Notas Rápidas
Encontradas em lares, roupas e livros, as traças tem hábitos alimentares e de sobrevivência distintos, de acordo com Biólogo do CEUB
As traças são insetos encontrados com facilidade em ambientes domésticos, conhecidos por causar danos materiais em roupas e livros. Elas geralmente preferem locais escuros e úmidos, onde se alimentam de substâncias amiláceas encontradas em livros, papéis, roupas ou produtos farináceos. No Brasil, o termo “traça” é utilizado para se referir a dois grupos distintos de insetos. De acordo com Fabrício Escarlate, professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB), a distinção entre a traça dos livros e a traça das roupas, além de morfológica, está relacionada aos hábitos alimentares no ambiente doméstico.
Curiosidades ALIMENTAÇÃO
Mesmo que a presença de traças nos ambientes não represente grandes riscos aos seres humanos, esses insetos causam danos eventuais ao patrimônio, como livros e roupas, especialmente aquelas feitas de fibras naturais, como seda e algodão. Enquanto as traças dos livros se alimentam de materiais que contêm celulose, como papel, as traças das roupas preferem tecidos. “Essa diferenciação é importante para entender os hábitos e os danos causados por esses insetos, permitindo medidas mais eficazes de prevenção e controle nas casas”, destaca o professor.
Curiosidades FASES DE VIDA
– A chamada traça dos livros pertence à ordem Zygentoma, alguns dos insetos mais antigos conhecidos. Como insetos ametábolos, não passa por uma metamorfose completa. O grupo não apresenta asas pelo fato de os adultos serem muito semelhantes aos jovens, tendo como principal diferença o tamanho.
– Já a traça das roupas, tem fases distintas de larva, pupa e adultos alados, como as mariposas e borboletas. Desse modo, revela o especialista, a traça das roupas é, na verdade, uma mariposa. Na fase juvenil, ela é uma lagarta que se esconde em um pequeno casulo feito de materiais disponíveis no ambiente doméstico, como algodão e outros tecidos das roupas.
“A proliferação dessas traças ocorre em ambientes ricos em matéria orgânica, com condições como temperatura e umidade favoráveis. Isso inclui armários domésticos e ambientes escuros”, detalha Fabrício Escarlate.
Curiosidades AMBIENTE
O grupo das traças de livros apresentam espécies adaptadas à vida em cavernas, onde passam todo o seu ciclo de vida se alimentando principalmente de matéria orgânica. Uma das características marcantes desses insetos, conforme explica o professor, é a fotofobia: eles evitam a luz e tendem a buscar ambientes mais escuros. Esses ambientes sombrios são facilmente encontrados em nossos lares.
“Sempre há um canto no armário, uma fresta onde esses animais podem se esconder e sobreviver. Não é coincidência esses espaços serem geralmente áreas menos acessíveis para limpeza. Como resultado, é comum que se acumule matéria nesses locais, criando um ambiente propício para esses animais”, considera o especialista.
Curiosidades ECOSSISTEMA
Embora a traça de roupas seja mais conhecida no ambiente doméstico, o docente do CEUB frisa que sua importância biológica na cadeia alimentar, servindo de alimento para aves e morcegos, por exemplo. Quanto à traça dos livros, seus predadores naturais, como lacraias e escorpiões, contribuem para o controle populacional desses animais. “Essa relação complexa entre presas e predadores ressalta a interconexão dos ecossistemas e a importância de cada espécie em seu papel ambiental”
O professor de Ciências Biológicas acrescenta que estes organismos desempenham papel fundamental nos ecossistemas naturais. Enquanto algumas espécies têm influência na polinização, outras contribuem para a decomposição da matéria orgânica. “Observamos os grupos de espécies e não de indivíduos específicos encontrados em ambientes domésticos. Essa distinção reflete o verdadeiro impacto ecológico desses animais”, arremata.
