Notas Rápidas
No lançamento, tem exibição inédita do filme “Pessoal do Ceará – Lado A Lado B”, no CineTeatro São Luiz. Toda a programação é gratuita
O Ceará entra, mais uma vez, na rota do cinema dos países lusófonos. Depois de passar por Portugal, Cabo Verde, Moçambique, Angola e Timor Leste, o FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa aporta no Estado com mostras de 1 a 8 de dezembro, nas cidades de Fortaleza, Quixadá e Redenção. Com entrada gratuita, o festival realiza exibição de filmes de longas e curtas-metragens de diversos cineastas dos países lusófonos, além de debates após as mostras para discutir aspectos da produção cinematográfica e o potencial de mercado dos países de língua portuguesa. Em 2024, apenas o Ceará sedia o evento no Brasil.
A abertura oficial do FESTin ocorre no dia 1º de dezembro, no CineTeatro São Luiz, com exibição do filme inédito Pessoal do Ceará – Lado A lado B, do diretor Nirton Venâncio, além de apresentação da Orquestra Eleazar de Carvalho (Orcec), com repertório em homenagem ao “Pessoal do Ceará”. O filme narra a história do movimento musical que revelou talentos da música brasileira como Fagner, Belchior, Ednardo, Amelinha, Fausto Nilo, Rodger Rogério e Teti. A exibição ocorre como teste de audiência, uma estratégia que a produção do filme está experimentando para medir o nível de aceitação da obra cinematográfica.
A programação segue no dia 3 de dezembro. A cidade de Quixadá recebe o FESTin, no cinema do Supermercado Pinheiro e, à noite, no Distrito de Juatama, haverá a exibição comemorativa dos 15 anos do filme “O Auto da Camisinha”, de Clébio Viriato Ribeiro. No dia 4 de dezembro, a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), no município de Redenção, sedia a mostra com a exibição de “A Luta de Nzinga”, uma produção de São Tomé e Príncipe, com direção de Eduardo Cunha Sousa.
De volta à capital cearense, no dia 5 de dezembro, ocorre uma roda de conversa com as diretoras do FESTin Lisboa, Adriana Niemeyer e Lea Texeira e representante da Associação Ceará Audiovisual Independente (Ceavi), para falar de distribuição nos Países de Língua Portuguesa. À noite, o festival chega ao Cinema do Dragão do Mar, onde segue até 8 de dezembro, com sessões gratuitas entre 17h e 19h.
Nesta 4ª edição, o FESTin-Ceará tem como objetivo promover a exibição de filmes de curta e longa-metragem em caráter não competitivo, fomentando a interculturalidade e o intercâmbio cultural entre os países de língua portuguesa. Com duração de oito dias, o festival se transformará no principal palco de exibição de filmes oriundos dos países da CPLP (Comunidade os Países de Língua Portuguesa), querecentemente passou a contar com nove nações: Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
O festival se mostra como importante ferramenta de difusão do cinema dos países de língua portuguesa, apresentando as produções locais de filmes de diferentes formatos. Com mostras e atividades voltadas a um vasto público, desde o infantil aos amantes do cinema experimental, o FESTin amplia a cooperação entre os territórios e o intercâmbio entre os artistas, diretores e realizadores de cinema.
Sobre o FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa
Depois de celebrar Moçambique (2010), Portugal (2011), Angola (2013), Cabo Verde (2014) e Timor Leste (2015), na sua 15ª edição o FESTin homenageou todos os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Realizado em julho deste ano, em Lisboa, o festival contou com uma programação de 74 filmes entre mostras competitivas, infantis, homenagens e de inclusão social, com exibição de filmes de oito países.
