Notas Rápidas
Para psicóloga do CEUB, a qualidade da rede de apoio, tanto de serviços quanto comunitária, influencia na recuperação das famílias atingidas
O Brasil enfrenta uma das maiores catástrofes climáticas de todos os tempos. Desde a semana passada, o Rio Grande do Sul foi atingido por fortes enchentes, com 83 mortes e 121.957 desabrigados, segundo relatório da Defesa Civil do estado na manhã desta segunda-feira, 6 de maio. Diante disso, o país se mobiliza em campanhas de arrecadação de donativos para as famílias que perderam os meios de subsistência básica. Além de abrigo, comida, higiene, roupas e calçados, os sobreviventes de desastres climáticos necessitam de apoio psicossocial. É fundamental fornecer apoio instrumental e emocional às comunidades e às famílias, afirma Izabella Melo, professora de Psicologia do Centro Universitário de Brasília (CEUB).
Confira entrevista, na íntegra:
Como o impacto emocional nas famílias de vítimas de desastres naturais difere de outras formas de trauma?
IR: O impacto emocional causado por desastres naturais nas famílias difere de outras formas de trauma principalmente devido à sua natureza imprevisível. Enquanto eventos de transição familiar, como a entrada dos filhos na adolescência, podem ser estressantes, desastres naturais são considerados estressores verticais, trazendo uma imprevisibilidade que aumenta os sintomas ansiosos e depressivos, podendo desencadear outros transtornos psicológicos. Esses eventos, quando coincidem com transições familiares, como a adolescência dos filhos, podem intensificar ainda mais o impacto sobre a família.
Quais são os principais desafios psicológicos enfrentados pelas famílias durante o processo de recuperação após um desastre natural?
IR: Isso vai variar muito a partir de questões contextuais. As variáveis econômicas, ambientais, Os desafios psicológicos durante a recuperação após um desastre natural variam dependendo do contexto, como fatores econômicos, ambientais e políticos. Uma resposta imediata e adequada por parte das autoridades pode reduzir os sintomas depressivos e ansiosos, enquanto uma resposta tardia ou insuficiente pode agravar o impacto psicológico. A qualidade da rede de apoio, tanto de serviços quanto comunitária, também influencia na recuperação das famílias.
Que tipos de apoio psicológico são mais eficazes para ajudar as famílias a lidar com o luto e o trauma após um desastre?
IR: Diferentes estratégias de suporte psicológico são necessárias em diferentes momentos após um desastre. A psicologia dos desastres oferece diretrizes e pesquisas valiosas nesse sentido. No início, o foco é na mitigação dos efeitos imediatos, como a psicoeducação para prevenção de danos adicionais. Posteriormente, o suporte se volta para a redução dos sintomas de sofrimento e o manejo do trauma, incluindo terapia individual, familiar e em grupo.
Como lidar com o sentimento de culpa que algumas famílias podem experimentar após a perda de entes queridos em um desastre natural?
IR: O manejo do sentimento de culpa após uma perda depende da história e contexto familiar. É importante reconhecer que cada experiência de culpa é única e buscar entender como a família organiza seus sentimentos e significados em relação ao evento traumático. O apoio pode incluir a valorização dos legados familiares e a busca por fatores protetivos específicos àquela família.
Qual é o papel dos grupos de apoio no processo de recuperação emocional das famílias afetadas por desastres naturais?
IR: Os grupos de apoio desempenham um papel crucial na recuperação emocional das famílias, permitindo que compartilhem experiências e reconfortem-se mutuamente. O terapeuta atua como facilitador, fornecendo estrutura para a conversa, enquanto o grupo aproveita sua expertise coletiva para fortalecer o senso de comunidade e valorizar as experiências individuais.
Quais são os sinais de alerta de problemas psicológicos mais graves que podem surgir nas famílias após um desastre natural? E quais seriam os caminhos para buscar ajuda?
IR: Sintomas de ansiedade e depressão são comuns após um desastre natural, mas se persistirem por longos períodos podem indicar problemas mais graves. É importante buscar suporte psicológico, médico e comunitário, além de políticas públicas que atendam às necessidades da população afetada. A combinação desses esforços é essencial para lidar com problemas psicológicos mais sérios e facilitar a recuperação das famílias.
A Orquestra Contemporânea Brasileira (OCB) retoma temporada de apresentações nesta quarta-feira, 08/05, às 19h, no Cineteatro São Luiz, equipamento da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult). O concerto terá a regência do maestro Arley França, interpretando temas que transitam, ao mesmo tempo, entre o popular e o erudito.
Na primeira parte do espetáculo, a orquestra apresentará obras de aclamados compositores da música erudita brasileira, incluindo nomes como Heitor Villa-Lobos, Carlos Gomes e Alberto Nepomuceno. Na sequência, o público poderá conferir os arranjos de composições populares de artistas como Sivuca, Waldir de Azevedo e maestro Duda, com a participação especial do trombonista Gilvando Pereira, conhecido artisticamente como Azeitona.