Com destaque para o Manto Tupinambá, recentemente exibido na Bienal de Veneza, a mostra apresenta a produção de 12 artistas indígenas
Cerimônia de abertura contará com um toré realizado por Japira Pataxó e as presenças de Sandra Benites, Glicéria Tupinambá e Yacunã Tuxá
Acontece hoje, terça-feira, 28 de maio, às 19h, na CAIXA Cultural Salvador, a cerimônia de abertura da exposição de arte indígena Nhe´ ẽ Se. O evento terá as presenças das curadoras da mostra, Sandra Benites e Vera Nunes, e de três das artistas cujas obras fazem parte da exposição: Aju Paraguassu, Yacunã Tuxá, que acabou de vencer o Prêmio Sim à Igualdade Racial, na categoria Arte em Movimento, e Glicéria Tupinambá, recriadora do Manto Tupinambá. As três artistas são de comunidades indígenas localizadas na Bahia. Já Sandra Benites, da etnia Guarani-Nhandeva (MS), é pesquisadora e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional da UFRJ, tendo se tornado a primeira curadora indígena, no Brasil, a integrar a equipe de um museu.
Outros indígenas também estarão presentes na cerimônia com acesso aberto ao público, como Japira Pataxó, majé e curandeira da Tribo Novos Guerreiros, situada na terra indígena Coroa Vermelha, em Porto Seguro, sul da Bahia. Japira realizará um Toré, ritual sagrado que envolve danças e cânticos e serve para fortalecer o espírito e a coragem dos guerreiros. Além disso, o ritual tem também o propósito de curar – uma cura pela fala e pela palavra cantada. Esse é justamente o mote da exposição, já que Nhe´ ẽ Se é uma expressão da língua guarani que, na língua portuguesa, significa o desejo de fala, a expressão do espírito e o diálogo como cura.
É com esse propósito de comunicar ideias e emoções, função primaz da própria arte, que a mostra de arte indígena ficará em cartaz de 28 de maio a 04 de agosto na CAIXA Cultural Salvador. A exposição Nhe´ ẽ Se reúne obras de 12 artistas indígenas vindos de diferentes regiões do Brasil: Aislan Pankararu, Ajú Paraguassu, Arissana Pataxó, Auá Mendes, Davi Marworno, Déba Tacana, Edgar Kanaykõ Xakriaba, Glicéria Tupinambá, Paulo Desana, Tamikuã Txihi, Xadalu Tupã Jekupé e Yacunã Tuxá. Depois de sua estreia em Brasília, ela chega à capital baiana e poderá ser visitada gratuitamente de terça a domingo, das 9h às 17h30.
Para Sandra Benites, reunir trabalhos de artistas indígenas de várias partes do país, de contextos e geografias díspares, cada um com sua linguagem e singularidade, é justamente o que dá a força da mostra. “Nhe´ ẽ Se é o espaço preparado para que o diálogo aconteça com as diferentes vozes de diferentes artistas e onde o acolhimento e a escuta são fundamentais”, resume. Vera Nunes lembra da importância de a Bahia receber a exposição, uma vez que ela é um genuíno território indígena. “É o reencontro afetivo dos baianos com a sua ancestralidade, o resgate da memória-território. O que estamos fazendo é movimentar essa memória, pois ela depende desse movimento. E despertar a memória, reativá-la, é fundamental para a construção do futuro”, explica.
A exposição, que nasceu a partir de uma pesquisa acadêmica de Benites e revela o desejo de fala dos povos indígenas, tem o patrocínio da CAIXA e do Governo Federal e é idealizada e realizada pela agência Via Press Comunicação, que atua há 25 anos com foco no desenvolvimento de projetos culturais e em áreas como assessoria de imprensa, eventos, marketing digital, relações públicas e relacionamento comunitário.
Manto Tupinambá
Entre as obras que serão exibidas está o Manto Assojaba Tupinambá, de Glicéria Tupinambá, conhecida por recuperar as técnicas ancestrais de confecção dos mantos de seu povo que foram roubados ao longo dos séculos de colonização. O manto foi o centro das atenções na abertura do pavilhão brasileiro da atual edição da Bienal de Veneza, em abril desse ano. Original da aldeia Serra do Padeiro, localizada na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, no sul da Bahia, Glicéria é, atualmente, a única que domina o método de realização dos mantos tupinambás, símbolos sagrados de poder utilizados em rituais por pajés, majés e caciques do povo.
A própria artista explica que para criar a peça são necessárias de 3.500 a 5.000 penas de guará e de araras coloridas que são levadas pelo vento quando as aves levantam voo. As penas são costuradas em uma malha de pesca com um cordão encerado formando nós que simbolizam a ligação do passado com os dias atuais. Os tupinambás dominavam a costa brasileira antes da chegada dos portugueses e foram os primeiros a ter contato com os colonizadores. Para além do resgate da tradição e do encantamento estético poderoso que ele provoca, o Manto Tupinambá representa a memória e o ativismo social e político pelos direitos das mulheres indígenas.
