encontrar: https://encurtador.com.br/azIX7Sobre Mario Sergio Cortella: Renomado filósofo, escritor e palestrante, com mestrado e doutorado em Educação pela PUC-SP, onde lecionou como professor titular por 35 anos (1977-2012). Ele também ocupou o cargo de secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992) e trabalhou como assessor especial e chefe de gabinete do professor Paulo Freire. É autor de diversos livros abordando temas como educação, filosofia, teologia, motivação e carreira.
Instagram: @cortella
Sobre Rossandro Klinjey: É psicólogo, professor, palestrante e consultor em educação e desenvolvimento humano. É fundador do Instituto RK e da Educa, uma empresa de educação socioemocional. Atua como professor convidado do curso de Felicidade da Unicamp e do mestrado em Psicologia Organizacional da PUCRS. Reconhecido por traduzir a psicologia para uma linguagem de fácil compreensão, tornou-se um dos principais palestrantes em aperfeiçoamento pessoal do Brasil.
Instagram: @rossandroklinjey
Sobre a Papirus 7 Mares: Criada em 2008, a Papirus 7 Mares é um selo editorial da Papirus Editora que se destaca pela publicação de obras nas áreas de Filosofia, Psicologia e Educação, além de temas relacionados ao desenvolvimento pessoal e profissional. Com um catálogo diversificado e autoral, busca promover o conhecimento e o debate sobre questões relevantes para a sociedade contemporânea.
Especialista do CEJAM explica quando buscar UBS, AMAE, AMA e hospitais públicos
A saúde é um direito fundamental do ser humano e, no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável por garantir assistência gratuita a todos os cidadãos. No entanto, muitas vezes, as pessoas não sabem exatamente onde buscar ajuda e, devido à variedade de unidades e serviços disponíveis, é comum surgirem dúvidas.
A Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Saúde da Família (USF), por exemplo, serve como porta de entrada para o SUS e é onde devem ser resolvidos cerca de 80% dos problemas de saúde de um paciente.
“Nela, você pode receber atendimento médico e de enfermagem, além de outros profissionais como dentistas, nutricionistas, psicólogos e fisioterapeutas, etc. Além disso, a UBS oferece serviços como vacinação e atendimentos pré-natal”, afirma o Dr. Jonatas Nunes, médico supervisor da Atenção Primária do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”.
O recomendado é procurar uma UBS para tratar sintomas comuns, como gripe, dor de garganta, dor de cabeça, tontura, dor abdominal, mal-estar, vômito, conjuntivite, dor de ouvido, dor na coluna, curativos, retirada de pontos cirúrgicos e para renovação de receitas.
Para cuidados de maior complexidade referenciados pela UBS, o paciente deve procurar uma unidade de Atenção Médica Ambulatorial Especializada (AMAE). Nela, o paciente pode consultar médicos especialistas, como cardiologistas, endocrinologistas, nefrologistas, ortopedistas, entre outros.
Agora, quando se apresentam sintomas mais graves, como febre alta e persistente, fraturas e cortes com pouco sangramento, dificuldade em respirar, cólicas renais, crises convulsivas, dores no peito, queda com torção e dor intensa, bronquite, asma, envenenamento, queimaduras leves e reação alérgica, o lugar ideal para buscar ajuda é na unidade de Atendimento Médico Ambulatorial (AMA).
“As AMAs são locais destinados a atendimentos de média complexidade e doenças de base descompensadas ou agudizadas. O seu objetivo é proporcionar assistência e, ao mesmo tempo, evitar uma lotação desnecessária nos prontos-socorros e hospitais”, explica o médico.
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por sua vez, é destinada a situações de urgências e emergências de média e alta complexidade, como ataque cardíaco, fraturas expostas, traumatismo craniano, ferimentos por arma de fogo ou branca, queimadura severa, infarto e derrame. “Na UPA, o paciente é avaliado e recebe os primeiros socorros até a estabilização do quadro ou transferência para uma unidade hospitalar”, acrescenta.
Nela, podem ser realizados exames de radiografia, eletrocardiograma e laboratoriais. Além disso, as UPAs disponibilizam atendimentos pediátricos, psiquiátricos e ortopédicos. Inclusive, quando uma pessoa solicita atendimento ao SAMU, é para essa unidade mais próxima que ela é levada.
Por fim, os hospitais devem ser procurados em emergências que requerem internação, cirurgias, acompanhamento cirúrgico, exames mais elaborados, maternidade, exames de imagem e casos mais complexos. Para urgências e emergências, os prontos-socorros são os locais de atendimento imediato à população.
Há PS independente e aqueles localizados dentro de unidades hospitalares. “Os casos de média complexidade podem ser atendidos em qualquer um desses locais. No entanto, situações de alta urgência e emergências de grande complexidade devem ser encaminhadas para um pronto-socorro hospitalar”, indica o Dr. Jonatas.
O que mais é possível ter acesso?