O maestro Arley França, com doutorado em Educação e ampla experiência no cenário internacional, tem liderado a formação de mais de 40 bandas e orquestras para jovens no Ceará, além de ter regido concertos em países como Alemanha e Noruega. O regente tem desempenhado importante papel no progresso da cena musical do estado. “O evento promete ser uma celebração da rica obra de importantes compositores brasileiros, oferecendo uma experiência única com novas interpretações da música erudita e popular brasileira, em toda a sua diversidade e riqueza artística”, pontua o maestro Arley França.
Por sua vez, Gilvando Pereira, o Azeitona, é aclamado como um dos principais trombonistas do Brasil, com uma carreira sólida dedicada à música popular brasileira. Com performances em vários países, como Estados Unidos, Europa e América do Sul, Azeitona contribuirá com sua vasta experiência e paixão pela música para enriquecer ainda mais o concerto da OCB no Cineteatro São Luiz.
Saiba Mais
Criada em 2016 como resultado de um projeto cultural colaborativo entre o Sistema Brasileiro de Bandas e Orquestras (Sinfonia.br) e a Associação dos Amigos da Arte (AAMARTE), a Orquestra Contemporânea Brasileira (OCB) tem exercido um papel crucial na divulgação e promoção da música de alta qualidade no panorama musical nacional. Sob a direção artística do maestro Arley França, a orquestra tem se destacado não apenas pela sua excelência artística, mas também pelo compromisso firme com o desenvolvimento e a formação de novos talentos musicais.
[CONCERTO] Concerto da Orquestra Contemporânea Brasileira
Data: 08 de maio (quarta-feira) | Horário: 19h | Classificação: 12 anos
Local: Cineteatro São Luiz – R. Major Facundo, 500, Centro
Ingressos: R$ 60,00 (inteira)/R$ 30,00 (meia)
Horário de funcionamento da bilheteria: Terça a Sexta – 9h30 às 18h / Sábado – 9h30 às 17h. Horários sujeitos a alterações, de acordo com a programação. Telefone para contato: (85) 3252.4138
Venda online: https://bileto.sympla.com.br/event/93264?share_id=1-copiarlink
Realização: AAMARTE e SINFONIA.BR
Apoio cultural: Cineteatro São Luiz e Instituto EDP
Patrocínio: EDP
Fotos: (Crédito: Guilherme França)
A Bienal do Livro Bahia chegou ao fim nesta quarta-feira, 1º de maio, depois de seis dias de programação, no Centro de Convenções Salvador, e registrou público recorde de mais de 100 mil visitantes, superando os 90 mil alcançados na edição anterior. A GL events Exhibitions, empresa responsável pela organização do evento, estima que mais de 800 mil livros foram vendidos e já confirmou a realização da próxima edição da Bienal, em 2026.
“Os baianos receberam a Bienal de braços abertos e, sem dúvida nenhuma, já é a maior edição de todos os tempos. Isso tudo reforça o tamanho e a importância da Bienal como o maior e principal evento de literatura e cultura do Nordeste. Brevemente, a gente lança a próxima edição para 2026, com expectativa de mais uma vez superar esses números”, disse a diretora geral da Bienal do Livro Bahia, Tatiana Zaccaro.
A Bienal do Livro Bahia 2024 foi apresentada pelo Governo do Estado da Bahia e apoiada pela Prefeitura Municipal de Salvador. Ela contou, ainda, com os patrocínios do Itaú, da BIC e da Bahiagás, os apoios do Salvador Shopping e da Rede Bahia, além do apoio institucional do Sindicato dos Editores de Livros (Snel).
Jerônimo Rodrigues, Governador da Bahia, em visita à Bienal, declarou que “o livro tem o potencial de fazer as pessoas viajarem, sonharem, elaborarem. Avançamos bastante, mas a participação dos brasileiros e dos baianos, no que diz respeito à quantidade de livros lidos durante o ano, ainda é relativamente baixa. Nós temos que sair da casa de quatro livros no ano para chegar em, pelo menos, um livro por mês. A gente quer que as pessoas tenham interesse pela leitura porque quando incentivamos isso, a gente estimula também a escrita”.
Já Bruno Reis, Prefeito de Salvador, lembrou, na cerimônia de abertura, que a Bienal retomou sua periodicidade habitual com a edição 2022 e o esforço valeu a pena. “Salvador foi, nos dias de Bienal, o palco principal do Brasil para escritores e leitores. É importante para estimular na garotada o hábito da leitura, para que tenham uma formação intelectual. Itamar é um exemplo de estímulo e estamos aqui para que a Bahia possa continuar sendo um berço da cultura brasileira, estimulando a chegada de novos talentos. É com muito orgulho que a prefeitura apoia esse evento”, discursou.
Neste ano, todos os espaços da Bienal do Livro Bahia – Café Literário, Arena Jovem e Espaço Infantil Janelas Encantadas – foram ampliados e mais pessoas puderam aproveitar as atividades e de forma mais confortável. O evento ainda recebeu milhares de estudantes das redes públicas municipal e estadual de ensino. Ônibus e vans de turismo ocuparam o estacionamento do Centro de Convenções Salvador trazendo professores e alunos de diversos bairros da capital e de cidades como Candeias, Cipó, Retirolândia, Camaçari, Vitória da Conquista e outras.