Força coletiva da exposição
A coletividade da exposição aponta para um conjunto potente de trabalhos que se identificam por objetivos comuns: a exaltação das origens, a urgente recuperação e preservação física e espiritual dos territórios e a necessidade de enaltecer a ancestralidade. No desejo de fala [que dá nome à exposição], também está contido o desejo de mostrar a força política e a beleza conceitual das culturas indígenas, de modo a chamar a atenção do público para a importância dos indígenas não só no passado, mas principalmente no presente e no futuro do planeta. Sobre a relevância política da mostra, a Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, afirmou: “é com muita felicidade que eu vejo que estamos ocupando espaços com a nossa arte”.
Outro ponto em comum das obras é o emprego e a utilização de materiais encontrados nos próprios territórios de origem dos artistas, o que reforça a conexão espiritual entre o indivíduo e a matéria que o cerca. Os 12 criadores empregam múltiplos suportes e linguagens e convidam o visitante a mergulhar no universo indígena abordado a partir de falas e narrativas particulares. Por meio de pinturas, fotografias, instalações, vídeos e textos, os artistas visuais contemporâneos provocam o olhar do público e o convidam a diálogos com diferentes etnias, territórios, expressões culturais e inquietações. Nessas conversas multiétnicas, o observador tece uma rede harmônica “na qual a serenidade prevalece naturalmente”, comenta Sandra Benites.
O trabalho em cerâmica de Déba Tacana, por exemplo, investiga o corpo indígena e o corpo territorial para expressar sua etnicidade e manifestar que, sob nossos pés, não há terra que não seja indígena. Déba pertence ao povo Tacana, no estado de Rondônia, fronteira com a Bolívia. Já no campo do audiovisual, Edgar Kanaykõ Xakriaba, da Terra Indígena Xakriaba (MG) e primeiro indígena Mestre em Antropologia pela UFMG, se dedica a narrar o cotidiano de sua aldeia com registros fotográficos contextualizados. Também por meio de fotografias, Paulo Desana, da etnia Desana (AM), traz à tona assuntos pertinentes à região do Rio Negro, no Noroeste do Amazonas. Em seus registros, irmãos da tribo, curandeiras e pajés são retratados como personagens encantadas.
Por sua vez, Arissana Pataxó, Mestra em Estudos Étnicos e Africanos e professora na Terra Indígena Coroa Vermelha (BA), utiliza pinturas e ilustrações para debater a exploração e a destruição da terra e a representatividade indígena como parte do mundo contemporâneo. Semelhante a esse mote, o trabalho de Tamikuã Txihi mostra o equilíbrio entre a irmã natureza, a mãe terra e a humanidade. De forma mais específica, Aju Paraguassu, neta da reserva indígena Paraguassu, ativista, designer gráfica e mensageira afro-indígena, se vale também da pintura para abrir-se à escuta das curandeiras e das mães de sangue e de axé.
Também não falta na exposição arte contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul. Xadalu Tupã Jekupé, de origem ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã, mescla elementos de serigrafia, pintura e fotografia para abordar o tensionamento entre cultura indígena e cultura ocidental nas cidades. São impactantes fotografias, serigrafadas em tecido, de seus parentes usando coletes à prova de balas. Já Auá Mendes (AM) e Yacunã Tuxá (BA), usando a técnica do acrílico sobre tela, exibem, respectivamente, os quadros “Deusa e o véu dos mundos” e “Os rios de memória que redemoinham em mim”. Outras etnias ainda presentes na exposição, representadas por seus artistas, são provenientes de estados como Pernambuco (Aislan Pankararu) e Amapá (Davi Marworno).
Abertura, visita guiada e roda de conversa “Diálogo é Cura”
A abertura da exposição coletiva de arte indígena Nhe´ ẽ Se será às 19h do dia 28 de maio, com as presenças da curadora Sandra Benites e da cocuradora Vera Nunes. A cerimônia contará com tradução em libras. Pensando ainda na acessibilidade, a exposição terá audiodescrição e vídeos legendados ao longo de todo o período que permanecer em cartaz.