O FESTin-CE conta com as parcerias estratégicas do CineTeatro São Luiz, Cinema Dragão do Mar, Cinema Super Mercado Pinheiro, Unilab, Secretaria de Cultura de Quixadá e Ceavi. Apoio institucional da Associação Cego Aderaldo de Arte e Cultura, Prefeitura Municipal de Quixadá, Secretaria da Cultura do Ceará (Secult) e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Serviço
Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa – FESTin-Ceará
Data: De 01 a 08/12
Onde: Fortaleza: Cineteatro São Luiz e Cinema Dragão do Mar. Quixadá: Cinema do Supermercado Pinheiro e Estação de Juatama. Redenção: Unilab
Horário: 9h às 19h
Programação completa: https://encurtador.com.br/ap8nC
Instagram: @festin_festival
Gratuito
ABERTURA
DIA 01/12 (DOMINGO)
Fortaleza – CineTeatro São Luiz
17h – Cerimonial
17h30 – Apresentação Orquestra Eleazar de Carvalho
18h – Exibição Filme” Pessoal do Ceará – Lado A Lado B”, de Nirton Venâncio
Pessoal do Ceará – Lado A Lado B | 90 min | Documentário | 2024 |Brasil | Realização: Nirton Venâncio | M12
Sinopse: O documentário faz uma pesquisa analítica de 10 anos da música cearense, em um recorte de 1969 a 1979, com o país assolado por um golpe militar e a decretação do Ato Institucional N° 5, a efervescência no campo político-social manifestando-se nos movimentos estudantis, muitos deles ligados à música, com ênfase no Pessoal do Ceará, de onde se destacam nacionalmente nomes como Fagner, Ednardo e Belchior. Partindo do seminal álbum “Pessoal do Ceará – Meu corpo minha embalagem todo gasto na viagem”, lançado em 1973 pela gravadora Continental, o filme questiona que a atipicidade é essa que remete a esses três cantores e somente um deles está no disco ao lado de outros dois (Rodger e Teti) que não tiveram a mesma projeção. É entre letras e canções que relevamos histórias marcantes dos personagens de um tempo áureo da música brasileira.
A cada dia, mais mães brasileiras veem seus direitos de criar seus filhos serem questionados e, muitas vezes, negados pelo Poder Judiciário. A acusação de alienação parental tem sido utilizada como uma arma para afastar mães de seus filhos, mesmo diante de evidências de violência doméstica e abuso. Essa prática, além de causar sofrimento imensurável às famílias, revela uma falha grave no sistema de justiça, que não consegue garantir a proteção integral das crianças e dos seus direitos. De acordo com a advogada especialista em direito de família, Conceição Martins, podemos citar essa situação como “mães barriga sem aluguel”, já que as genitoras, nesses casos, são tratadas apenas como mulheres que geraram seu filho no corpo, sem direito de se defender.
Uma matéria da revista Carta Capital de 2017 mostrou várias situações em que as mães são acusadas de alienadoras ao denunciarem abusos dos pais contra os filhos. “Isso é mais comum do que se imagina. Muitas vezes, o pai faz um uso equivocado da Lei da Alienação Parental apenas por vingança. Infelizmente, quem sai prejudicada e injustiçada nessa situação, são as mães que dedicam anos da sua vida aos filhos, abdicam de viver sua própria vida para viver a vida dos filhos, e é assim que o judiciário trata a história dessas mulheres”, explica Conceição Martins. O medo de perder a guarda dos filhos faz com que muitas mulheres se calem diante da violência doméstica e do abuso sexual, temendo que suas denúncias sejam desacreditadas e utilizadas contra elas. Essa situação cria um ciclo vicioso de violência, em que as vítimas são silenciadas e os agressores ficam impunes.
Para a advogada, deve existir uma análise mais rigorosa dos fatos antes do juiz tomar qualquer decisão. “A criação de protocolos específicos para a avaliação de casos de guarda e convivência, a capacitação de magistrados e profissionais da área, e a revisão da Lei da Alienação Parental são medidas essenciais para quebrar esse ciclo de violência e injustiça”, disse.
Especialista em finanças do CEUB recomenda quitar dívidas e antecipar despesas extras, além de planejar reserva de emergência e investimentos
Muito aguardado no fim de ano, o 13º salário pode ser utilizado para planejar as finanças e proporcionar um início de ano mais tranquilo e estável aos brasileiros. Surge então a dúvida: como aproveitar esse recurso para melhorar minhas finanças? Na visão do especialista em consultoria empresarial, o professor de Administração do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Max Bianchi, o mais prudente é pagar as contas, evitar investimentos de risco e entrar o ano com a saúde financeira em dia.
Confira 5 dicas do especialista para o uso consciente do salário extra:
1. Quite as dívidas
A prioridade é quitar as dívidas, principalmente as de curto prazo. As aplicações financeiras e investimentos, por melhor que sejam, costumam remunerar abaixo dos valores que são pagos de juros e multas de empréstimos de curto e médio prazos. “Assim, as aplicações mais seguras dificilmente irão remunerar mais do que os juros desses empréstimos. Vale mais pagar dívidas do que aplicar o valor”, considera. Sobretudo no caso de prestações e boletos, sobretudo os atrasados, faturas de cartão de crédito e saldo devedor de contas especiais. “Em alguns casos, pode-se utilizar o dinheiro extra para negociar dívidas junto aos credores, que podem até oferecer um desconto para quitar ou pagar à vista”, recomenda.