Outra novidade foi a presença de quatro das maiores editoras do país, que fizeram suas estreias no evento: Companhia das Letras, Rocco, HarperCollins Brasil e Globo Livros. Elas se juntam a outras empresas do segmento literário, como a Cortez, a Mostarda e a Malê, que retornam à Bienal após a ótima repercussão e o sucesso de vendas alcançados na edição anterior. A chegada dessas quatro grandes marcas posicionou a Bienal Bahia como um evento literário nacional, e não mais regional. Tal chancela do mercado teve origem na demanda do próprio público baiano, já que o comparecimento das citadas editoras veio em resposta aos inúmeros pedidos dos leitores.
“A gente vai estar presente aqui na próxima edição e quem sabe com uma participação ainda maior. Os números dessa edição foram positivos, os nossos livros têm sido bem expostos e a garotada está comprando muito livro. Nossos autores estão adorando a experiência e estão sendo muito bem recebidos. Então, isso é sinal de sucesso e de que a gente tem que continuar”, ponderou Max Santos, da Cia das Letras, durante o quarto dia da Bienal do Livro Bahia.
Responsável pelo estande da Escariz Livraria, Felipe Santos revelou que no terceiro dia de Bienal o estande já tinha batido a meta de vendas. No quarto dia, foram mais de 6.400 livros vendidos. A obra best seller durante o evento baiano foi “A biblioteca da meia noite”, de Matt Haig, seguida de “Café com Deus pai”, de Junior Rostirola e de “Torto Arado”, do baiano Itamar Vieira Júnior, vencedor do Prêmio Jabuti e do Prêmio Oceanos e um dos convidados do primeiro dia do Café Literário.
As amigas Sophia Gomes, 14, e Fátima Silva, 13, se conheceram lendo gibis da Turma da Mônica, há quatro anos, e visitaram o evento acompanhadas de Micheline Silva, mãe de Fátima. Sophia completou a coleção de livros da poeta norte-americana Amanda Lovelace, levando os dois únicos que ainda não tinha, e Fátima adquiriu a série ‘Os últimos jovens da Terra’, de Max Brallier. “O legal daqui é que não só dá para comprar livros, mas também vira um ponto de encontro para falar sobre eles. A programação tá muito legal e aqui a gente ainda pode lanchar de olho no mar”, comenta Micheline, que marcou presença no evento em dois dias.
A Bienal do Livro Bahia contou com mais de 170 autores, personalidades e artistas, oferecendo mais de 100 horas de atividades e 200 marcas expositoras. Entre os convidados, autores internacionais, como Abdi Nazemian e Scholastique Mukasonga, e alguns dos principais expoentes da literatura brasileira contemporânea, como Itamar Vieira Jr, Glicéria Tupinambá, Pedro Rhuas, Paula Pimenta, Raphael Montes, Socorro Acioli, Thalita Rebouças, Jeferson Tenório, Nath Finanças, Rodrigo França, Elayne Baeta, Kaká Werá, Emília Nuñes, Christian Dunker e Rita Batista; além de celebridades como Daniela Mercury, Tiganá Santana e Zélia Duncan.
Veja lista de livros mais procurados em alguns dos estandes
da Bienal do Livro Bahia
Os estandes de editoras e livrarias estiveram movimentados nos seis dias de Bienal do Livro Bahia. As principais marcas do mercado literário nacional e regional, como Companhia das Letras, Rocco, Harper Collins, LDM e outras, revelaram quais foram os títulos mais comprados pelos visitantes do evento entre 26 de abril a 1º de maio, em Salvador.
A lista contempla livros de autores premiados que foram painelistas na Bienal, como Itamar Vieira Junior, Raphael Montes e Emília Nuñez. Além deles, escritores que performam bem no Tik Tok também ocuparam os rankings de mais vendidos na feira. Obras evangélicas e de nomes internacionais de países como Inglaterra, Coreia do Sul e EUA também tiveram destaque.