No dia 29 de maio, estão programadas uma visita guiada, às 14h, e a roda de conversa “Diálogo é Cura”, das 14h30 às 15h30. Ambas as atividades são também com Sandra Benites e Vera Nunes. A roda de conversa tem como tema o poder do diálogo, o processo da retomada da cultura indígena e o trabalho de cada um dos artistas. Idealizada por Sandra, a atividade se configura como uma junção de vivências que refletirão sobre a cosmovisão dos povos indígenas e sua contribuição essencial para que a sociedade brasileira seja mais justa e mais democrática. A conversa abordará os modelos comunitários dos povos originários e o relato de suas preocupações com o paradigma civilizatório moderno.
Por fim, a roda de conversa tem o objetivo de ampliar o conhecimento do público acerca do conceito de Nhe ́ ẽ Se e das artes e culturas trazidas pela exposição.
Serviço:
Exposição coletiva de arte indígena: Nhe´ ẽ Se
Local: CAIXA Cultural Salvador
Endereço: R. Carlos Gomes, 57 – Centro
Abertura: 28 de maio de 2024, às 19h
Temporada: de 28 de maio a 04 de agosto de 2024
Visitação: de terça a domingo, das 9h às 17h30
Entrada: gratuita
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Informações: @CAIXACULTURALSALVADOR | www.caixacultural.gov.br
Realização: Via Press
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal – Brasil União e Reconstrução
Para incentivar e fortalecer o turismo no Estado, a Mostra Ceará realiza, entre os dias 11 a 15 de junho, sua segunda edição gratuita no Shopping Iguatemi Bosque. O evento promete trazer uma experiência única e envolvente que celebra a rica diversidade cultural e turística do Ceará.
O evento apresentará a potencialidade do turismo local por meio da divulgação dos roteiros, inovação e tecnologia, hotéis, artesanato e outros produtos. Além disso, contará com apresentações de grupos folclóricos, feira orgânica, gastronomia, oficinas de práticas ambientais, gestão de resíduos sólidos, palestras e roda de conversa sobre cultura e turismo acessível e consciente.
Os visitantes terão a chance de explorar uma gama de atividades e exposições que destacam o melhor do turismo do Ceará, como peças temáticas, atividades interativas e cenografia da cultura nordestina, além da abertura dos festejos juninos.
A Mostra Ceará 2024 está comprometida com a experiência do turismo e da cultura acessível e inclusiva. O evento oferecerá vivências teatro de deficientes visuais, profissionais de libras, descrição em braile e espaço infantil para crianças típicas e atípicas com sala sensorial e atividade de motricidade fina, recursos de abafadores para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), síndrome de Down e ocultas.
“Queremos promover e divulgar o turismo e a cultura do Ceará, independentemente de suas habilidades ou limitações. Nosso compromisso é criar experiências turísticas verdadeiramente inclusivas e socialização familiar, valorizando a riqueza cultural da região e proporcionando um contato autêntico com os costumes e tradições do nosso povo. A Mostra Ceará deseja integrar o turismo e cultura no cotidiano dos cearenses de forma acessível, inclusiva, sustentável e diversa” afirma Elivane Medeiros, organizadora da Mostra Ceará.
O evento contará com a participação de diversos grupos de hotelaria, associações de turismo e cultura do Estado, além do apoio de órgãos e empresas.
Serviço
Mostra Ceará Turismo e Cultura
Data: 11 a 15 de junho
Horário: 10h às 20h
Local: Shopping Iguatemi Bosque
Mais informações: https://www.instagram.com/mostracearaturismoecultura/
Entrada: gratuito
Realizado nos dias 24 e 25 de maio, terceira edição do evento em São Paulo é marco histórico na orientação familiar do Brasil
O Centro Convenções Milenium foi palco de um encontro inspirador e enriquecedor no último fim de semana. Centenas de pessoas compareceram nos dias 24 e 25 de maio para participar do 3° Congresso de Orientação Familiar, promovido e organizado pela Literare Books International em parceria com a psicóloga clínica e educacional Cristiane Rayes. O evento destacou-se pela qualidade das palestras e pela diversidade dos temas abordados.