2. Reserve parte do 13º para ajudar nas despesas de início de ano
No começo o ano, chega o momento de pagar impostos, como o IPTU e o IPVA. “Se você tiver filhos em idade escolar, é a hora de pagar a matrícula do colégio ou da faculdade, adquirir materiais escolares, uniformes e outros. O ideal é ter um extra para complementar estas despesas”, alerta. O especialista lembra que adiantar alguns pagamentos de janeiro pode redundar em descontos nas escolas, prefeituras e órgãos públicos e privados. A medida é válida desde que haja descontos para adiantar esses pagamentos. Do contrário, pode-se aplicar o dinheiro em investimentos de curto prazo e ganhar um pouco antes de sacar para pagar.
3. Compre presentes com desconto
Para quem precisa comprar presentes de final de ano, a dica é barganhar descontos pagando as compras à vista, recorrendo diretamente ao 13º salário. Essa recomendação é apenas para quem não tem dívidas a pagar: “Tal medida pode ser vantajosa, quando negociada com o gerente ou dono da loja para obter descontos, pagando por transferência, PIX ou dinheiro”, indica o professor. Segundo o docente do CEUB, os lojistas preferem essa negociação, pois costumam pagar porcentagens dos valores que recebem às empresas de cartão de crédito nos pagamentos via débito ou crédito. Pagar à vista, além de permitir descontos, evita o endividamento com prestações para os próximos meses – que costumam pesar no orçamento.
4. Realize aplicações
Se o consumidor não estiver endividado, a dica de ouro é investir o dinheiro que sobrou. Para quem está começando e tem um perfil mais conservador, a melhor pedida são os fundos de renda fixa, onde os ganhos não são muito significativos, porém é mais difícil ‘perder dinheiro’. Nesses casos, o professor do CEUB explica que o valor aplicado é convertido em quotas e o valor unitário dessas vai variando. Normalmente, o investimento em fundos de renda fixa costuma galgar rendimentos superiores aos da poupança, e é necessário poupar por mais tempo.
5. Reforce ou crie uma reserva de emergência
Bianchi alerta para a importância de ter uma reserva para emergências ou, mesmo, ir guardando dinheiro para viagens ou aquisição de bens de valor mais alto, como a troca do carro. “Se puder dispor do dinheiro por mais tempo, sugere-se, além dos fundos de renda fixa, os investimentos em CDB (Certificados de Depósitos Bancários), LTN (Letras do Tesouro Nacional), aplicações em CDI e outros, em que o rendimento tende a ser um pouco mais alto, porém em prazo mais longo”.
Como a digitalização está impulsionando o crescimento dos negócios e transformando o empreendedorismo no Brasil.
Fortaleza, [22 de novembro de 2024] – Em um cenário econômico repleto de desafios e oportunidades, a transformação digital surge como a mola motriz do empreendedorismo contemporâneo. No Brasil, o avanço da tecnologia não apenas redefiniu a maneira como empresas se conectam com seus clientes, mas também se consolidou como o principal impulsionador de crescimento e inovação nos negócios.
A Miner, empresa especializada na estruturação e expansão de vendas digitais e marketing, destaca que a digitalização tem proporcionado aos empreendedores brasileiros ferramentas indispensáveis para enfrentar a concorrência, fidelizar clientes e escalar operações. Segundo Gustavo Coutinho, Head and Founder da Miner, quem abraça a transformação digital conquista vantagens competitivas essenciais.
“Empreender hoje não é só sobre ter uma boa ideia, mas sobre como transformar essa ideia em algo escalável e sustentável por meio da tecnologia. A transformação digital não é mais uma escolha; é o ponto de partida para qualquer negócio que deseja crescer. Nosso objetivo na Miner é guiar os empreendedores nesse caminho, oferecendo soluções estratégicas que gerem resultados reais,” afirma Coutinho.
No Brasil, os resultados dessa revolução digital são evidentes. Um estudo da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostrou que 75% dos pequenos e médios empreendedores que adotaram o digital relataram aumento nas vendas em até 30%. Além disso, setores como o e-commerce têm registrado crescimento acelerado, representando uma parcela cada vez maior do faturamento das empresas, com previsão de movimentar mais de R$ 300 bilhões em 2024.
Empreendedores que abraçam o digital não apenas garantem maior eficiência operacional, mas também acessam novas oportunidades de mercado. A implementação de tecnologias como automação de marketing, uso de dados para tomada de decisões e estratégias omnichannel têm sido fundamentais para conectar negócios e consumidores de maneira mais personalizada e eficiente.
“Estamos vivendo um momento onde a inovação não é apenas bem-vinda, mas absolutamente necessária. A digitalização é o motor que transforma pequenos negócios em grandes marcas, e a Miner tem o compromisso de estar ao lado dos empreendedores nessa jornada,” ressalta Gustavo Coutinho.