ROCCO
- Harry Potter – A pedra filosofal
- Amêndoas – Won Pyung Soho
- Quebrando o gelo – Hannah Grace
- A hora da estrela – Clarice Lispector
- Uma tempestade de verão – K. L. Walther
- Mulheres que correm com os lobos – Clarissa Pinkola Estés
LDM + COMPANHIA DAS LETRAS
- Uma família feliz – Raphael Montes
- Avesso da pele – Jeferson Tenório
- Jantar Secreto – Raphael Montes
- O mar que me levou a você – Pedro Rhuas
- Enquanto eu não te encontro – Pedro Rhuas
- Pequena coreografia do Adeus – Aline Bei
Títulos mais vendidos de autores baianos no estande:
- Torto Arado – Itamar Vieira Júnior
- Como ser um educador antirracista – Bárbara Carine
- O paí, prezada – Carla Akotirene
- Mata Doce – Luciany Aparecida
HARPER COLLINS
- O Deus que destrói sonhos – Rodrigo Bibo
- O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupéry
- Forte: Devocionais para uma vida poderosa e apaixonada – Lisa Bevere
- O fabricante de lágrimas – Erin Doom
- Minecraft | Guia de combate – Mojang Ab
ALT + GLOBO
- Assistente do Vilão – Hannah Nicole Maehrer
- Divinos Rivais – Rebeca Ross
- Battle Royale – Koushun Takami
- Textos para tocar cicatrizes – Igor Pires da Silva
- Promessas cruéis – Rebecca Ross
- Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente – Igor Pires da Silva
- A mecânica do amor – Alexene Farol Follmut
- Bunny – Mona Awad
- Academia dos casos arquivados – Jennifer Lynn Barnes
ESCARIZ
- A biblioteca da meia noite – Matt Haig
- Café com Deus pai – Junior Rostirola
- Torto Arado – Itamar Vieira Júnior
- Melhor que nos filmes – Lynn Painter
- O Deus que destrói sonhos – Rodrigo Bibo
TIBI, LETRA A E MOJUBÁ
- O pequeno príncipe das águas e a terrível baleia branca – Ricardo Ishmael
- Da raiz do cabelo até a ponta do pé – Emília Nuñez
- A menina da cabeça quadrada – Emília Nuñez
- Deu a louca na bicharada – Ricardo Ishmael
- Que charada esconde a bicharada – Renata
CARAMURÊ
- Não termine comigo, Joana – Anderson Shon
- Histórias e histórias da Bahia
- Mari.o – Ian Fraser
QUALIS
- Contando estrelas
- Veneno na montanha
- Rockstar
Especialista do CEUB explica a influência do período da infecção, do limite de detecção do teste, isolamento viral, enzimas e da temperatura
Febre, dor de cabeça forte, dor atrás dos olhos, vômito, manchas vermelhas na pele com teste negativo para dengue. Este pode ser um cenário possível e até mesmo comum. Mas por que pacientes com sintomas clássicos da doença podem isentar a detecção pelo vírus transmitido para o Aedes aegypti? Gil Amaro, professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB) e mestre em Biologia Molecular explica que fatores podem influenciar a acurácia de um exame positivo indicando a doença.
Confira a entrevista, na íntegra:
Por que vários pacientes testam negativo mesmo tendo todos os sintomas clássicos?
GA: Cada fase da doença tem um exame específico. Os testes para o período dos sintomas são o RT-PCR, o do Antígeno NS1 ou o de Isolamento Viral. Se a pessoa usar os testes de Anticorpo IgG/IgM no período de sintomas, o resultado será negativo, porque esse teste IgG/IgM é para outra fase da doença. O segundo motivo é que todo exame tem um limite de detecção, sensibilidade e especificidade. Essas três propriedades afetam quando o exame “acerta” ou “erra”. As configurações de ciclo, enzimas e temperaturas no teste RT-PCR podem diminuir a especificidade, afetar o limite de detecção e dar falso negativo. Por fim, a parte pré-analítica pode diminuir a qualidade da amostra dificultando a detecção. Laboratórios com certificações e acreditações tem chance maior de acertar o exame.
Como é feito o teste de dengue? Há mais de um? Existe a possibilidade de um falso negativo? Se sim, por que isso acontece?
GA: O padrão é procurar o vírus da dengue ou os anticorpos gerados contra ele no sangue. Situações especiais usam outros fluídos do corpo como saliva, sêmen, urina, líquor ou líquido amniótico. Tem mais de um tipo de exame e cada exame funciona bem em uma fase da doença. Como todo teste tem um limite de detecção, uma sensibilidade e uma especificidade, há uma chance pequena de falsos negativos, mesmo usando o teste correto de cada fase da doença.
Além dos três motivos citados acima e dos fatores pré-analíticos, analíticos e pós-analíticos, até a temperatura de armazenamento do sangue coletado pode afetar o teste. A ciência está em constante melhoria e os testes são otimizados ano a ano para ficarem mais efetivos, acertando quando tem e quando não tem a doença.
Por que alguns pacientes mesmo tendo todos os sintomas clássicos, característicos de dengue, testam negativo para a doença?
GA: Isso ocorre por causa das fases da doença e do uso correto dos testes para cada fase. Vale alertar que outros exames, que não medem diretamente o vírus, ajudam no manejo clínico do paciente que tem dengue, mas o teste deu negativo. O conjunto de sinais e sintomas podem determinar a suspeita de dengue mesmo se um teste der resultado negativo. Existem sinais de alarme e gravidade característicos da dengue, além da sazonalidade. É possível determinar dengue pelos testes laboratoriais ou pelo chamado “vínculo clínico-epidemiológico”.
Existe a possibilidade desse paciente que testou negativo ter contraído uma carga viral menor da doença?
GA: Sim, é possível. Cada pessoa tem uma constituição genética e fatores ambientais, como nutrição e o histórico de outras doenças, aliados à presença de anticorpos gerada por infecções anteriores do mesmo subtipo de dengue, pode levar à diminuição mais rápida da viremia. Na maioria dos casos, na segunda infecção por dengue do mesmo subtipo, os anticorpos IgG e IgM atacam o vírus rapidamente, sendo o período e a quantidade de viremia menor.