O congresso reuniu renomados profissionais das áreas de psicologia, pedagogia, psicopedagogia, medicina e fonoaudiologia, que compartilharam suas experiências e conhecimentos de maneira teórica e prática. A programação intensa contou com 40 palestras distribuídas ao longo de dois dias, proporcionando ao público uma visão abrangente e aprofundada sobre diversos aspectos da orientação familiar.
Os temas tratados foram variados e relevantes, incluindo Transtorno do Espectro Autista (TEA), psicopatologia, maternidade, desenvolvimento infantil, comunicação na adolescência, relações familiares, atendimentos em grupo e autorregulação emocional. As palestras não apenas informaram, mas também emocionaram e divertiram os participantes, provocando reflexões profundas sobre a educação parental.
Um dos momentos mais marcantes do congresso foi a participação do jovem Gabriel na palestra sobre maternidade atípica, ministrada por sua mãe, Janaína Pacheco, no dia do seu aniversário. Gabriel, cujo sorriso contagiante interagiu com o público, é a inspiração por trás do livro “Gabriel Menino Sorriso”, escrito por Janaína. O livro narra a história de luta e superação de Gabriel, oferecendo uma mensagem poderosa de resiliência e amor. “Que essa história sirva de inspiração, de amor e coragem para todas as famílias! Que o Gabriel nos lembre todos os dias que mesmo com as dificuldades podemos enfrentá-las com um sorriso no rosto!”, afirmou Janaína, emocionando a audiência e destacando a importância da positividade e da perseverança.
Para os organizadores, a troca de informações entre especialistas de diferentes áreas do conhecimento é fundamental para o verdadeiro aprendizado e compartilhamento de saberes. Segundo Alessandra Ksenhuck, presidente da Literare Books International, “o mundo está carente de orientações como as que foram abordadas neste congresso. A Literare Books entende a importância crucial do desenvolvimento infantil e da criação dos filhos e por isso busca promover eventos como este para disseminar conhecimento. É por meio do convívio familiar que aprendemos a respeitar uns aos outros, a administrar conflitos, a compartilhar e a desenvolver disciplina. Este congresso foi uma oportunidade valiosa para discutir e disseminar essas práticas essenciais.”
Para Cristiane Rayes, “a diversidade de pontos de vista e a riqueza das discussões proporcionaram um ambiente propício para a construção de conhecimentos sólidos e aplicáveis no cotidiano das famílias”, destacou.
Um dos momentos mais aguardados do evento foi o lançamento do livro “Orientação Familiar – volume 3”. A sessão de autógrafos, realizada ao final do primeiro dia de palestras, permitiu ao público interagir diretamente com os coautores da obra, tornando o evento ainda mais especial.
“Eu sou do Rio Grande do Sul, e este é meu terceiro ano aqui. A gente ama participar, porque é um congresso que é muito coração. Aprendemos muito, conhecemos muitas pessoas”, expressou uma das congressistas Monica Vagliati.
Já para Mylenna Bihren, que veio do Rio de Janeiro para o evento, “o congresso é maravilhoso, afetuoso e de muitas trocas. A gente fica muito feliz em poder participar e reunir tanta gente de tantos lugares”.
O sucesso do 3° Congresso de Orientação Familiar reafirma a importância de eventos como este para a disseminação de informações valiosas e a promoção de um diálogo aberto sobre os desafios e as soluções na educação e orientação familiar. A expectativa para as próximas edições já é grande, consolidando o congresso como um marco no calendário de eventos sobre orientação familiar no Brasil.
Atração é considerada uma herança ambiental de valor imensurável para o destino e o mundo
A Ilha da Madeira é um destino português famoso por sua natureza exuberante, com vegetação exótica e colorida e paisagens dramáticas, que incluem penhascos debruçados sobre o mar, jardins com flores únicas e, em especial, uma floresta de conto de fadas que mais parece cenário de filme: a Floresta Laurissilva – que, em 2024, comemora 25 anos listada como Patrimônio Mundial da Unesco.
Considerada uma herança ambiental de valor imensurável, esta floresta de cerca de 20 milhões de anos está presente em uma porção pequena e privilegiada do globo: a Macaronésia, região onde se encontram os arquipélagos Madeira, Açores, Canárias e Cabo Verde. No entanto, é na Madeira que fica a maior e mais bem conservada extensão deste ecossistema, somando cerca de 15 mil hectares que correspondem a 20% do território da ilha.