Além do cuidado tradicional com a saúde, o CEJAM, que administra diferentes unidades de saúdes em parceria com o poder público, conta com Serviços de Reabilitação e Fisioterapia, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Centro de Atenção Integrada à Saúde Mental (CAISM) e Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). Outra iniciativa importante são os Consultórios na Rua, que realizam atendimento à população em situação de rua.
As unidades gerenciadas pela Organização contam com sete linhas exclusivas de cuidados à saúde, cada uma delas com equipes multidisciplinares. Essas são focadas em áreas específicas como Saúde da Mulher; Materno Infantil; Saúde Mental; Hipertensão; Diabetes; Obesidade e Cuidados com Idosos. Essas abordagens permitem um atendimento mais personalizado e eficiente para cada grupo de pacientes.
Sobre o CEJAM
O CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” é uma entidade filantrópica e sem fins lucrativos. Fundada em 1991, a Instituição atua em parceria com prefeituras locais, nas regiões onde atua, ou com o Governo do Estado, no gerenciamento de serviços e programas de saúde nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Mogi das Cruzes, Itu, Campinas, Carapicuíba, Franco da Rocha, Guarulhos, Santos, São Roque, Francisco Morato, Ferraz de Vasconcelos, Pariquera-Açu, Itapevi, Peruíbe e São José dos Campos.
A organização faz parte do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROSS), e tem a missão de ser instrumento transformador da vida das pessoas por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde.
O CEJAM é considerado uma Instituição de excelência no apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS). O seu nome é uma homenagem ao Dr. João Amorim, médico obstetra e um dos fundadores da Instituição.
No ano de 2024, a organização lança a campanha “366 Novos Dias de Cuidado, Amor e Esperança: Transformando Vidas e Construindo um Futuro Sustentável”, reforçando seu compromisso com o bem-estar social, a preservação do meio ambiente e os princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).
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Jaguaribe, Quixeré, Aquiraz, Aracati e Jijoca de Jericoacoara são as cidades contempladas nesta primeira etapa da programação do festival, que em 2024 celebra uma década de atuação levando a arte circense para cidades do Litoral Leste ao Oeste do Ceará.
Em julho, vai ter circo para a garotada e a família no interior do Ceará. É o Festival Internacional de Circo do Ceará – FICC, evento que nesta edição comemorativa de 10 anos contará com dois circuitos, o primeiro nas férias do meio do ano, e o segundo, entre outubro e novembro. Em cada um deles, o festival levará programação a cinco cidades diferentes, com apresentações de artistas locais, nacionais e internacionais.
O primeiro, entre 6 de julho e 9 de agosto, será o Circuito Leste, que passará por Jaguaribe (6 e 7/7), Quixeré (9/7), Aquiraz (20/7) e Canoa Quebrada, em Aracati (26 a 27/7), cidades localizadas no Litoral Leste, e Jijoca de Jericoacoara (9/8), município da Costa do Sol Poente, no Litoral Oeste cearense. A programação é totalmente gratuita e pode ser acessada no site www.festivaldecircoceara.com.
Em Jaguaribe, a Praça Senador Fernandes Távora vai se transformar em um picadeiro a céu aberto. Com início às 19h, o espaço receberá nove apresentações circenses. Dentre elas estão: “Laborioso Contato: Um palhaço anuncia o fim do mundo”, da Trupe Motim de Teatro (Quixeré-CE); “A Explosão”, de Paula Itida (Rio de Janeiro); e “Tudo junto e Misturado”, do Circo Muamba (Brasil/Argentina).
No dia 9, o FICC estará em Quixeré, com toda a estrutura montada na Praça da Igreja Matriz, para as apresentações a partir das 19h. São atrações na cidade: “Toinho e as gigantes criaturas”, da Cia Carcará (Quixeré-CE); “Ch@furdo”, da Dona Zefinha (Itapipoca-CE); “Um Curto-Circuito de Risos”, do Palhaço Gambiarra (Pernambuco); e “Show da Percha”, do Circo do Asfalto (São Paulo).
Na semana seguinte é a vez de Aquiraz receber o festival, com programação no sábado, dia 20, a partir das 18h. Seis espetáculos circenses serão apresentados na Praça da Cultura, três deles são de artistas da cidade: Grupo Catabum, Palhaço Tutu e Palhaço Esquecido. O público da cidade também vai conferir “A RIsita”, do Coletivo FusCirco (Fortaleza-CE); “Cilindros e Madeiras”, de Cristian Gallego (Colômbia); e “Você tem coragem?”, de Los TrásTorna2 (Colômbia/Venezuela).
Em Aracati, o FICC aportará na praia de Canoa Quebrada, mundialmente conhecida como uma comunidade de alta diversidade cultural. Serão 11 apresentações no Circo Escola Canoa Criança, nos dias 26 e 27, a partir das 19h. Dentre os espetáculos, serão apresentados no local “Do tédio aos malabares”, de Lucas Malabarista (Maranhão); “Força Capilar”, de Samara Brasil (Fortaleza-CE); e “As peripécias del Sudakon”, de Rafael Sudaka (Chile).