Em casos raros, a cada nova infecção a saúde da pessoa fica mais comprometida. E, dependendo da saúde no momento da próxima infecção com a dengue, o cenário pode piorar muito. Plaquetas baixas ou imunidade baixa por outras doenças ou medicamentos pode agravar o caso e prolongar a viremia em tempo e em quantidade da carga viral.
Qual a orientação para os pacientes que testaram negativo mas apresentam todos os sintomas da doença?
GA: A orientação é procurar as unidades de saúde para avaliação do vínculo-epidemiológico que determina dengue. Outros exames podem determinar a suspeita de dengue e, até mesmo, classificar o grupo de estadiamento (A, B, C ou D), que vai do mais leve até o mais grave. No Brasil existem unidades de saúde especializadas e as tendas para atendimento inicial. Casos graves tem manejo clínico específico e monitoramento constante para evitar falecimento.
É possível que existam ainda mais casos de dengue do que foi notificado por conta dessa testagem negativa?
GA: Sim. Além dos casos falso-negativos existem os portadores assintomáticos, que podem transmitir o vírus mesmo sem ter sintomas. Além do período da história natural de toda doença, quando já aconteceu a infecção, quando as alterações fisiológicas e bioquímicas que permitem detectar sinais e sintomas estão baixas. Resumo: quando está bem no início da infecção.
Quais os perigos do autodiagnóstico de dengue ou de um paciente que, por conta do teste negativo, acredita que não contraiu a doença?
GA: O autodiagnóstico é perigoso porque toda infecção por dengue gera perda de líquido dos órgãos e essa perda é mais comum que a hemorragia, podendo agravar. O autodiagnóstico não consegue avaliar o corpo no nível que os exames de sangue fazem. Além disso, há grupos de risco: pessoas com situações específicas ou doenças que, se contraírem dengue, tem chance maior de evoluir para casos graves.
Tanto o exame de sangue quanto o exame clínico permitem avaliar a gravidade da doença pelos sinais de hemodinâmicos no início do agravamento, podendo agir para evitar. Enquanto o autodiagnóstico não abarca todas as possibilidades e a doença pode evoluir até causar danos irreparáveis, quando a pessoa perceber que está com sinais críticos, pode ser tarde demais.
Grupos, coletivos, produtores e artistas interessados podem se inscrever pelo Mapa Cultural para participar do evento, que este ano acontece de 10 a 21 de junho e tem como tema central “Acesso e futuro para as diversidades”
O XV Festival de Teatro de Fortaleza (FTF) está com inscrições abertas até o próximo domingo, dia 5 de maio. O evento, que acontecerá de 10 a 21 de junho deste ano, é realizado pela Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor), em parceria com o Teatro Novo. Edital e formulário estão disponíveis na plataforma do Mapa Cultural (https://mapacultural.secult.ce.gov.br/oportunidade/5163 ) para grupos, coletivos, produtores e artistas de Fortaleza interessados em participar.
Serão selecionados trabalhos teatrais de qualquer temática, inéditos ou não, realizados por artistas, grupos, companhias ou coletivos de teatro.
Além das apresentações teatrais e performances, o festival também oferecerá atividades como ações formativas, seminário, intercâmbios, lançamentos literários, feira da economia criativa e encontros afetivos que visam promover o diálogo e a troca de experiências entre artistas, grupos, produtores, profissionais da cultura e o público em geral. Toda a programação será gratuita!
Sobre o Festival
Consolidado no calendário cultural da cidade, o Festival de Teatro de Fortaleza recebeu, ao longo de 14 edições, artistas e grupos com linguagens e formatos diferentes, que ocuparam teatros, praças e espaços alternativos da capital, criando um verdadeiro mosaico de cores e talentos. Em sua 15ª edição, o FTF tem como tema central “Acesso e futuro para as diversidades”, visando promover ainda mais a inclusão, o acesso igualitário à arte e garantir um espaço para a expressão de todas as vozes e identidades, celebrando, assim, a riqueza da diversidade cultural por meio das artes da cena.
Durante 12 dias, o público poderá desfrutar de uma programação diversificada, com peças teatrais de diferentes gêneros, estilos e abordagens, apresentadas por grupos de Fortaleza. A ideia é promover a inclusão e celebra a riqueza da diversidade cultural por meio das artes da cena.
SERVIÇO
XV Festival de Teatro de Fortaleza
Data: 10 a 21 de junho de 2024
Convocatória: prorrogada até 5 de maio.
Informações: curadoria.xvftf@gmail.com.
Inscrição: https://mapacultural.secult.ce.gov.br/oportunidade/5163
Rede Social: @festivaldeteatrofortaleza
Estão abertas as inscrições para o II Congresso de Gestão Jurídica do Nordeste, que será realizado em Fortaleza, entre os dias 19 a 21 de junho de 2024, no Teatro do Shopping Riomar Fortaleza. O evento, conduzido pela empresa especializada em Consultoria e Eventos Jurídicos – Lawe, reunirá profissionais do Direito de todo o Nordeste para discutir as últimas tendências da área, com foco em inovação, tecnologia e comunicação assertiva.