Esta floresta úmida subtropical é composta majoritariamente por espécies endêmicas da Macaronésia, com destaque para as árvores centenárias, em especial da família das lauráceas (às quais a Laurissilva deve o seu nome) que são frondosas e imponentes, como o loureiro, o til, o barbusano e o vinhático. Como é um ecossistema úmido, mesmo os troncos das árvores são cobertos por musgo, o que deixa a floresta ainda mais verde. Complementando o visual grandioso estão orquídeas da serra, gerânios cor-de-rosa e os belíssimos massarocos, que colorem o cenário de violeta.
E os visitantes podem conferir toda essa beleza natural de perto em alguns trechos da floresta, percorrendo veredas e levadas que cruzam esta enorme mancha verde no território madeirense. Vale ressaltar que as levadas da Madeira integram a Lista Indicativa de Portugal a Patrimônio Mundial desde 2017 e, em 2023 se tornaram candidatas oficiais ao Patrimônio Mundial da Unesco.
As levadas representam um antigo sistema de canais de irrigação, construídos há mais de 400 anos, que levam água da parte norte da ilha para a região sul, somando mais de 200 levadas ao longo de cerca de 3 mil quilômetros. Existem percursos para todos os gostos e todos os ritmos. Assim, qualquer pessoa, de qualquer idade, pode explorar as veredas e as levadas da Madeira. São dezenas de percursos e incontáveis cenários para apreciar em caminhadas e outras atividades pela Floresta Laurissilva.
Entre as possibilidades estão a Levada dos Cedros, com 7,2 quilômetros de extensão, o Caminho do Norte, com 3,2 quilômetros e uma belíssima vegetação, e a vereda das Funduras, com 8,7 quilômetros e uma vista arrebatadora oferecida pelo Mirante da Portela logo no início. Outro ponto que mais parece uma floresta de contos de fadas é a Vereda do Fanal, uma trilha que percorre trechos da ilha que estão acima de 1,1 mil metros de altitude, o que significa que a área constantemente se cobre com neblina, dando um ar mágico ao local, onde há também tis centenários e magníficos, árvores endêmicas da laurissilva da Macaronésia.
Sobre a Ilha da Madeira
Considerado o melhor destino insular do mundo, a Madeira é um pequeno paraíso português situado em meio à imensidão do Oceano Atlântico. De origem vulcânica, sua localização privilegiada proporciona clima ameno e mar com temperatura agradável o ano inteiro, além de impressionantes cenários de montanhas, vales e penhascos, todos cobertos pela exuberante vegetação Laurissilva, nomeada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. O arquipélago é formado por um conjunto de ilhas, sendo Madeira e Porto Santo as principais e únicas habitadas. Há excelentes opções em balneários, monumentos históricos e ótimos hotéis e restaurantes, onde se pode provar a deliciosa gastronomia e os premiados vinhos madeirenses. Para mais informações acesse www.madeiraallyear.com.
A Associação das Empresas do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (AECIPP) realiza nesta terça-feira (28), a partir das 9 horas, no Auditório do Bloco de Utilidades e Serviços (BUS) do Porto do Pecém, a 15ª edição do Projeto Sinergia. O evento tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável e a colaboração entre as empresas associadas, proporcionando uma oportunidade para fortalecer a interação, a troca de conhecimentos e a criação de novas parcerias.
“O Projeto Sinergia é o carro-chefe da nossa associação, representando um momento de conexão, colaboração e impulso ao desenvolvimento sustentável do Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Hoje, mais do que nunca, reconhecemos a importância do Sinergia como uma poderosa ferramenta para impulsionar o crescimento econômico e social de nossa região,” afirma Eduardo Amaral, presidente da AECIPP.
A edição contará com as seguintes palestras: “A Importância da ZPE Ceará no Desenvolvimento Social e Econômico no Estado”, com o diretor-presidente da ZPE Ceará, Hélio Leitão; “Soluções de AI e IoT para Indústrias”, com o CEO da Orbiseg Soluções Inteligentes, Daniel Machado. Além disso, um representante da Unimed falará sobre o Hospital Pecém.
Ainda segundo Eduardo Amaral, o Projeto Sinergia oferece às empresas associadas a oportunidade de destacar suas oportunidades, especialistas e visão para o futuro, transformando ideias em ações concretas e fortalecendo parcerias para enfrentar os desafios do mercado. O evento é restrito para associados mediante inscrição obrigatória.