De Canoa, o Festival de Circo segue para a Costa do Sol Poente, com destino a Jijoca de Jericoacoara, onde estará no dia 9 de agosto no Circo Social Alchymist, a partir das 16h, com a Companhia Laguz Circo e Teatro (Brasil/Argentina), encerrando a circulação desta primeira etapa.
10ª Edição – Circuito Oeste
A segunda etapa da 10ª edição do Festival Internacional de Circo do Ceará será entre outubro e novembro, com o Circuito Oeste, passando por mais cinco cidades do Ceará: Fortaleza, São Gonçalo do Amarante, Paracuru e Itapipoca, desta faixa do litoral cearense, encerrando a edição em Sobral, na região Norte do Estado.
Ao todo, esta edição do FICC terá 30 dias de programação, totalizando mais de 100 horas de atividades. Em cena, os 68 grupos selecionados, somando mais de 100 artistas envolvidos de vários estados e países, em mais de 100 apresentações para públicos de todas as idades. Tudo com acesso gratuito!
“Enquanto comemoramos o décimo aniversário, nossos corações se enchem de gratidão e expectativa. Essa celebração é uma oportunidade de honrar o passado e, ao mesmo tempo, olhar para o futuro com entusiasmo renovado. A magia do circo continuará a brilhar, inspirando novas gerações de artistas e público a explorar os limites da imaginação e a abraçar o espírito audacioso que reside em cada um de nós”, comenta a diretora do festival Giza Diógenes.
Trajetória
O Festival Internacional de Circo do Ceará – FICC nasceu em 2014 com o objetivo de promover e preservar a rica tradição circense. A cada edição, o festival oferece uma gama de atividades para estimular a produção e a inovação no campo de produtos culturais, proporcionando oportunidades de desenvolvimento profissional e cultural para artistas e comunidades.
Desde sua criação, o Festival tem sido um importante difusor da arte circense produzida nos quatro cantos do mundo, além de um estímulo à produção local. É também um importante espaço de discussão de temas relevantes para a classe circense e, por isso, costuma-se dizer que o festival trouxe consigo “Um tempo pra falar de Circo”, título do livro que marca os 10 anos de sua realização ininterrupta, a ser lançado em novembro.
O Festival celebra a arte circense em todas as suas formas e manifestações, em picadeiros, palcos e praças de cidades do Litoral Leste ao Oeste cearense, colocando, definitivamente, o Ceará no circuito dos grandes festivais do gênero do mundo, sendo, desde então, uma plataforma vital para o crescimento e a promoção do circo, tanto no Ceará como no Brasil. O Festival de Circo integra a Rede de Festivais de Arte e Cultura do Ceará – Rede FACE.
O 10º Festival Internacional de Circo do Ceará é apresentado pelo Ministério da Cultura e Governo do Estado, por meio Secretaria da Cultura (Secult Ceará). Conta com recursos da Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar n. 195/2022) e apoio cultural da Enel Distribuição Ceará, através do Edital Mecenas. Patrocínio da Rede Itaú, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. É uma realização da Iluminura Produtora Cultural, Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal.
SERVIÇO
10° Festival Internacional de Circo do Ceará – FICC [Circuito Litoral Leste]: de 06 de julho a 09 de agosto em Jaguaribe (6 e 7/7), Quixeré (9/7), Aquiraz (20/7), Canoa Quebrada, em Aracati (26 a 27/7), e Jijoca de Jericoacoara (9/8). Site: www.festivaldecircoceara.com. Redes sociais: Instagram @festivalcircoceara e Facebook @festivaldecircodoceara. Contatos: (85)98850-0006, (85)99904-8082 e festivaldecircoceara@gmail.com.
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Gusttavo Lima se prepara para trazer mais uma edição histórica de um dos mais importantes festivais de música na atualidade, o festival Buteco, criado pelo cantor, chega a Fortaleza (CE) no dia 3 de junho (sábado), no Estacionamento da Arena Castelão.
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A noite de terça-feira, 23 de maio, foi lotada de estrelas no jantar especial do Bottega Veneta, em São Paulo, em homenagem a Matthieu Biazy, diretor criativo da marca, além da comemoração dos 10 anos da grife no Brasil.
Fonte: O Fuxico
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Marina Ruy Barbosa marcou presença no prestigiado evento beneficente Better World Fund, que acontece em paralelo ao 76º Festival de Cinema de Cannes, neste domingo, dia 21 de maio. A atriz e empresária escolheu um vestido Miss Sohee, marca de alta costura adorada pelas estrelas de Hollywood.
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Vanessa da Mata volta aos palcos com “Vem Doce”, espetáculo inspirado pelo novo álbum e por seus 20 anos de carreira. O show acontece dia 10 de junho no Estacionamento Shopping Iguatemi.
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Evento cheio de charme que já entrou no calendário de Guaramiranga, a Confraria dos Montes teve seu terceiro encontro neste sábado (20). Realizado pela construtora Brasterra, o evento teve como cenário o Mirante Boulevard, reunindo um grupo seleto de amigos para degustar vinhos de variadas marcas, desta vez oriundas do Chile.
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