Os valores do 1º lote são de R$ 150 para estudante de graduação; R$ 300 para advogados que tenham de um a cinco anos de inscrição na seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a qual o profissional está inscrito; e de R$ 400 para os inscritos na OAB com mais de cinco anos.
Os interessados em participar do Congresso podem se inscrever através do link: https://www.sympla.com.br/evento/ii-congresso-de-gestao-juridica-do-nordeste/2285531
Sobre o Congresso Gestão Jurídica do Nordeste
A segunda edição do II Congresso de Congresso Gestão Jurídica do Nordeste, será realizada entre os dias 19 a 21 de junho no Teatro do Shopping Riomar Fortaleza. Entre os nomes confirmados, estão Alexandre Secco, jornalista e advogado especializado em marketing jurídico e comunicação estratégica, Ísis Fontenele, Consultora Organizacional para escritórios e departamentos jurídicos pela IF Consultoria, Sérgio Fadel, especialista em Marketing, eventos e gestão para escritórios de advocacia e Paulo Samico, Gerente Jurídico especialista em contratos, compilance e consultoria jurídica, dentre outros. Mais informações podem ser adquiridas no https://www.gestaojuridicanordeste.com.br/.
No livro “Todas as minhas mortes”, Paula Klien apresenta uma narrativa visceral que retrata todas as vezes em que precisou renascer
Com honestidade, crueza e toques sutis de humor, a artista Paula Klien adentra as profundezas da existência feminina no livro Todas as minhas mortes. Neste romance de autoficção, publicado pela Citadel Grupo Editorial, a autora dissolve a fronteira entre realidade e fantasia, ao entrelaçar vivências reais com as nuances da própria imaginação. É sob a voz narrativa ambivalente da protagonista Laví (abreviação de la vie ― ou a vida em francês) que o leitor será conduzido a uma viagem pelas águas turvas da subjetividade humana.
Ousada, determinada e questionadora, a personagem subverte as convenções sociais. As vivências íntimas e visceralmente humanas da personagem provocam sentimentos e reflexões sobre temas relacionados à sexualidade, amadurecimento e maternidade. Entre o prazer e a dor, a protagonista expõe com honestidade suas forças e fraquezas para mostrar todas as vezes que precisou morrer para renascer – como uma fênix – até, finalmente, realizar o sonho de carregar um filho nos braços.
Eu esgotaria as forças pelo ser que me escolheu para
– tal qual o Big Bang – expandir do nada um universo inteiro em mim.
Eu me esvaziaria inteira para bem conduzir quem colocou limite nos saberes
do mundo e calou a ciência. Eu iria até o fim de todas as linhas com ele,
e simplesmente com ele: com o mais desejado dos filhos.
(Todas as minhas mortes, pg. 142-143)
Capítulo a capítulo, Paula Klien narra uma fase na vida de Laví e a cada ciclo, uma montanha-russa de emoções, pensamentos e sensações toma conta do leitor, que facilmente se identifica com o personagem. Hora em êxtase, hora em agonia, a narradora evidencia que, assim como ela, ninguém é bom ou mau o tempo todo. Ela traz as múltiplas camadas e nuances da existência humana, do primeiro grito ao último suspiro.
Com uma escolha cuidadosa das palavras e evocando os espíritos de grandes pensadores como Nietzsche, Espinosa e Lacan, a escritora traz para a literatura, além de bagagem como artista multifacetada, elementos da psicanálise e da filosofia. Todas as minhas mortes é uma narrativa repleta de simbolismos, metáforas mas também subjetividade, pois assim como a vida, essa será uma leitura única para cada um.
FICHA TÉCNICA
Título: Todas as minhas mortes
Autora: Paula Klien
Editora: Citadel Grupo Editorial
ISBN: 978-6550474140
Dimensões: 13.5 x 1.2 x 21 cm
Páginas: 176
Preço: R$ 64,90
Onde comprar: Amazon
Sobre a autora: Paula Klien nasceu no Rio de Janeiro em 1968. É artista plástica contemporânea com significativa projeção internacional. Embora utilize técnicas ancestrais na criação de seus desenhos e pinturas, ela foi pioneira em Cripto Arte e NFT (token não fungível). Artista multidisciplinar e diretora criativa de vanguarda, também trabalha com performance e vídeo, servindo-se de recursos de sua bagagem, como dança e música. Além disso, foi fotógrafa por dez anos, realizando trabalhos culturalmente relevantes. Muitas de suas obras visuais integram acervos de museus e importantes coleções. Embora tenha estudado Direito, Paula desistiu da carreira jurídica. A escrita é uma paixão antiga, e Todas as minhas mortes marca o lançamento da artista no universo literário.