Para além dos números, o impacto da transformação digital vai além dos negócios. Ela tem sido responsável por democratizar o acesso ao mercado, permitindo que empreendedores de todas as regiões do Brasil, independentemente do porte, possam competir em pé de igualdade em um ambiente global.
Com uma metodologia personalizada, a Miner trabalha lado a lado com seus clientes, desde o diagnóstico inicial até a implementação de estratégias robustas e sustentáveis. A empresa tem ajudado negócios de diferentes segmentos a alavancarem suas vendas e a se destacarem no mercado, sempre com foco em inovação e resultados concretos.
Sobre a Miner
A Miner é uma empresa especializada na estruturação e expansão de vendas digitais e marketing. Com foco em soluções estratégicas personalizadas, ajuda empreendedores a alcançarem resultados concretos no ambiente digital.
A Unimed Fortaleza realizou a segunda edição do Prêmio Empresas que Cuidam na quinta-feira (21/11). Na oportunidade, foram premiados as empresas e os profissionais de Recursos Humanos que se destacam na promoção de práticas focadas na promoção da saúde e bem estar dos colaboradores. A cerimônia de premiação foi realizada no auditório do BS Design e contou com a participação de convidados, imprensa e colaboradores da Unimed Fortaleza.
As empresas e profissionais participantes concorreram nas categorias Empresa Cliente Unimed Fortaleza, Empresa Mercado e Profissional de RH do Ano. O propósito da iniciativa é fortalecer um ecossistema de melhores práticas saudáveis, promovendo o bem-estar e o desenvolvimento contínuo das organizações locais.
Conheça os vencedores nas categorias Empresa Mercado e Empresa Cliente Unimed Fortaleza:
Empresa Mercado
Médio Porte
1º lugar: Nutrilite, com o case Saúde e bem-estar integral
Grande Porte
1º lugar: Solar Coca Cola, com o case Cuid@r Autocuidado – a tecnologia humanizada na saúde
2º lugar: Instituto para Gestão em Saúde de Sobral, com o case Projeto TEAcolho
Empresa Cliente Unimed Fortaleza
Médio Porte
1º lugar: Poncetech Soluções em Tecnologia, com o case Ponceverso – saúde é o que interessa, em um mundo que tem pressa
2º lugar: Longevidade Saudável, com o case Mais Saúde LS
Grande Porte
1º lugar: Mercadinhos São Luiz, com o case Jeito de Viver Bem
2º lugar: Grupo Telles, com o case Programa + Vida
Os projetos inscritos foram avaliados por um júri composto por especialistas da área de gestão de pessoas e negócios: Luanna Façanha, gerente de Gente, Gestão e Diversidade da Unimed Fortaleza; Mariza Quinderé, diretora Regional do GPTW; Fernando Hélio, sócio-fundador do Nosso Meio; Carlos Mororó, CEO da Camarmo Consultoria; e Janete Bezerra, CEO da Cempre Consultoria.
Profissional de RH do Ano
Já na categoria Profissional de RH do Ano, uma votação aberta ao público definiu a ganhadora da noite. Ao todo, mais de 2 mil pessoas votaram nesta categoria. Confira o resultado:
1º lugar: Ana Paula Falcão – Mercadinhos São Luiz
2º lugar: Izadora Menezes – Grupo Longevidade Saudável
3º lugar: Shirleuda taveira – Grupo Telles
O presidente da Unimed Fortaleza, Marcos Aragão, destacou a importância do prêmio. “Essa premiação sintetiza a vocação e a essência da Unimed Fortaleza. Por origem, a Unimed Fortaleza nasceu para cuidar das pessoas. Está no nosso DNA. É por isso que a gente se orgulha tanto e essa premiação é tão importante para a gente. A gente se orgulha de estar ranqueado nas melhores posições do GPTW, porque isso é o reflexo do cuidado que a gente tem com o nosso colaborador, principalmente na área assistencial”, enfatiza.
Mais sobre a Unimed Fortaleza
Fundada em 9 de janeiro de 1978 por 23 médicos que se uniram por meio do cooperativismo, a Unimed Fortaleza integra o Sistema Nacional Unimed. Atualmente, é a 11ª maior singular, em relação às outras Unimeds, em número de beneficiários, com mais de 370 mil clientes e cerca de 4 mil médicos cooperados e reconhecida como a melhor empresa para trabalhar no Ceará, segundo a pesquisa Great Place to Work (GPTW) 2024.