Nova obra da filósofa brasileira Lúcia Helena Galvão apresenta o texto da peça teatral que já emocionou 50 mil espectadores
A filósofa, escritora e poetisa Lúcia Helena Galvão lança pela Hanoi Editora seu novo livro Helena Blavatsky, a Voz do Silêncio. A obra apresenta o texto da peça teatral de sucesso de mesmo nome que roda o Brasil desde 2019 e já emocionou mais de 50 mil espectadores.
Helena Blavatsky é uma das figuras mais notáveis do século XIX. Nascida em 1831, na Rússia, a pensadora viajou pelo mundo em busca de conhecimentos antigos acumulando uma vasta gama de experiências e influências culturais.
Suas ideias influenciaram uma ampla gama de personalidades notáveis, incluindo cientistas como Albert Einstein e Thomas Edison, escritores como James Joyce e Fernando Pessoa, artistas como Mondrian e Gauguin, e músicos como Mahler e Jean Sibelius.
O monólogo de Lúcia Helena Galvão, interpretado por Beth Zalcman e dirigido por Luiz Antônio Rocha, foi o primeiro dos escritos teatrais da autora, é situado no último dia de vida de Blavatsky e explora as vivências que moldaram sua abordagem filosófica integrativa e visionária. Sozinha em um quarto frio na cidade de Londres, ela revisita memórias e examina o vasto conhecimento adquirido a partir das experiências com diferentes povos e perspectivas.
Como uma mulher vivendo em um tempo em que as portas se fechavam por completo diante do sexo feminino, dispondo de meios de transporte precários e uma constituição física que não me concedia grande resistência, sempre mais corpulenta do que qualquer aventureiro ousaria ser, perambulei pelo mundo, sob a orientação dos meus mestres, rastreando as pegadas de sabedoria espalhadas do outro lado do tempo ou do espaço.
(Helena Blavatsky, a voz do silêncio, pg. 26)
Resgatando a influência das sabedorias orientais sobre suas crenças, a narrativa destaca ainda a ligação da intelectual com a Índia e o encontro com Gandhi. Nessa jornada solitária, Blavatsky reconhece a força do próprio comprometimento com sua missão e se depara com as consequências das escolhas que fez.
Ao reapresentar os conceitos dessa voz poderosa da filosofia para novos públicos, Helena Blavatsky, a voz do silêncio possibilita uma compreensão mais profunda da existência humana e do universo. Nesse lançamento, Lúcia Helena Galvão faz mais do que um simples registro histórico. Ela proporciona uma jornada de descobertas e autoconsciência, guiada pelas palavras de uma das sábias mais influentes da história.
Ficha técnica
Livro: Helena Blavatsky, a voz do silêncio
Autoria: Lúcia Helena Galvão
Editora: Hanoi Editora
ISBN/ASIN: 978-65-80173-10-5
Páginas: 78
Preço: R$ 40,00
Onde encontrar: Hanoi Editora
Sobre a autora
Lúcia Helena Galvão é filósofa, professora, escritora, poetisa, palestrante e voluntária há mais de 35 anos na organização internacional Nova Acrópole. É mãe e amiga de Bárbara e Isabella, com quem compartilha a paixão pela Filosofia. Os temas de que trata levam os estudos filosóficos a patamares práticos e aplicáveis, criando pontes entre antigos conhecimentos e a atualidade. Suas palestras no YouTube, no canal “Nova Acrópole Brasil” e na plataforma de streaming AcrópolePlay já alcançaram mais de 144 milhões de visualizações. É autora de 12 livros e, em 2020, estreou como escritora de Blavatsky, a Voz do Silêncio, que recebeu o Prêmio Cenym de melhor atriz. Também escreveu o roteiro da peça “O Profeta”, baseada na obra de Khalil Gibran.
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Sobre a editora
Ideias fundamentais encontram elos que as sustentam através dos tempos. A Hanoi Editora, fundada em 2017, tem como missão fortalecer esses elos que promovem o encontro entre autores, livros e leitores. Com abordagem fundamentada no respeito, transparência e senso de pertencimento, oferece suporte a autores, sejam novos ou já reconhecidos. Tem como visão proporcionar títulos de alto valor nas áreas de filosofia, artes, espiritualidade e desenvolvimento pessoal, promovendo a reflexão ativa em um mundo em constante transformação, impulsionando a humanidade a atingir seu potencial máximo.