Redes sociais da autora:
- Instagram: @paulaklien
- Site: Paula Klien
Sobre a editora: Transformar a vida das pessoas. Foi com esse conceito que o Citadel Grupo Editorial nasceu. Mudar, inovar e trazer mensagens que possam servir de inspiração para os leitores. A editora trabalha com escritores renomados como Napoleon Hill, Sharon Lechter, Clóvis de Barros Filho, entre outros. As obras propõem reflexões sobre atitudes que devem ser tomadas para quem quer ter uma vida bem-sucedida. Com essa ideia central, a Citadel busca aprimorar obras que tocam de alguma maneira o espírito do leitor.
Redes sociais da editora:
- Site: Citadel
- Instagram: @citadeleditora
- Facebook: Citadel Grupo Editorial
- YouTube: Citadel Grupo Editorial
O projeto de arte circense “Pluma Feito Aço” realizará nos dias 14 e 16 de maio, das 14h às 17h, no Galpão da Vila, no bairro Benfica, oficina de acrobacia solo, ministrada pelo artista Gil Rodriguês. A vivência tem como objetivo levar acrobaticamente a preparação física para o brincar na sala de aula em um experimento de movimentos, a partir das práticas de acrobacia aérea e solo. As inscrições gratuitas são por ordem de chegada no dia e horário da oficina.
Sobre Gil Rodriguês – Graduado em Licenciatura em Teatro (IFCE), é ator, performer, dançarino e artista circense formado no curso Colaboratório em artes circenses especializado em Trapézio fixo. Brincante do Maracatu Solar, sendo coreógrafo da Cia. Solar de Dança. www.behance.net/gilvanrodr588a
O projeto “Pluma Feito Aço” é realizado pela Tempo Aberto e apoiado pelo Galpão da Vila e pela Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor) por meio do IX Edital das Artes.
Serviço
Vivência Acrobacia Solo
Ministrada por Gil Rodriguês
Local: Galpão da Vila – Vila Demétrius, 156, Benfica
Dias: 14 e 16 de maio
Horário: 14 às 17h
Inscrições no dia, por ordem de chegada
Público: a partir de 16 anos
Gratuito
Mais informações @tempoaberto_
Com cenografia interativa cuidadosamente pensada para crianças, o espaço infantil Janelas Interativas tem rendido momentos memoráveis para as famílias que têm visitado a Bienal do Livro Bahia. O evento chegou ao terceiro dia e segue até quarta-feira, 1º de maio, com dezenas de programações, como contações de histórias, teatro, música e mágica. Mais de 15 atrações estão previstas para animar os pequenos visitantes, com uma programação artística que reflete a diversidade e as características específicas da Bahia, visando proporcionar uma experiência em que as crianças se identifiquem com as histórias e elementos locais.
O roteirista Elísio Lopes Júnior visitou o evento com as filhas, Bela e Malu, de 12 e 9 anos, e expressou satisfação. “Estou muito feliz de entrar na Bienal e perceber que ela virou uma festa em torno das histórias, em torno das palavras. Acho que o esforço de todo pai e toda mãe é mostrar para as crianças que a leitura pode ser divertida, que pode te tirar do seu universo e levar para outros lugares, e essa feira estimula muito”, observa.
A professora Geisa Contreiras também levou a filha de 9 anos para curtir a programação do Espaço Janelas Encantadas. A mãe conta que ler é algo inerente à sua profissão e sabe a importância do hábito para a aquisição de conhecimentos. “Minha filha foi criada ganhando livros desde cedo e hoje ela é apaixonada por livros. Então, é muito legal passear pelos estandes e ver ela dizer: ‘Mãe, eu tenho esse, já li esse'”, diz, orgulhosa.
Curadora do espaço ‘Janelas Encantadas’, Mira Silva conta que atingiu suas expectativas ao ver o grande público presente todos os dias na área. “As crianças estão interessadas, perguntando, querendo que dure mais. Estou com a felicidade de poder estar plantando uma semente para a vida toda, com crianças que se tornam leitoras. Só assim a gente é capaz de mudar o mapa da leitura no Brasil, incentivando-as a acessar um objeto mágico poderoso, que é o livro”, diz.
Interatividade
A interatividade é um destaque do evento. Exemplo disso é o estande da BIC, especialmente projetado para que as crianças possam criar e se expressar. Os desenhos feitos pelos participantes criam vida e aparecem animados na tela. Além disso, a marca realiza oficinas diárias de ilustração, lettering, coloração e também de aulas de arte e criatividade.
Diversos estandes decorados chamam a atenção das crianças devido a cenários divertidos para fotos, como o ‘Soltei o pum na bienal’, arte inspirada no livro de mesmo nome, escrito por Blandina Franco. As principais editoras infantis do país, entre elas Letra A e Tibi, têm registrado ótima procura por obras.
Instituto Baccarelli traz manhã de estreias e emoções com regência do maestro Edilson Ventureli e entrada gratuita
O dia 5 de maio de 2024, domingo, às 11h, será marcado pela estreia da Orquestra Sinfônica Heliópolis na imponente Sala Minas Gerais. Sob a regência do maestro Edilson Ventureli, o concerto faz parte da Temporada 2024 do Instituto Baccarelli e acontece em um dos espaços mais renomados do país. Para a estreia, foi escolhido um repertório que celebra a riqueza da tradição sinfônica, destacando a obra de dois compositores fundamentais para a música clássica.