A operadora tornou-se a primeira rede de saúde no Brasil a receber a acreditação internacional Ouro do programa Qmentum International (QGA), um processo que avalia a qualidade do atendimento e a segurança do paciente em toda a rede. A cooperativa possui uma ampla rede credenciada e uma rede própria que conta com o Hospital Unimed Fortaleza, que tem nível Diamante, máximo de Acreditação Hospitalar, sendo o maior hospital do Ceará em número de leitos e o maior do sistema Unimed no Brasil; e com certificação nível Platinum para o Hospital Unimed Sul, que possui serviços de emergência pediátrica, internação, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Oncologia Pediátrica, além de um centro cirúrgico moderno. A rede própria conta, também, com 11 laboratórios, outras cinco Clínicas Unimed, oito Clínicas de Saúde Integral, além de programas como a Medicina Preventiva.
O espetáculo gratuito é um convite para se libertar, sonhar e embarcar em sua própria jornada de transformação
A Tapera das Artes, espaço multifuncional que oferece cultura, educação e atividades integradas para crianças, adolescentes e jovens há 41 anos, promoverá, na sexta-feira, dia 22 de novembro, no Teatro da Tapera das Artes, em Aquiraz, o espetáculo Metamorfose, uma experiência poética e sensorial que transporta o público para um universo onde arte cênica, música, luz e formas visuais se fundem em uma dança hipnótica. Para assistir, o público deverá acessar a plataforma Sympla e adquirir seu ingresso gratuito. O espetáculo será apresentado em dois horários, às 15h30 e às 18h30.
Sob a luz negra, o palco torna-se um portal para dimensões ocultas, revelando camadas de significado e beleza surreal. Dividido em três atos – Fecundação, Gestação e Criação – o espetáculo conduz a plateia por cenas que simbolizam o ciclo de transformação e renascimento, explorando temas como a origem da vida, a busca pela liberdade e o poder do desejo criativo.
“Metamorfose nos remete ao mundo imaginário da vida, trazendo estética provocativa de estrema beleza, mas sobretudo a certeza de que tudo que se cria se recria, e que nossa mente tem o poder de ver para além dos olhos. É verdadeiramente instigante, imperdível esse espetáculo dirigido por CA CAU, que conseguiu ofertar um roteiro extremamente atraente e divertido para todos os públicos”, diz Ritelza Cabral, presidente do Conselho da Tapera das Artes.
Cada cena mergulha o espectador em um novo mundo: a “Árvore da Vida” revela segredos ancestrais; “Caminhando para o Infinito” desafia o tempo e o espaço; “Aos Olhos de Quem?” questiona a linha entre realidade e ilusão; “Saia da Prisão” celebra a explosão da liberdade; “A Serpente do Desejo” evoca forças primordiais e, finalmente, “É Hora de Voar” representa a culminação do ciclo de metamorfose.
“Com uma estética imersiva e uma trilha sonora pulsante, “Metamorfose” convida o público a participar de um rito de passagem – um convite para se libertar, sonhar e embarcar em sua própria jornada de transformação”, diz CA CAU, diretor geral e responsável pelo roteiro do espetáculo.
Saiba Mais
A Tapera das Artes é um espaço multifuncional que oferece cultura, educação e atividades integradas para crianças, adolescentes e jovens há 41 anos. A instituição desenvolve um trabalho modelo nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e São Paulo, atendendo aproximadamente 2.500 pessoas em 14 ateliês de artes. Para isso, emprega uma metodologia específica para promover a arte, em colaboração com escolas públicas, beneficiando famílias de baixa renda. Além disso, as iniciativas proporcionam oportunidades de profissionalização para os jovens envolvidos.
Serviço:
Espetáculo Metamorfose
Data: 22 de novembro, sexta-feira
Hora: 15h30 e 18h30Local: Teatro Tapera das Artes – R. Antônio Gomes dos Santos, s/n – Centro, Aquiraz – CE
Gratuito, via Sympla:
https://www.sympla.com.br/evento/metamorfose-15-30/2729600
https://www.sympla.com.br/evento/metamorfose/2729433
Professor de Medicina do CEUB destaca a relação do envelhecimento dos óvulos com os riscos associados à gestação
Com o protagonismo feminino em diversas áreas, muitas mulheres optam por adiar a maternidade para depois dos 40 anos. Subiu 65,7% o número de mulheres que decidiram engravidar após essa idade na última década, enquanto a faixa dos 30 a 39 anos registrou aumento de 19,7%, de acordo com o IBGE. Bruno Ramalho, especialista em reprodução humana e docente no Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica como o avanço da medicina pode auxiliar quem opta pela gestação em idade avançada.