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As vagas são destinadas aos estudantes dos níveis médio, técnico e superior e as bolsas-auxílio chegam até R$1.100
A Caixa Econômica Federal e o Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, maior ONG de empregabilidade jovem da América Latina, abriram um novo processo seletivo para estagiários dos cursos superior, médio e técnico em diversas cidades do Brasil. As inscrições podem ser feitas até dia 07/06 no link: https://pp.ciee.org.br/vitrine/12247/detalhe e são destinadas aos cursos de Ensino Médio, Técnico em Administração, Técnico em Comércio, Técnico em Contabilidade, superior em Arquitetura e Urbanismo, Ciências Sociais, Ciências Políticas, Direito, entre muitos outros.
Há vagas nos Estados de: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia e Roraima.
Os candidatos aprovados e contratados para vagas de Ensino Médio e Técnico receberão bolsa-auxílio de R$500,00 para a carga horária de 20h semanais. Para ensino superior, a bolsa-auxílio corresponde a R$ 880,00 para 4 horas por dia ou 20 horas por semana (apenas nas localidades onde há essa obrigatoriedade por Lei/Decreto) e R$ 1.100,00 para 5 horas por dia ou 25 horas por semana. Os estudantes também receberão auxílio-transporte de R$ 130,00 por mês.
O Encontro Mulheres do Agro será uma das atrações centrais do PEC Nordeste deste ano, prometendo reunir uma quantidade significativa de participantes. Prevê-se que mais de 1 mil pessoas participem desta edição, marcando um aumento notável em relação ao evento anterior, que contou com um terço desse número. Agendado para o sábado, dia 8 de junho, o encontro ocorrerá no encerramento do PEC Nordeste 2024, programado para iniciar em 6 de junho, no Centro de Eventos do Ceará.
A programação incluirá palestrantes de diversos setores do agronegócio, além da presença confirmada do ex-ministro da agricultura, Roberto Rodrigues.
Amílcar Silveira, da Federação da Agricultura e Pecuária (Faec), destaca o crescente papel das mulheres no cenário agrícola cearense. “A presença feminina tem se fortalecido significativamente na agricultura, pecuária, carcinicultura e avicultura do Ceará”, afirma. “Na Faec, observamos mulheres assumindo liderança e protagonismo em diversos programas e serviços da entidade.”
Além do Encontro Mulheres do Agro, o PEC Nordeste 2024 promete quebrar recordes em diversos aspectos. Desde a previsão de público até a ocupação do espaço no Centro de Eventos, que abrangerá toda a área, incluindo os dois pisos dos pavilhões Leste e Oeste, assim como o número de empresas expositoras, tanto nacionais quanto estrangeiras, e a diversidade de palestrantes.
A tradicional Coroação de Nossa Senhora, que acontece anualmente em Canindé, no Ceará, deve atrair cerca de 250 mil pessoas este ano. De acordo com a tradição católica, o coroamento de Maria como soberana dos céus e da terra, acontece sempre no último sábado do mês de maio. Em 2024, esta edição acontece no dia 25, na Praça dos Romeiros.
Para acolher os visitantes no período, a prefeitura de Canindé vai ampliar os serviços de saúde e limpeza pública, reforçar melhorias na infraestrutura do corredor religioso e, especialmente, dos serviços de “operação especiais”, realizados pelos agentes da Guarda Civil Municipal, Guarda Cidadã e Jovem Guarda Cidadã.
“A Coroação de Nossa Senhora é um dos principais eventos do nosso calendário turístico e religioso. É uma oportunidade para os fiéis demonstrarem sua fé e devoção à Nossa Senhora. Além disso, o evento gera renda e emprego para o município, movimentando a economia local”, destaca a prefeita do município, Rozário Ximenes.
O Mês Mariano é organizado pelo Santuário de São Francisco das Chagas de Canindé, e é considerado o segundo ciclo de romaria na cidade, fomentado pela força da fé e do turismo religioso.
“É um período especial para os canindeenses que arrumam seus altares, decoram as ruas e se preparam para a Coroação de Nossa Senhora”, reforça Rozário Ximenes.
As festividades acontecem de 1° a 31 de maio na igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, com celebrações em louvor à Virgem Maria.