O evento inicia com a empolgante ‘O Franco-Atirador: Abertura’ de Carl Maria von Weber. Esta abertura operística é uma peça cheia de energia e drama, que captura perfeitamente a essência do romantismo alemão, preparando o público para uma jornada musical envolvente.
Em seguida, a orquestra apresentará a ‘Sinfonia nº 8 em Sol Maior’, de Antonín Dvorák, uma obra que exibe a habilidade única do compositor em fundir melodias folclóricas com a forma sinfônica tradicional. Esta sinfonia é admirada por sua leveza e otimismo, características que contrastam com as tonalidades mais dramáticas frequentemente associadas a Dvorák. Desde o jubiloso Allegro con brio até o refrescante Allegretto grazioso e o robusto Allegro ma non troppo, esta sinfonia é um testamento da genialidade de Dvorák em capturar e transmitir a essência do espírito humano.
A Sala Minas Gerais, conhecida por sua acústica excepcional e design inovador, proporciona o ambiente ideal para experienciar a profundidade e a beleza destas obras. A escolha deste repertório reflete não só uma celebração da música clássica, mas também a versatilidade e a profundidade emocional que a Orquestra Sinfônica Heliópolis traz para suas performances.
A Orquestra Sinfônica Heliópolis, criada e mantida pelo Instituto Baccarelli, continua a ser um farol de transformação através da música, oferecendo educação musical de alta qualidade para jovens em situação de vulnerabilidade na comunidade de Heliópolis, a maior de São Paulo. Sob a batuta do maestro Edilson Ventureli, a orquestra se destaca por sua capacidade de engajar e inspirar tanto músicos quanto o público através de interpretações vibrantes e cheias de significado.
Este evento gratuito é uma oportunidade excepcional para os amantes da música clássica e para todos aqueles que desejam descobrir a riqueza e a emoção das grandes obras sinfônicas. Convidamos o público a se juntar a nós nesta celebração musical memorável, que promete ser um marco tanto para a Orquestra Sinfônica Heliópolis quanto para o cenário cultural de Minas Gerais.
Sobre o Instituto Baccarelli
O Instituto Baccarelli é uma das organizações sem fins lucrativos mais respeitadas no Brasil por proporcionar ensino de excelência combinando três eixos de grande importância: social, educacional e cultural. É responsável por formar a primeira orquestra sinfônica do mundo em uma favela, a Orquestra Sinfônica Heliópolis, que conta com o maestro Isaac Karabtchevsky como diretor artístico e regente titular, quebrando diversas barreiras e incentivando o surgimento de outros projetos similares no país. Sua sede está instalada na comunidade de Heliópolis, São Paulo, onde opera como agente de transformação social há 27 anos, mostrando um futuro com mais perspectivas a centenas de crianças e jovens. Ali, beneficia anualmente 1.400 alunos em situação de vulnerabilidade por meio de programas de ensino de excelência que se dividem em: Musicalização Infantil, Canto Coral, Aulas de Instrumentos (classes coletivas e individuais) e Prática Orquestral, com reais oportunidades de profissionalização na música para aqueles que desejam construir uma carreira.
A instituição também assiste as famílias dos beneficiados com a distribuição de alimentos e outros itens de primeira necessidade, além de disponibilizar atendimentos de uma equipe de assistentes sociais.
Em 2022, assumiu a gestão de 12 unidades dos CEUS, em contrato firmado com a Secretaria Municipal de Educação, e ampliou seu campo de atuação, levando esta consistente trajetória de transformação social em Heliópolis para outras regiões da cidade, em conformidade com os objetivos, planos e políticas estabelecidas pela SME para as áreas de educação, cultura, esporte, lazer, recreação e tecnologia da cidade de São Paulo.
Para mais informações, acesse: http://www.institutobaccarelli.org.br
Agradecemos aos nossos patrocinadores e parceiros que apoiam as atividades artístico-pedagógicas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura:
Patrocinador Master: Unilever.
Patrocinadores Ouro: B3, BTG Pactual e Instituto Votorantim.
Patrocinadores Prata: Ibiuna Investimentos, Kinea, uma empresa Itaú, Zurich, Drogasil, Ultra, Oliver Wyman, Pfizer e Pró Vida.
Patrocinadores Bronze: Alelo, Too Seguros, Instituto Marina e Flávio Guimarães, Mapfre e Banco BV.
Apoio: Trench Rossi Watanabe, IGC, Vinland Capital, Jive, Intimus, Klabin, Velt Partners, Banco ABC, Grupo Vamos, Amatools, EDP, Ritec, Haganá e Verde Asset.
Serviço:
Orquestra Sinfônica Heliópolis e Edilson Ventureli Data: 5 de maio (domingo), às 11h
Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Barro Preto, Belo Horizonte, MG Entrada gratuita
Retirada de ingressos na bilheteria da Sala Minas Gerais ou em filarmonica.byinti.com
Contato: comunicacao@institutobaccarelli.org.br / (11) 3506-4610