A mulher já nasce com todos os seus óvulos, que vão envelhecendo com o passar do tempo. Assim, conforme explica o professor, no momento da ovulação, o óvulo selecionado sempre terá a idade da mulher que o ovulou. Até que, um dia, o estoque de óvulos acabará, quando vem a menopausa. “O envelhecimento dos óvulos impacta a fertilidade, pois os óvulos vão perdendo sua capacidade de serem fecundados e de gerar embriões com o número correto de cromossomos.”
Ramalho alerta que, em idades avançadas, podem ser mais frequentes as anomalias cromossômicas na prole, como aneuploidias, aborto espontâneo e óbito fetal. “As chances de conceber um bebê com alguma aneuploidia são estimadas em 1 entre 385 aos 30 anos, 1 entre 192 aos 35 e 1 entre 66 aos 40. Perceba que, em uma década, a chance aumenta 5 vezes”. Apesar dos riscos, os exames recomendados antes de uma gravidez após os 40 são semelhantes aos de mulheres mais jovens.
Mesmo que a gravidez natural seja possível em várias idades, o período para avaliar a infertilidade deve ser reduzido em alguns casos para não desperdiçar “um tempo precioso”, explica Ramalho. Embora não existam protocolos específicos para quem quer engravidar em diferentes faixas etárias, o especialista detalha: “O que muda é o período de espera antes de investigar. Para mulheres com menos de 35 anos, o recomendado é tentar por um ano antes de procurar avaliação. Entre 35 e 39 anos, o tempo reduz para seis meses. A partir dos 40, a investigação deve ser imediata”.
Técnica de reprodução humana
Para mulheres acima dos 40, Bruno garante que fertilização in vitro (FIV) é o tratamento com maior probabilidade de sucesso e pode ser considerada a análise genética pré-implantação para detectar aneuploidias nos embriões. “O uso da técnica deve ser individualizado, mesclando aspectos clínicos e expectativas das pessoas envolvidas”.
O professor indica às mulheres buscar acompanhamento e suporte médico adequados, mantendo o equilíbrio entre os avanços técnicos e as expectativas das futuras mães. “Hoje, a fertilização in vitro é a técnica com maior chance de levar ao bebê em casa. Isso vale para qualquer idade, mas, novamente, quanto mais jovem, maior a chance de o tratamento dar certo”, considera.
Psiquiatra do CEUB aponta como o machismo leva ao adiamento de diagnósticos, perpetuando ciclo de negação e procrastinação do cuidado médico
Criado a partir da combinação das palavras moustache (bigode) e November (novembro), o movimento global Movember reforça como a saúde mental masculina pode interferir no combate ao câncer de próstata e testículo. Lucas Benevides, psiquiatra e professor de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), alerta sobre o impacto fisiológico e psicológico do estigma em torno da masculinidade no diagnóstico e o tratamento de doenças – que pode prolongar o sofrimento e elevar as taxas de mortalidade.
A cultura de honra, marcada pela valorização da força e da autossuficiência, é um obstáculo. Segundo Benevides, muitos homens evitam consultar médicos de todas as especialidades ou realizar exames preventivos, pois consideram que isso os torna vulneráveis ou frágeis. “Essa relutância está enraizada no machismo, que valoriza o autocontrole e a resistência física. A mentalidade dificulta que eles aceitem procedimentos de rastreamento, o que é alarmante em relação ao câncer de próstata, uma das doenças que mais matam homens no Brasil”, destaca.
O docente do CEUB destaca que essa barreira emocional se agrava por envolver o exame de toque, que “carrega um peso simbólico por ser considerado uma invasão à identidade masculina”. No entanto, a falta de diagnóstico precoce significa um custo alto para a saúde do homem. “Quando o câncer de próstata é detectado nos estágios iniciais, as chances de sucesso no tratamento são muito maiores. Mas a resistência com os exames preventivos atrasa o diagnóstico, o que pode levar a piores desfechos clínicos e comprometer a qualidade de vida dos pacientes”.
Outro fator preocupante é o medo de que o tratamento do câncer de próstata comprometa a função sexual. No entanto, o psiquiatra alerta para o impacto psicológico dessa decisão: “A percepção de que o tratamento pode afetar a virilidade é uma das principais razões para a recusa ao diagnóstico. A ideia de masculinidade está, muitas vezes, intimamente ligada à sexualidade, o que faz com que muitos homens prefiram correr o risco de complicações graves a encarar um tratamento que eles associam a uma ameaça à sua identidade masculina”.
Apoio psiquiátrico e psicológico
De acordo com Lucas Benevides, o medo sentido pelo homem também leva a altos níveis de ansiedade e estresse antes dos exames, o que contribui para o adiamento do diagnóstico, perpetua o ciclo de negação e procrastinação do cuidado médico. Campanhas que promovem a prevenção do câncer de próstata e abordam temas de saúde mental masculina ajudam a superar esse estigma, sendo os apoios psiquiátrico e psicológico indispensáveis.
O psiquiatra sugere que psicólogos adotem abordagens terapêuticas específicas para ajudar homens a lidar com o impacto psicológico do tratamento, especialmente no que tange à função sexual. Com os avanços na medicina, técnicas menos invasivas são adotadas, como a cirurgia robótica, que minimiza o impacto físico e psicológico do tratamento. Segundo Benevides, essas alternativas permitem preservar melhor a função sexual e a imagem corporal dos pacientes, reduzindo a sensação de ameaça à masculinidade.
No âmbito da saúde mental, técnicas de enfrentamento como mindfulness e a participação em grupos de apoio podem ser eficazes para ajudar os homens a lidar com o medo e a ansiedade antes e depois do diagnóstico. “Quebrar tabus em torno da masculinidade é mais do que uma questão de redefinição cultural: é um ato necessário para promover uma saúde mais inclusiva e prolongar a vida daqueles que hesitam em buscar o cuidado de que tanto precisam”, arremata o professor.
Raio-X do Câncer de próstata no Brasil
No Brasil, o câncer de próstata representa 29% dos casos da doença, de acordo com levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Em 2023, foram 70 mil novos casos e 17 mil óbitos pela doença no país, ressaltando a importância de iniciativas que promovam a conscientização e o diagnóstico precoce.
Chuvas aumentam a condutividade das altas descargas elétricas dos postes, fios e estruturas metálicas, afirma especialista do CEUB
Com as chuvas, aumentam os riscos de choques elétricos em áreas urbanas, devido ao contato com fios energizados. Somente em 2023, foram 2.089 acidentes elétricos e 781 mortes, envolvendo choques, incêndios e raios, segundo dados da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos de Eletricidade. Luciano Duque, professor de Engenharia Elétrica do Centro Universitário de Brasília (CEUB) alerta para a atenção redobrada e indica como prevenir acidentes com fios ou postes de energia no período.
Confira entrevista, na íntegra:
Quais são os principais riscos de postes eletrificados em áreas residenciais, especialmente em dias de chuva?
LD: O risco de postes eletrificados é o risco de choque elétrico e ele aumenta muito no período de chuva. Isso porque a condutividade da corrente é muito maior, e, ao encostar em um poste eletrificado, a pessoa recebe uma descarga. O risco de postes eletrificados é grave e pode resultar em fatalidades.
De que forma o roubo de cabos de energia aumenta o risco de choques elétricos nos postes?
LD: Muitas vezes, o roubo de cabos elétricos ou atos de vandalismo trazem riscos adicionais para a população. Às vezes, quem provoca esse dano não leva todo o cabo e parte dele fica energizada, podendo encostar em algum poste ou outra estrutura metálica. Esses atos de vandalismo ou roubo deixam partes energizadas expostas, podendo eletrificar o poste e causar choques elétricos em quem encostar.
Quais são os sinais de postes ou fios eletrificados para evitar acidentes?
LD: A população pode identificar um risco ao ver um cabo solto na rua ou no poste. Nesse caso, é importante acionar imediatamente a concessionária de energia da localidade. Mesmo que o cabo solto não pareça energizado, é preciso contatar essas empresas para avaliar a situação com segurança.
Quais são as medidas de segurança imediatas que uma pessoa deve tomar caso presencie alguém recebendo uma descarga elétrica de um poste?
LD: Se uma pessoa estiver sendo eletrocutada, a recomendação é não tocar nela diretamente, pois quem tenta ajudar pode acabar tomando choque também. A melhor opção é usar algum objeto que não conduza eletricidade, como um cabo de PVC ou uma vassoura seca, para afastar a vítima do ponto energizado. Nunca toque diretamente na pessoa, use sempre algo que seja isolante.
Por que a chuva aumenta o risco de acidentes com descargas elétricas?
LD: Sim, durante a chuva, o risco aumenta porque a resistência elétrica diminui. Se uma pessoa toca uma estrutura energizada com o solo molhado, a corrente flui com mais facilidade pelo corpo, aumentando o risco de morte. Essa redução na resistência elétrica afeta tanto a estrutura quanto o corpo da pessoa, facilitando o choque.
Que tipo de calçado ou equipamento de proteção seria recomendável para quem costuma caminhar em áreas onde há postes, especialmente em dias de chuva?
LD: Em dias de chuva, é aconselhável evitar caminhar perto de postes sem calçado adequado. O tênis pode oferecer alguma proteção, mas o ideal é não encostar em postes de iluminação ou energia, pois não sabemos se há falhas de manutenção que possam causar eletrificação.
Quais são as recomendações específicas para proteger crianças e animais de acidentes com eletricidade em espaços públicos?
LD: Em espaços públicos, é essencial supervisionar as crianças para que não toquem em postes de iluminação, pois o estado deles nem sempre é seguro. Em áreas como parques e quadras de esportes, deve-se exigir que as autoridades realizem verificações periódicas nas estruturas metálicas, especialmente escorregadores e equipamentos onde crianças brincam, para garantir que estejam livres de qualquer eletrificação acidental.
Quais medidas preventivas podem ser adotadas para reduzir o risco de choque elétrico em locais próximos a postes e fiações?
LD: Para reduzir os riscos, o ideal é que sejam feitas manutenções preventivas frequentes em aparelhos como postes de iluminação e equipamentos de playground. No caso dos postes de iluminação pública e de distribuição de energia, essas inspeções e reparos devem ser feitos tanto pela concessionária de energia quanto pela administração pública para prevenir acidentes.
Em caso de acidentes como esse, quais os primeiros socorros recomendados até que o socorro profissional chegue ao local?
LD: Ao presenciar alguém recebendo um choque, o primeiro passo é acionar o Corpo de Bombeiros. Até que a ajuda chegue, a massagem cardíaca e a respiração assistida, quando necessárias, podem ajudar a salvar a vida da pessoa afetada.
Para cientista político do CEUB, um dos principais feriados nacionais celebra a história da mudança do regime político e prova lições de cidadania
A Proclamação da República, celebrada no dia 15 de novembro, marca um dos momentos mais significativos da história do Brasil. Para além da troca de regimes – da monarquia parlamentarista ao período republicano presidencialista – simboliza a transformação na forma de governo, com impacto nas estruturas políticas nacionais e nos princípios que ainda hoje moldam o ideal de cidadania no Brasil. Cientista político e professor de Direito Constitucional do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Alessandro Costa detalha a importância do episódio para o país.
Apesar de ser feriado nacional, a Proclamação da República muitas vezes é confundida com o Dia da Independência, celebrado em 7 de setembro. Segundo Costa, os dois eventos são fundamentais, mas refletem momentos e objetivos históricos distintos: “A Independência, em 1822, simbolizou o grito de soberania do jovem Estado brasileiro, enquanto a Proclamação da República, em 1889, representou o rompimento com a monarquia e a redefinição da estrutura política. Ambos moldaram a formação da identidade nacional, mas a república buscava afirmar a figura do cidadão em substituição ao súdito do império.”
Segundo o docente do CEUB, a transição do status de súdito para cidadão brasileiro foi um processo que levou tempo e enfrentou inúmeras limitações. Embora a república representasse uma nova organização política, a estrutura da pirâmide social permaneceu praticamente inalterada. “As camadas mais baixas, compostas em grande parte por ex-escravos e seus descendentes, continuaram em posição desprivilegiada. Somente as oligarquias locais, as camadas mais altas da sociedade, inicialmente se beneficiaram, assumindo o poder e moldando o novo sistema político a favor de seus interesses próprios”, explica.
Após o ato da proclamação, o professor considera que o cenário começou a mudar à medida que o sistema republicano foi consolidando direitos e garantias para a população. Para Costa, a atual Constituição foi fundamental nesse processo, pois incorporou plenamente os direitos e garantias individuais dos cidadãos, ampliando a rede de proteção e assegurando a cidadania a todos os brasileiros. “A Constituição de 1988 cumpre esse papel ao consolidar direitos que, anteriormente, não tinham a mesma proteção e aplicabilidade”, ressalta o especialista.
Coisa pública
A título de curiosidade: do latim res publica, que significa “coisa pública”, a palavra República reforça a noção de que os bens e os interesses do Estado pertencem ao povo. Nesse sentido, o docente do CEUB salienta a importância desse princípio no texto constitucional. “Nossa Constituição deixa claro, no artigo 1º, que ‘todo o poder emana do povo’, o que fundamenta a noção de que o Estado deve satisfazer as necessidades de seus cidadãos, protegendo seus direitos fundamentais, como o direito à vida, à liberdade, à educação e à cultura”.
Sobre a ideia de ser um cidadão republicano, Alessandro explica que o conceito se baseia em indivíduos que acreditam na igualdade civil e no equilíbrio entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que atuam como contrapesos. “Ser republicano é respeitar os direitos de todos, acreditar na lei e na democracia, preservando a ética pública e os valores que fundamentam a república”, finaliza o cientista político.